Cotidiano
Corregedoria diz que houve denunciação caluniosa contra delegado exonerado por suposto esquema de ‘rachadinha’
A investigação realizada pela (PCAC) se deu após chegar ao Ministério Público Estadual (MPE) a informação de que dois servidores estariam repassando parte de seus proventos a esposa do ex-delegado geral da PC, exonerado no último dia (24) pelo governador Gladson Cameli.
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A saída do ex-delegado geral, Henrique Maciel, pode ter sido motivada por questões políticas e não pela polêmica acusação de “rachadinha” envolvendo servidores da Polícia Civil.
O jornal ac24horas.com teve acesso, com exclusividade, ao inquérito policial aberto pela Corregedoria Geral de Polícia Civil (PCAC) que apura suposto esquema de “rachadinha”, denominada no âmbito jurídico como corrupção passiva.
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Ao que tudo indica, a denúncia pode se tratar de “fofoca” de corredor, ou melhor dizendo: falso testemunho e denunciação caluniosa.
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A investigação realizada pela Corregedoria Geral de Polícia Civil (PCAC) se deu após chegar ao Ministério Público Estadual (MPE) a A informação de que dois servidores estariam repassando parte de seus proventos a esposa do ex-delegado geral da PC, Henrique Maciel, exonerado nesta sexta-feira (24) pelo governador Gladson Cameli.
Em depoimento, o policial Fabio Alexandre Bezerra da Silva, no dia 13 de novembro de 2019, afirmou que o policial José Raimundo teria falado, em certa ocasião, que “entregaria parte de seu salário para uma pessoa”, porém não teria citado nomes.
José Raimundo foi um dos citados em denúncia no MPE na qual ‘rachava’ o seu salário com o então diretor-geral, Henrique Maciel. A fala de Raimundo teria sido presenciada por outros três agentes: Felipe Tomas, o administrativo Denison e o policial Marcos Fábio, que negaram ter ouvido tal declaração em depoimento à Corregedoria.
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Após analisar os depoimentos, o Corregedor-Geral da Polícia Civil, Thiago Fernandes Duarte, concluiu que não houve nenhum indício da prática de corrupção no âmbito da Polícia Civil.
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“Pelo contrário, entendo haver indícios da prática dos crimes de falso testemunho e denunciação caluniosa por parte do agente de polícia civil Fábio Alexandre, que possivelmente tenha agido desta forma na intenção de prejudicar o senhor José Raimundo, já que também restou comprovado uma desavença entre eles. Não é razoável, tampouco eficiente, dar continuidade em uma investigação que aponta indícios de uma denunciação caluniosa, o que deverá ser rigorosamente investigado, e deixar de investigar vários outros procedimentos que, de fato, merecem uma maior atenção por parte desta Casa Correcional”, afirmou em decisão da Corregedoria.
Por fim, o Corregedor Geral sugeriu aos representante do Ministério Público e do Poder Judiciário o arquivamento e determinou o envio dos autos ao Judiciário para adoção das medidas legais cabíveis. Segundo as leis brasileiras, configura crime de denunciação caluniosa imputar a inocente a prática de crime, previsto no art. 340 do Código Penal.
Como foi antecipou durante a semana passada, Henrique Maciel era uma espécie de peixe fora d’água dentro do sistema público de segurança. Indicado pelo vice-governador Major Rocha, que vem perdendo espaço dentro do governo, o delegado vinha sofrendo uma série de iniciativas de fogo-amigo. Supostamente ele estaria em uma cabo de guerra com o secretário de segurança, coronel Paulo César, e também nunca foi bem quisto pelos seus colegas delegados. Maciel, dentro da polícia, era considerado um policial do “baixo clero” e sua indicação ao cargo de chefe de polícia teria despertado a ira dos colegas de farda.
Acesse o relatório da Corregedoria da Polícia Civil
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Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
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Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
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