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Acre

Concessão florestal é meio para proteger áreas ambientais e gerar renda com exploração sustentável no AC, defende Semapi

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Projeto de lei chegou a ser discutido na Aleac no ano passado, mas segue parado. Lei regulamentaria a exploração de florestas públicas por empresas privadas.

O projeto de lei que regulariza a exploração de florestas públicas por empresas privadas, e que atualmente está parado na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), seria uma potente arma para controlar crimes ambientais e gerar empregos com a exploração de uma das principais de matérias-primas que alavanca as exportações do Acre: a madeira. Isso é o que defende o governo estadual, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas do Acre (Semapi), autor do texto enviado à Casa Legislativa.

O projeto, que chegou a ser debatido em audiência pública em maio do ano passado, propõe algo que já ocorre em terras privadas do estado, por exemplo. Grandes madeireiras arrendam parte de fazendas privadas, fazem o plano de manejo da área para a retirada de madeira dentro dos trâmites legais que a lei ambiental permite e garantem um menor impacto ambiental.

O tema do próximo e último fórum da plataforma Amazônia Que Eu Quero será “Floresta em pé” e ocorre no dia 30 de junho. O objetivo é discutir novas opções de modelo econômico para a Amazônia. Busca-se elencar possibilidades reais de união da tecnologia com a utilização dos recursos naturais, gerando uma cadeia produtiva consciente, perene e sustentável, com benefícios econômicos e sociais para os amazônidas.

Só no primeiro trimestre deste ano, o estado já chegou aos 20 milhões de dólares em exportações e superou o mesmo período do ano passado, quando o Acre exportou US$ 48,838 milhões e importou, US$ 3,741 milhões, resultando em um saldo na balança comercial de US$ 45,097 milhões durante todo o ano, o que representa novo recorde do seu comércio exterior, superando em 21,8% o resultado de 2018, que foi de US$ 37,038 milhões.

Esses altos valores sempre são puxados por produtos florestais: como madeira e castanha. Para Quelyson Souza, coordenador técnico da Semapi, muita gente torce o nariz para a proposta porque não conhece a fundo como funcionaria na prática o projeto, mas garante que a nova medida, não só reforçaria a conservação do meio ambiente, como também geraria reflexos econômicos para o estado.

Segundo ele, o estado do Acre sempre foi pioneiro no manejo florestal em florestas públicas, como da Floresta Estadual do Antimary, que tem um dos manejos florestais mais antigos do país.

“Acontece que o regramento que o estado usava para fazer a atividade de concessão na floresta pública do Antimary é de 2001, que é muito defasado com relação ao regramento novo que se tem. Novo entre aspas, porque em 2006 o serviço florestal brasileiro lançou através do Ministério do Meio Ambiente a lei de gestão de florestas públicas nacional e essa lei traz uma série de modernização à época, principalmente no que diz respeito ao processo licitatório mais claro, transparente, com avaliação das propostas, habilitação, formalização de contrato e repartição dos recursos das concessões florestais”, destaca.

A retirada de madeira por meio do manejo florestal é uma prática usada por grandes empresas no estado  — Foto: Paulo Roberto Parente/Arquivo pessoal

A retirada de madeira por meio do manejo florestal é uma prática usada por grandes empresas no estado — Foto: Paulo Roberto Parente/Arquivo pessoal

Empresas não seriam donas

 

O dinheiro que viria dessas concessões florestais, segundo o coordenador, ajudaria as comunidades no entorno daquela área e geraria renda para essas famílias também. Mesmo com uma mudança na lei federal em 2006, o estado nunca se atualizou quanto ao uso dessas florestas públicas e é isso hoje que o governo tenta mudar.

“Essa atualização é importantíssima para todos os aspectos; legais, ambientais, econômicos e sociais das comunidades, porque é com essa lei que a gente assegura a modernização da aplicação dos recursos e regulariza a parte dos conselhos municipais que têm que ser instalados para receber os recursos das concessões. É uma série de critérios que fazem com que a atividade e o recurso oriundo dela tenham mais transparência e segurança para garantir a aplicação na ponta, trazendo benefício pro estado, mas também para as comunidades que residem nas florestas”, destaca.

Outro ponto que o coordenador enfatiza é que a concessão não faz com que empresas privadas se tornem donas daquele território da União, porque elas ganham autorização do uso, mas continuam sendo fiscalizadas pelos órgãos ambientais e, ao momento em que descumprirem qualquer ponto do acordo, perdem autorização para a exploração.

“O estado acaba ganhando duas vezes; com arrecadação do valor mínimo do contrato pago – dependendo do critério, mensal, anual. E a manutenção de tudo aquilo que é concedido passa a ser da iniciativa privada, mas sendo monitorado e gerenciado pelo estado, que vira um auditor . Se aquilo que está sendo explorado estiver fora do contrato, a qualquer momento pode ser encerrado e fazer novo chamamento, não há diferença nenhuma para as demais concessões que há no Brasil, como aeroportos, rodovias e mineração”, explica.

