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Cotidiano

Cresce o número de presos que estudam e trabalham no Acre

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Departamento Penitenciário Nacional (Depen) lança o novo Levantamento de Informações Penitenciárias com dados de dezembro de 2021 do sistema penitenciário brasileiro. Segundo o Depen, dos 5.830 presos, 982 tinham algum trabalho. Esse número representa 16,84% da população carcerária e um crescimento de 144% em comparação a 2020, quando 401 presos estavam trabalhando.

Os presídios de Rio Branco reuniam o maior contingente e Sena Madureira, o menor.

O número de presos trabalhando havia caído com a chegada da pandemia da Covid-19 mas já em 2021 começou a recuperar.

No País, o número de presos que trabalham aumentou quase 23% dentro das unidades prisionais, passando de 105.140 em dezembro de 2020 para 129.133 em dezembro de 2021. O estado do Amapá foi o que apresentou maior crescimento na quantidade de custodiados em atividades laborais com aumento de 572%, seguido pelo Ceará 257% e Sergipe 249%.

“A gente percebe esse crescimento. Foi diante da pandemia que estreitamos parcerias com as instituições. Na pandemia foram criadas frentes de trabalho tomando as precações sanitárias e o trabalho tem sido fomentado com as parcerias, sejam elas públicas ou privadas”, disse Glauber Feitoza, presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen).

Ele citou frentes de trabalho criadas na pandemia nas reformas do Into com o advento do Hospital de Campanha contra a Covid-19, entre outras organizadas com parceiros institucionais.

O maior destaque desse levantamento é para o aumento de presos em atividades educacionais. Nos presídios brasileiros houve aumento de 99 % na quantidade total de atividades educacionais realizadas pelos custodiados nas unidades prisionais do sistema prisional brasileiro: de 166.324 em dezembro/2020 para 330.405 em dezembro/2021.

O Estado do Maranhão mostrou um crescimento de 521% na quantidade de apenados envolvidos nesta temática, seguido pelo Rio Grande do Sul (347%) e Piauí (232%).

No Acre, os números melhoraram mas ainda estão entre os menores da Amazônia: 36,40% dos presos estudam, pouco mais que em Roraima, onde está o menor contingente de detentos em escola.

No Acre, são 2.122 em atividade educacional. A maioria, 1.241 detentos, cursam atividades complementares; 284 estão em cursos profissionalizantes; 49 estão no ensino médio e 6 são universitários.

A remição da pena pelo estudo e esporte atende a 382 presos no Acre.

O crescimento do número de presos estudando faz parte do planejamento estratégico do Depen e, para cumprimento das metas e objetivos, o Departamento possui dentro da Diretoria de Políticas Penitenciárias, a Coordenação de Educação, Esporte e Cultura, para apoiar as Secretarias de Administração Penitenciárias Estaduais e Distrital no desenvolvimento de projetos.

Além disso, o Depen, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, ajudou na construção dos Planos Estaduais de Educação de todos os Estados. Os Planos Estaduais de Educação para pessoas privadas de liberdade e egressos são documentos de planejamento da condução da política de educação no contexto prisional, com estabelecimento de metas e indicadores nos eixos educação formal e alfabetização, educação não formal; Exames Nacionais de Educação; qualificação profissional e estrutura física e capacitação de profissional (docentes e servidores penais).

Além disso, em 2021, o Depen e o Conselho Nacional de Justiça lançaram, durante a programação da 2ª Jornada de Leitura no Cárcere, a Nota Técnica (NT) nº 72, que versa sobre procedimentos de fomento à leitura, à cultura e ao esporte nas unidades prisionais de todo o país.

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Galvez vence Santa Cruz-AC e conquista o título do Acreano Sub-20 pela quarta vez

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Foto: Arquivo pessoal/Manoel Façanha

O Galvez conquistou na noite desta segunda-feira (28) o título do Campeonato Acreano Sub-20 de 2025. Na decisão realizada na Arena da Floresta, em Rio Branco, o Imperador venceu o Santa Cruz-AC por 2 a 1 e se consagrou campeão pela quarta vez, consolidando-se como o maior vencedor da categoria.

Apesar da invencibilidade do Santa Cruz-AC, que chegou à final com 100% de aproveitamento em 12 jogos, o Galvez impôs seu ritmo desde o início. Erick abriu o placar logo aos três minutos de jogo, e Lucas Monteiro ampliou nos acréscimos do primeiro tempo. Na etapa final, o Santinha ainda descontou com Lucas, já nos acréscimos, mas não conseguiu evitar a derrota.

Com o título, o Galvez assegura vaga na Copa São Paulo de Futebol Júnior e na Copa do Brasil Sub-20 de 2026.

A campanha do Imperador terminou com 13 jogos disputados, somando oito vitórias, três empates e duas derrotas. O time marcou 25 gols e sofreu 15.

