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Contrato de seguro com a Telexfree é falso, afirma Mapfre

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Seguradora afirma que vai ‘tomar as medidas cabíveis’ contra uso indevido de sua marca

Vitor Sorano – iG São Paulo

Costa, sócio da Telexfree, mostra suposto contrato com a Mapfre em vídeo divulgado na internet - Reprodução

Costa, sócio da Telexfree, mostra suposto contrato com a Mapfre em vídeo divulgado na internet – Reprodução

A Telexfree não tem um contrato de seguro com a Mapfre, informou nesta segunda-feira (24) a seguradora ao  iG , que promete tomar as “medidas cabíveis” pelo uso indevido de sua marca.

O suposto acordo havia sido divulgado na sexta-feira (21) por um dos donos da Telexfree, Carlos Costa, depois que a empresa foi impedida pela Justiça do Acre de fazer pagamentos ao seus divulgadores e de cadastrar novos aderentes . O Ministério Público do Acre argumenta que o sistema é uma pirâmide financeira.

“A Mapfre Seguros informa que não tem nenhum tipo de relação comercial ou de parceria com as empresas Telexfree e Ympactus Comercial Ltda [ razão social da Telexfree ]”, diz nota da companhia. “A veiculação de informações que está sugerindo vínculo contratual de uma das Seguradoras do Grupo com essas empresas não é verídica.”

Leia também: As pessoas confundem revenda com pirâmide, diz diretor da Telexfree

Em vídeo divulgado na sexta-feira (21) na internet, o sócio da Telexfree Carlos Costa apresenta um papel com o logotipo da Mapfre e diz que o contrato “já foi aceito”.

“O seu negócio vai ser assegurado. Você qué e 100% Telexfree também será 100% seguro”, diz Costa.

A Mapfre, porém, argumenta não ter aceito a proposta de seguro feita pela Telexfre. A seguradora sequer trabalha com o tipo de garantia buscado pela empresa de Costa.

“Houve apenas o recebimento de documentos para estudo de proposta de seguro, que não foi efetivada”, diz a nota da companhia. “Ressaltamos ainda que não existe no portfólio de Seguro Garantia da Mapfre produto que assegure a empresa [ Telexfree ], nas condições divulgadas.”

Garantia de idoneidade

O susposto contrato com a Mapfre foi apresentado por Costa como garantia de idoneidade da Telexfree, num momento em que suas atividades foram suspensas pela Justiça pela suspeita de se tratar de uma pirâmide financeira. O Tribunal de Justiça do Acre deve decidir nesta segunda-feira (24) se mantém ou não o bloqueio .

“Você acha que a Mapfre faria o seguro de algo que não fosse 100% legal?”, diz Costa, no vídeo. “Claro que não. Então tá aqui para que você veja. Pessoal, é a legalidade da nossa empresa.”

Procurados, Costa e seu advogado, Horst Fuchs, não atenderam às ligações.

Leia abaixo a íntegra da nota da Mapfre.

“A Mapfre Seguros informa que não tem nenhum tipo de relação comercial ou de parceria com as empresas Telexfree e Ympactus Comercial Ltda.

A veiculação de informações que está sugerindo vínculo contratual de uma das Seguradoras do Grupo com essas empresas não é verídica. Houve apenas o recebimento de documentos para estudo de proposta de seguro, que não foi efetivada.

A Mapfre Seguros informa ainda que tomará as medidas legais cabíveis pelo uso indevido de sua marca e por todos os danos eventualmente ocasionados.

Ressaltamos ainda que não existe no portfólio de Seguro Garantia da Mapfre produto que assegure a empresa, nas condições divulgadas.

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Homem mata a própria mãe a golpes de foice no Pará após discussão familiar

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Crime brutal ocorreu na zona rural de Novo Repartimento; agressor foi contido por moradores após tentativa de fuga

Um crime brutal chocou a zona rural de Novo Repartimento, no sudeste do Pará, na manhã desta quinta-feira (5). Antônio Santos da Paz foi preso após matar a própria mãe, Lourença da Conceição, com golpes de foice dentro da casa da família.

De acordo com informações da Polícia Militar, o crime ocorreu após uma discussão entre Antônio e sua companheira. Ao tentar intervir na briga, a mãe do suspeito teria atingido o filho com um cabo de vassoura. Enfurecido, ele saiu do local, pegou uma foice e, ao perceber que Lourença havia trancado a porta da casa para se proteger, arrombou o imóvel e a atacou violentamente.

Lourença chegou a ser socorrida por familiares, mas não resistiu aos ferimentos. Após o crime, Antônio tentou fugir, mas foi alcançado por moradores da comunidade, que o agrediram, o imobilizaram e o mantiveram amarrado até a chegada da polícia.

Testemunhas relataram que as brigas entre mãe e filho eram recorrentes, especialmente devido ao consumo excessivo de álcool por parte de Antônio, hábito frequentemente repreendido por Lourença.

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso. Testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias e o histórico de violência familiar será apurado.

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Bocalom destaca importância do 1º Encontro de Vereadores do Acre como marco na política municipal

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Prefeito de Rio Branco, com trajetória iniciada no legislativo, apoia iniciativa que reuniu 190 edis de todos os municípios acreanos

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, que iniciou sua trajetória política como vereador, parabenizou o Governo do Acre pela iniciativa. Foto: cedida 

O prefeito Tião Bocalom trouxe sua experiência como ex-vereador para enriquecer o debate durante o 1º Encontro de Vereadores do Acre, realizado nesta quinta-feira (5) em Rio Branco. O evento, organizado pela Secretaria de Estado de Governo (Segov), reuniu parlamentares dos 22 municípios acreanos em um dia dedicado ao fortalecimento dos legislativos municipais.

