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Confira a programação dos 62 anos de elevação do território do Acre a estado

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A partir das 16h tem início a solenidade de troca e hasteamento da bandeira acreana. Na sequência o receptivo das autoridades ocorre no Cine Teatro Recreio.

Catedral, casa do bispo, Palácio Rio Branco, Mini-Bar e benjamins na calçada da Av. Getúlio Vargas. Foto do álbum de Adízia Mesquita

 

Em comemoração aos 62 anos de elevação do território à categoria de estado, o governo do Acre está organizando uma grande celebração em Rio Branco. A solenidade alusiva será realizada neste sábado, 15, a partir das 16h, no Calçadão da Gameleira.

Considerando a luta de muitos, que garantiram a elevação do Acre à categoria de estado, o governador Gladson Cameli ressaltou a necessidade de relembrar e celebrar a elevação do território.

“O Acre se desenvolveu ao longo desses 62 anos, graças ao trabalho das gerações que contribuíram para a ocupação territorial e o desenvolvimento regional. E nesta comemoração, os acreanos são as estrelas da festa, pois, graças ao povo iremos celebrar esta importante conquista, que é o nosso amado estado do Acre. Por isso, convido a todos a participarem desse ato cívico de celebração e conquista”, destacou o chefe de Estado, Gladson Cameli.

Prédio onde funcionava o Antigo Banacre, famosa esquina da alegria – Foto: arquivo

Programação

A partir das 16h tem início a solenidade de troca e hasteamento da bandeira acreana. Na sequência o receptivo das autoridades ocorre no Cine Teatro Recreio.

A abertura conta com honras militares da Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC) e do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC). Após o hino brasileiro e a leitura de um texto referente ao Acre, lido por uma aluna do Colégio Militar, ocorre a substituição da Bandeira ao som do hino acreano. Em seguida, o público poderá assistir a um vídeo produzido pela Secretaria de Comunicação (Secom), em comemoração à data.

Já às 16h30 está previsto o início da solenidade de condecoração da Ordem da Estrela, que terá a leitura do Decreto N° 24 de 26 fevereiro de 1976, seguido das condecorações, entrega da insígnia, leitura do currículo do agraciado, assinatura do Livro de investidura, fotos oficiais e pronunciamentos dos representantes do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), da Assembleia Legislativa, do prefeito de Rio Branco e do governador.

Segurança

Para garantir a segurança dos cidadãos durante todo o evento cívico-militar, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) elaborou um protocolo de atuação das forças e funcionamento do trânsito que terá o policiamento ostensivo, e o policiamento de trânsito para garantir a trafegabilidade ao local.

O CBMAC também estará presente com guarnição de prevenção e equipes especializadas em atendimento pré-hospitalar, para uma resposta mais rápida em caso de necessidade de atendimento. As viaturas estarão posicionadas estrategicamente no local.

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STF decide descriminalizar porte de maconha para uso pessoal

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Os ministros, entretanto, ainda não especificaram a quantidade mínima que configure uso individual, o que será decidido nesta quarta-feira

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, nesta terça-feira (25), descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. Os ministros, entretanto, ainda não especificaram a quantidade mínima que será considerada uso individual, o que será decidido nesta quarta-feira (26). O caso tem repercussão geral, ou seja, a decisão do STF deve ser usada por outros tribunais em casos ligados ao tema.

O resultado é provisório e deve ter um fim nesta quarta. Ao fim da sessão, o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, afirmou que o STF entende que usar drogas é ruim e um ato ilícito sujeito a sanções.

A Corte analisou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei das Drogas (Lei 11.343/2006), que estabelece medidas para distinguir usuários de traficantes. Esta norma prevê penas alternativas, como serviços comunitários, advertência sobre os efeitos das drogas e participação em cursos educativos, para indivíduos que adquirem, transportam ou portam drogas para uso pessoal.

Embora a lei tenha abolido a pena de prisão, ainda mantém a criminalização, resultando na investigação policial e em processos judiciais contra os usuários de drogas, buscando a aplicação das penas alternativas. Em um caso específico sob julgamento, a defesa de um condenado solicita que o porte de maconha para uso pessoal não seja mais considerado crime. O acusado foi detido com três gramas da substância.

Na última quinta-feira (20), o ministro Dias Toffoli votou para manter a descriminalização do porte de drogas e apresentou uma nova corrente de voto. Para Toffoli, a lei é constitucional e deveria ter uma atuação mais administrativa de advertência e tratamento, não uma sanção penal. Ou seja, ele votou para manter a lei, mas entende que a norma não criminaliza.