Estado passaria a ser auditor das empresas que ganhariam as concessões de exploração  — Foto: Semapi

Estado passaria a ser auditor das empresas que ganhariam as concessões de exploração — Foto: Semapi

Quais seriam os critérios?

 

É importante lembrar que essa exploração é feita de maneira sustentável, ou seja, por meio do manejo florestal, que segue um plano de exploração de determinada área respeitando os mecanismos de sustentação do ecossistema e possibilitando, inclusive, utilização de múltiplas espécies madeireiras.

Outro ponto é que atualmente as terras públicas do estado sofrem com constantes invasões de grileiros, muitas vezes focando na retirada ilegal de madeira dessas áreas. A partir do momento em que uma empresa ganhar concessão para determinada área, ela ficaria responsável também por esse controle.

Os critérios de seleção para que uma empresa possa explorar uma área pública, seria a melhor técnica e maior preço ofertado – tudo garantindo um menor impacto ambiental; maiores benefícios sociais e diretos; maior eficiência e maior agregação de valor.

Os benefícios, seriam, segundo a Semapi:

  • Geração de recursos públicos por meio de pagamentos dos produtos e dos serviços explorados pelos concessionários;
  • Repasse de parte desses recursos para os municípios e estados nos quais as concessões florestais estão inseridas;
  • Geração de trabalho e renda
  • Investimento em bens, serviços e infraestruturas nas comunidades locais
  • Uso sustentável das florestas públicas
  • Ordenamento da atividade madeireira;
  • Maior proteção ambiental das áreas sob concessão.

 

Madeira retirada no Acre e enviada para outros países saem de área de manejo florestal  — Foto: Paulo Roberto Parente

Madeira retirada no Acre e enviada para outros países saem de área de manejo florestal — Foto: Paulo Roberto Parente

Ambientalistas já se mostraram contra

 

Para o advogado Gumercindo Rodrigues, do movimento ambientalista, o PL legaliza a autorização da invasão das posses. “Sinceramente, acho que o grande objetivo da lei é a concessão das terras às empresas privadas, e isso é aterrorizante.”

Na audiência, a sociedade civil destacou a necessidade de aprimorar o projeto de lei antes de ser votado. Para os participantes, é preciso incluir dispositivos de controle legal e de incentivos para participação de cooperativas e associações.

Já à secretária executiva da Comissão Pró-Índio no Acre, Vera Olinda, destacou que os impactos nas terras indígenas precisam ser considerados, caso o PL seja aprovado.

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Acre

Prefeito Jerry Correia se reúne com Deputado Federal Coronel Ulysses para tratar de melhorias para Assis Brasil

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O prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, foi recebido pelo deputado federal Coronel Ulysses para discutir investimentos e melhorias para o município, que faz parte da tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia. Entre os temas abordados, esteve a potencialidade turística da cidade e a possibilidade de uma agenda com o Ministro do Turismo para buscar mais recursos para o setor.

Além disso, o prefeito apresentou os resultados das emendas destinadas para Assis Brasil pelo deputado. Desde segunda-feira, equipes da Prefeitura estão trabalhando na recuperação de ruas do bairro Plácido de Castro, graças aos recursos viabilizados pelo parlamentar. Parte dos investimentos também veio de uma emenda especial, que contemplará melhorias no bairro Bela Vista.

O prefeito Jerry Correia aproveitou a ocasião para convidar o deputado Coronel Ulysses a visitar Assis Brasil e conferir de perto as obras realizadas. “Queremos mostrar o impacto positivo que esses recursos estão trazendo para a cidade e expressar a gratidão da nossa população”, destacou Jerry

A Prefeitura segue empenhada em firmar parcerias para garantir mais investimentos e desenvolvimento para Assis Brasil, fortalecendo a infraestrutura urbana e explorando o potencial turístico do município.

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Deputados e senadores elegem presidentes da Câmara e Senado neste sábado

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A um dia da eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, três candidatos já haviam oficializado sua intenção de ocupar a presidência da Casa: Hugo Motta (Republicanos-PB), Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) e Marcel van Hattem (Novo-RS)

Eleição para presidências da Câmara e Senado ocorre neste sábado (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Câmara dos Deputados e Senado Federal vivem momentos decisivos para a grande disputa que ocorrerá neste sábado (1º), data em que os parlamentares escolherão aqueles que comandarão cada uma das duas casas legislativas pelos próximos dois anos.

Serão também escolhidos os ocupantes dos demais cargos das mesas diretoras. A previsão é de que, no Senado, a eleição inicie às 10h. Já a da Câmara está prevista para o período da tarde, às 16h.

Senado

Além de seu presidente, os senadores escolherão dois vice-presidentes e oito secretários – quatro titulares e quatro suplentes. O primeiro passo a ser dado para a escolha do presidente será dado na primeira reunião preparatória. Nela, os pretendentes ao cargo formalizam, por escrito, a candidatura na Secretaria-Geral da Mesa.

Na sequência, o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, comunica as candidaturas formalizadas ao Plenário. Os candidatos, então, discursarão em defesa de suas candidaturas, seguindo ordem alfabética.