O simpósio reuniu mais de 220 vereadores, com o objetivo principal de promover o diálogo entre o legislativo municipal e o poder estadual, visando a construção de políticas públicas unificadas para o desenvolvimento regional e com palestras ministradas por especialistas e secretários de Estado, voltadas para os parlamentares municipais.

“Muitas vezes o legislativo municipal é esquecido, mas ele é fundamental para o desenvolvimento”, destacou o gestor municipal.

Com conhecimento de causa, Bocalom elogiou a iniciativa:
  • Reconhecimento histórico: “O legislativo municipal é fundamental, mas muitas vezes esquecido”

  • Impacto regional: Evento promoveu alinhamento para políticas públicas unificadas

  • Capacitação qualificada: Vereadores participaram de palestras com especialistas e secretários estaduais

“Esta iniciativa do Governo do Estado é um passo importante e deve se repetir anualmente”, defendeu o prefeito, destacando o valor estratégico da integração entre os poderes municipais e estadual para o desenvolvimento do Acre. O encontro estabeleceu um novo patamar de diálogo político no estado, com participação recorde de representantes municipais.

Veja vídeo assessoria:

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Justiça absolve piloto e copiloto que transportavam 400 kg de cocaína em avião após considerar abordagem irregular

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Wesley Evangelista Lopes e Alexandre Roberto Borges foram presos no dia 16 de dezembro de 2024, após o pouso no aeroporto de Penápolis (SP). Reportagem teve acesso à sentença da Justiça de Araçatuba, nesta quinta-feira (5)

Piloto e copiloto são presos suspeitos de transportar cocaína em avião em Penápolis. Foto: Polícia Militar/Divulgação

A Justiça Federal absolveu um piloto e copiloto, que transportavam mais de 400 quilos de pasta base de cocaína dentro de um avião monomotor no dia 16 de dezembro de 2024, em Penápolis (SP), após considerar que a abordagem feita pelos policiais foi irregular.

Wesley Evangelista Lopes e Alexandre Roberto Borges foram presos após serem abordados ao final do voo, que foi monitorado pela equipe da Polícia Militar.

A reportagem teve acesso nesta quinta-feira (5) à sentença da Justiça de Araçatuba (SP). No documento, o juiz Luciano Silva escreve que não há justificativa para a abordagem, uma vez que os dados obtidos para a prisão em flagrante não foram esclarecidos.

Conforme o juiz, os policiais deixaram de “explicar como obtiveram as informações que justificaram a operação, prejudicando a compreensão da defesa, o que fez com que, somente a prisão sem a fundada suspeita originasse a nulidade”.

Ainda com base no documento, a Justiça cita haver dúvidas sobre a existência de suspeitas prévias para a busca, além de escrever que não há como saber como foi feito o monitoramento e a descoberta dos planos de voo.

Em caso de condenação, o juiz comenta que estaria se baseando em um ato de fé, sem possibilidade de defesa efetiva. Conforme a sentença, a condenação não deve ser aplicada uma vez que há apenas depoimentos de testemunhas que presenciaram a apreensão da droga, mas que não sabiam a origem.

“Um relatório vago, dúbio, confeccionado a posteriori, que justifica uma investigação sem encadeamento formal, sem qualquer embasamento em documentos presentes nos autos, e que não permite qualquer sindicabilidade ou defesa, não pode ser tomado como uma verdade absoluta”, escreveu o juiz.

Com a sentença, o juiz revogou a prisão preventiva dos homens, determinando a liberdade deles.

Em nota, o advogado de defesa dos homens, Maycon Zuliani Mazziero e Alison Conceição da Silva, informou que não se pode admitir uma condenação baseada em operação policial cuja origem da informação não foi esclarecida no processo e sem que houvesse registro formal da abordagem.

Prisão

Wesley Lopes, que pilotava a aeronave, teve o nome incluído na lista da Organização Internacional e Polícia Criminal (Interpol) e foi preso na cidade de Prado, no sul da Bahia, em 31 de agosto de 2019, conforme informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) divulgadas à época. Ele ficou preso por quatro anos. Depois, também se envolveu em um acidente aéreo no Acre.

Segundo a PM, a abordagem ocorreu ao final do voo, que foi monitorado pela equipe. Ao realizar o pouso no aeroporto de Penápolis, Wesley foi surpreendido pela equipe do helicóptero Águia, que auxiliou na operação até a chegada das equipes da Polícia Rodoviária e da Polícia Federal.

Durante a abordagem, o piloto foi questionado e confirmou que receberia dinheiro pelo transporte da droga. A aeronave saiu de Aquidauana (MS) e iria para Rio Claro (SP), segundo a polícia. Ela foi apreendida, junto aos demais equipamentos da tripulação. A droga pesada totalizou 435,86 quilos.

Conforme apurado pelo g1, o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) do avião estava dentro da data de validade, em situação normal com os registros e com autorização para voo noturno.

Ainda conforme a PM, o copiloto também possui antecedentes por pensão alimentícia. A ocorrência foi apresentada na Polícia Federal de Araçatuba (SP).

Wesley Lopes pilotava avião em Penápolis. Foto: Arquivo pessoal

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