Nesta terça, Toffoli pediu para fazer uma complementação ao voto e reiterou que vota pela constitucionalidade do artigo 28 da Lei de Drogas, mas que considera que desde sua concepção ele jamais penalizou o usuário ou o porte para consumo pessoal. O ministro esclareceu que, em 2007, uma decisão do Supremo Tribunal Federal entendeu que o artigo despenalizava (excluía pena, mas mantinha os efeitos criminais da sentença, como registro de antecedentes criminais).

O que o ministro Toffoli sugeriu é que o Supremo altere essa interpretação de 2007 para considerar que o artigo já descriminaliza e só traz medidas administrativas ou educativas, e que quem porta qualquer tipo de droga para consumo pessoal não pode ser considerado criminoso e isso não gera antecedente criminal. No voto, ele faz uma explicação sobre despenalização, descriminalização e legalização. E defende a participação ativa do Congresso nas medidas sobre esse tema.

No caso concreto, ele nega o recurso, mas considera que a condenação não gerou efeitos penais (nenhum antecedente criminal ou nada do tipo). A tese proposta também mantém a validade da lei, mas reconhece que as medidas previstas ali não geram efeitos penais. Em sua explicação, Toffoli diz que seu voto abrange todas as drogas.

Logo depois, o ministro Luiz Fux votou para descriminalizar, exatamente como votou o ministro Toffoli. A ministra Cármen Lúcia, última a votar, também entendeu pela descriminalização.

Os ministros que votaram a favor da descriminalização da maconha foram Gilmar Mendes (relator), Edson Fachin, Luís Roberto Barroso (presidente da Corte), Alexandre de Moraes, Rosa Weber (aposentada), Dias Toffoli, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Já os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Nunes Marques votaram contra descriminalizar. Ainda faltam votar os ministros Luiz Fux e Cármen Lúcia.

Sobre a quantidade, que será discutida para entrar em um consenso, os ministros Gilmar Mendes, Luís Barroso Barroso, Alexandre de Moraes e Rosa Weber fixam que porte para uso é até 60 gramas ou seis plantas fêmeas. A ministra Cármen concorda com a gramatura até o Legislador decidir.

Os ministros Nunes Marques e Cristiano Zanin fixam que porte é 25 gramas ou seis plantas fêmeas e podem subir para 40 gramas. O ministro André Mendonça fixa 10 gramas. Já os ministros Fachin e Toffoli entenderam que cabe ao Legislativo definir o tema.

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Pacheco critica descriminalização da maconha e diz que STF invade competência do Congresso

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STF formou maioria nesta terça (25) para descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se posicionou contra a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de descriminalizar o porte de maconha para consumo pessoal, argumentando que essa questão é competência do Legislativo.

“Discordo da decisão do STF. Já disse mais de uma vez, considero que a descriminalização só pode ocorrer pelo processo legislativo, não por uma decisão judicial”, afirmou nesta terça-feira (25).

Para o senador, que é autor de uma PEC que proíbe o porte de qualquer tipo de droga, a descriminalização por meio de decisão judicial é uma “invasão de competência” do Legislativo.

Por oito votos a três, o STF decidiu descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. Os ministros, entretanto, ainda não especificaram a quantidade mínima que configure uso individual, que será decidido nesta quarta-feira (26). O caso tem repercussão geral, ou seja, a decisão do STF deverá ser usada por outros tribunais em casos ligados ao tema.

Pacheco também declarou que o julgamento invade a competência técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“Há uma lógica jurídica, política e racional em relação a isso que, na minha opinião, não pode ser quebrada por uma decisão judicial que destaque uma substância entorpecente específica, invadindo a competência técnica da Anvisa e a competência legislativa do Congresso Nacional”, afirmou o presidente do Senado.

Pacheco ainda expressou a esperança de que a decisão “não represente uma ‘liberação geral’ em relação à maconha ou qualquer tipo de droga”, destacando seu incômodo com uma possível interferência entre os Poderes.

O presidente do Senado também definiu o debate sobre o tema como “objeto de preocupação do Congresso” e afirmou que a decisão “acaba gerando perplexidade no combate ao tráfico de entorpecentes no Brasil”.

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Compulsivos e perigosos: viciados já perderam R$ 2 trilhões em jogos de azar

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Prejuízos não são só individuais: envolvem a família, os relacionamentos e até o emprego

Em entrevista à RECORD NEWS nesta terça-feira (25), Flávio de Leão Bastos, advogado e professor de direito constitucional, explica os impactos do vício na vida de quem tem compulsão por jogos de azar. “Os prejuízos não são só individuais. Envolvem a família, os relacionamentos, o emprego. Temos pesquisas mostrando até que as pessoas pedem adiantamento de salário para pagar dívidas de jogos”, afirma. Segundo ele, um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que, no último período avaliado, cidadãos do mundo todo “perderam” mais de R$ 2 trilhões para o jogo.

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