De acordo com as regras da Casa, renúncias de candidaturas podem ocorrer durante o período estipulado para os discursos. Apenas os candidatos à presidência do Senado poderão discursar.

Terminados os discursos, inicia-se a votação, que será secreta, em cabines e em cédulas contendo os nomes dos candidatos, além de rubricas dos atuais presidente e vice-presidente do Senado. O voto, então, será depositado em uma urna instalada na Mesa e, por fim, o parlamentar assina a lista de votação.

Caberá ao atual presidente e auxiliares fazerem a apuração, iniciada com a confirmação do número de cédulas, para, então, fazer a contagem de votos para cada candidato. Terminada a contagem, os votos serão triturados. Vence o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos.

Candidatos

Até o fechamento desta matéria, quatro senadores estão na corrida para ocupar a presidência do Senado para o biênio 2025-2026: Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE).

A posse do novo presidente será feita logo após o anúncio do eleito, finalizando a primeira reunião preparatória, dando início à convocação da segunda reunião, prevista para as 11h. Nela, serão formalizados, apresentados e escolhidos, também em votação secreta, os demais integrantes da mesa (dois vice-presidentes, quatro secretários titulares e quatro secretários suplentes).

No caso dos cargos em que haja apenas um candidato inscrito, a votação será por meio eletrônico.

Para a eleição dos integrantes da Mesa, é exigida maioria de votos e presença da maioria dos senadores. “Deve ser assegurada, tanto quanto possível, a participação proporcional das representações partidárias ou dos blocos parlamentares com atuação na Casa”, informa o Senado.

Câmara

A um dia da eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, três candidatos já haviam oficializado sua intenção de ocupar a presidência da Casa: Hugo Motta (Republicanos-PB), Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) e Marcel van Hattem (Novo-RS).

O prazo para formalização das candidaturas termina às 13h30 do sábado. Já o prazo para a formalização dos blocos parlamentares terminará às 9h do mesmo dia. Duas horas depois, às 11h, está prevista uma reunião de líderes, para a escolha dos cargos da Mesa Diretora.

A inauguração da nova sessão legislativa será em sessão conjunta do Congresso Nacional, prevista para as 15h. Já a primeira sessão preparatória, em que se elegerá o novo presidente, será no Plenário, e tem previsão de iniciar às 16h.

A exemplo do Senado, o vencedor precisará obter maioria absoluta dos votos (257), para ser eleito em primeiro turno. Caso haja necessidade de um segundo turno, bastará ser o mais votado para, enfim, definir quem ocupará a cadeira da presidência pelos próximos dois anos.

Os partidos poderão formar blocos, caso pretendam aumentar sua representatividade e participação na distribuição das presidências de comissões e da Mesa Diretora. O mandato terá duração de quatro anos para as comissões; e de dois anos para a Mesa Diretora.

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Secretária de Educação de Xapuri participa do 1º Encontro da Undime/AC

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A secretária municipal de Educação de Xapuri, Aucelina Oliveira, participou, nesta quinta-feira, 30, do 1º Encontro de Dirigentes Municipais de Educação, promovido pela Undime/AC – União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.

O evento reuniu gestores educacionais de diversos municípios para debater políticas públicas, compartilhar experiências e buscar soluções para os desafios da educação básica.

Antes do encontro da Undime/AC, Aucelina cumpriu, acompanhada gestora DGP/Núcleo de Lotação da Semed, Gilcinara Gondim Batista, algumas agendas em Rio Branco, nas secretarias municipal e estadual de Educação, todas elas com pautas importantes relacionadas à melhoria do ensino em Xapuri.

“ (…) Participei de reunião com o secretário municipal [adjunto] de Educação de Rio Branco, Paulo Machado, para fazermos parcerias na área de ações pedagógicas, permutas de servidores e outros”, relatou Aucelina.

Nas redes sociais, o secretário Paulo Machado mencionou o encontro com a secretária e enfatizou a importância da parceria entre os municípios na área da Educação. Ele teceu elogios ao empenho da gestora educacional xapuriense na melhoria da qualidade do ensino no município.

“Recebemos com grande satisfação a visita da secretária de educação de Xapuri, Aucelina da Silva. Sua presença fortalece a parceria para a melhoria da

Educação no município. Aucelina se destaca pelo trabalho dedicado e busca por soluções inovadoras para garantir um ensino de qualidade aos estudantes de Xapuri”, registrou.

Aucelina também destacou a visita que fez à Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEE), onde se reuniu com o professor José Rego, do Departamento de Gestão da pasta. Na pauta, eles discutiram sobre parcerias que já existem entre as esferas estadual e municipal na área educacional.

“Também estivemos na Secretaria Estadual de Educação, com o professor Rego, para uma visita de apresentação e fundamentar as parcerias já em andamento com o coordenador do Núcleo de Educação de Xapuri, Wágner Menezes”, acrescentou.

A participação da secretária xapuriense no encontro da Undime/AC reforça o compromisso do município com a melhoria da qualidade do ensino e a implementação de estratégias inovadoras para o desenvolvimento educacional.

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