Com informações do GE-AC

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Kikão do Bebê é sucesso cinco anos consecutivos na Expoacre; nos 50 anos da feira, o famoso pão com linguiça está melhor ainda

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O Kikão do Bebê é uma das barracas mais sedutoras dentre as que oferecem lanches mais rápidos dentro do Parque de Exposições, onde acontece a 50° edição da Expoacre. Ainda pouco conhecido no Acre, o Kikão é uma versão do cachorro-quente com mais picância, uso de mais molhos e um tipo de linguiça inteira.
Trazido pro Acre pelo designer Vilandro de Castro Soares, o ‘Bebê Bolsonaro’, como gosta de ser chamado, um manauara que escolheu aqui pra viver desde 1986, o Kikão começou a fazer sucesso na capital amazonense nos anos 1970. Com uso de queijo parmesão, ervas finas e molhos a escolha do consumidor, é um canapé desejado na feira. “Estamos vendendo mais de 500 por noite”, garante o investidor Bebê
Bebê conta com o auxílio de suas pessoas para atender com muita educação a clientela, um delas sua esposa, a Dora, servidora pública aposentada que aproveita eventos especiais para ajudar o parceiro a oferecer aos acreanos uma comida do Amazonas que já é também acreana, o Kikão.

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Promovendo inclusão: Prefeitura de Rio Branco e TRE-AC lançam projeto “Eleitor Alfabetizado”: “Dignidade, cidadania e esperança a quem mais precisa”

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O lançamento aconteceu nesta segunda-feira, 28, durante um encontro do prefeito Tião Bocalom, com o presidente do TRE-AC, desembargador Júnior Alberto

A Prefeitura de Rio Branco e o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) firmaram, nesta segunda-feira (28), uma parceria para executar o “Projeto Eleitor Alfabetizado – Formando Cidadãos, Transformando a Sociedade”. A iniciativa visa alfabetizar jovens e adultos que ainda não sabem ler e escrever, promovendo inclusão social e fortalecendo a democracia por meio da qualificação do voto.

A solenidade de assinatura do termo de cooperação ocorreu na sede do TRE-AC, com a presença do prefeito Tião Bocalom e do presidente do Tribunal, desembargador Júnior Alberto. O objetivo central do projeto é permitir que eleitores analfabetos tenham acesso ao conhecimento necessário para compreender propostas eleitorais, participar de decisões políticas e exercer o direito de votar de forma consciente.

Para o prefeito Tião Bocalom, que também é professor, o projeto representa muito mais do que um avanço educacional. Foto: cedida 

“Minha mãe foi alfabetizada aos 55 anos e sempre dizia: ‘agora estou enxergando, porque antes não era possível, eu era cega’. O eleitor é da mesma forma. Como é que ele vai escolher o seu representante se não consegue ler uma proposta do candidato? Por isso, esse trabalho é fundamental. Por meio da busca ativa, vamos até essas pessoas levando dignidade e direito, para que elas possam escolher bem os seus representantes”, destacou o prefeito.

Analfabetismo e exclusão

De acordo com dados do Cadastro Nacional de Eleitores, o Acre possui atualmente 45.168 eleitores analfabetos. Somente na capital, Rio Branco, são 9.523 pessoas aptas a votar, mas que não dominam a leitura e a escrita. Esses números revelam um quadro preocupante de exclusão social e política.

Veja vídeo:

Para o TRE-AC, o analfabetismo representa uma das mais sérias barreiras à cidadania plena. O desembargador Júnior Alberto explicou que a Justiça Eleitoral já possui mapeamento dos eleitores analfabetos, e essa base de dados será usada para formar as turmas do projeto, com apoio da prefeitura na disponibilização de espaços e professores.

“A Justiça Eleitoral possui a identificação no cadastro de quais são os eleitores que estão nessa situação. Encaminhamos o projeto e as relações para a Prefeitura, que vai atuar na implementação das turmas de alfabetização”, explicou o magistrado.

Iniciativa conjunta busca garantir cidadania e inclusão política por meio do Projeto Eleitor Alfabetizado. Foto: cedida 

Educação como base da democracia

A alfabetização de adultos tem impacto direto na construção de uma sociedade mais justa. Além de ampliar as oportunidades no mercado de trabalho e melhorar a qualidade de vida, o acesso à educação permite que os cidadãos participem ativamente das decisões políticas e sociais.

O analfabetismo, por outro lado, restringe o exercício da cidadania, dificulta o acesso a direitos básicos e intensifica a desigualdade. Segundo especialistas, eleitores que não sabem ler nem escrever tornam-se vulneráveis a manipulações e têm sua autonomia política comprometida.

O projeto Eleitor Alfabetizado surge, assim, como um exemplo de responsabilidade cidadã da Justiça Eleitoral e do poder público municipal, promovendo não apenas a educação formal, mas também a conscientização política dos participantes.

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