Brasil
Como as empresas estão moldando o futuro verde no Brasil

No atual contexto global, a preocupação com a sustentabilidade e preservação do meio ambiente é crescente, e temas como energia renovável, transporte elétrico, créditos de carbono e reutilização de água estão no centro dessa transformação. Na última terça-feira, 16 de abril, em São Paulo, líderes empresariais se reuniram no evento organizado pelo Grupo Mercado e Opinião para discutir a integração de práticas sustentáveis nos negócios de forma lucrativa.
Artur Gyrmbaum, do grupo O Boticário, Ricardo Stoppe, do Grupo Ituxi produtora de créditos de carbono, e Vanessa Pilz da Reiterlog, investidora em caminhões elétricos, compartilharam suas estratégias sobre a adoção de práticas sustentáveis como uma vantagem competitiva e uma oportunidade de mercado. Liliana, presidente da Lupo, destacou como sua empresa está liderando no reaproveitamento de água, reduzindo impactos ambientais e custos operacionais.
A energia renovável, incluindo fontes como solar e eólica, está avançando rapidamente, impulsionada pela necessidade de reduzir as emissões de carbono e promover a sustentabilidade. Paralelamente, o setor de veículos elétricos está se expandindo, oferecendo alternativas limpas e eficientes aos combustíveis fósseis, com uma crescente infraestrutura de recarga que atrai consumidores preocupados com o meio ambiente.
O mercado de créditos de carbono também está ganhando importância, com governos e empresas buscando atingir metas de neutralidade de carbono. Esse mercado incentiva inovações e cria oportunidades de investimento em tecnologias limpas.
Além disso, o governo brasileiro está incentivando empresas que adotam práticas sustentáveis através de isenções fiscais e linhas de financiamento especiais, destacando empresas que alcançam altos padrões de desempenho ambiental e social.
Os líderes do Grupo Mercado & Opinião, Marcos Koenigkan e Paulo Motta, reforçam que a responsabilidade social é fundamental na cultura organizacional do grupo. O compromisso com a sustentabilidade não apenas fortalece o desempenho empresarial, mas também projeta um futuro mais sustentável e próspero para o Brasil e para o planeta.
Fonte: Nacional
Comentários
Brasil
Receita Federal apreende 554 kg de cocaína escondidos em carga de café no Porto de Santos
Droga estava camuflada em 17 toneladas de café solúvel com destino à Bélgica; Polícia Federal foi acionada para investigar o caso
Na manhã desta segunda-feira (24), a Receita Federal realizou uma apreensão de 554 kg de cocaína no Porto de Santos. A droga estava escondida em uma carga de 17 toneladas de café solúvel, que seria enviada para Antuérpia, na Bélgica. A descoberta ocorreu durante uma operação de rotina da Alfândega, que utilizou critérios de gerenciamento de risco, análise de dados e inspeção por escâner para identificar a carga suspeita.
Durante a verificação física, os agentes encontraram caixas onde parte do café havia sido substituída por tabletes de cocaína. Após a confirmação da contaminação da carga, a Polícia Federal foi acionada para realizar perícia e abrir inquérito policial visando apurar a origem e os responsáveis pelo esquema.
A Receita Federal destacou que a operação reforça o compromisso da instituição em garantir a segurança do comércio exterior e combater crimes no maior porto da América Latina. O caso também evidencia a sofisticação dos métodos de fiscalização, que combinam tecnologia e inteligência para interceptar cargas ilegais.

A droga foi encontrada durante atividades de rotina de vigilância e repressão aduaneiras realizadas pela Alfândega de Santos
A investigação segue em andamento, com foco em desarticular redes criminosas envolvidas no tráfico internacional de drogas. A apreensão representa um duro golpe contra o narcotráfico e reforça a importância da atuação integrada entre órgãos de segurança pública.
Veja vídeo:
Comentários
Brasil
Ministra da Saúde não segue recomendação e deixa de tomar reforço da vacina da Covid
Anúncio vem logo após a coluna revelar que Nísia está com o certificado de vacinação contra a Covid incompleto
Vinícius Schmidt/Metrópoles
O Ministério da Saúde confirmou à coluna que a ministra Nísia Trindade não tomou todas as doses da vacina contra a Covid recomendadas pela própria pasta. Também informou que Nísia atualizará seu cartão de vacinação nesta semana.
Como a coluna revelou, Nísia, de 67 anos, só tomou uma dose de reforço contra a Covid em 2024, enquanto a recomendação da pasta é de duas doses por ano, com intervalo de 6 meses, para pessoas a partir de 60 anos. A reportagem obteve a carteira de vacinação de Nísia por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Veja o documento:
“A ministra Nísia Trindade tomou 6 doses da vacina contra Covid-19 e atualizará sua caderneta nesta semana”, diz a nota da pasta.
Idosos são considerados mais vulneráveis à Covid, devido à imunossenescência. Trata-se do processo de envelhecimento do sistema imunológico, que leva a uma menor resposta a infecções. Por isso, devem receber uma dose extra anualmente.
Tanto idosos como gestantes entraram para o Calendário Nacional de Vacinação em relação à Covid em dezembro passado. Assim, a imunização contra a doença passou a ser de rotina para os dois grupos.
De acordo com o documento “Estratégia de Vacinação Contra a Covid-19”, produzido pelo Ministério da Saúde sob a gestão de Nísia e publicado em 2024, o esquema vacinal recomendado para a população a partir de 60 anos é “o recebimento de uma dose a cada seis meses, independentemente da quantidade de doses prévias recebidas”.
Dessa maneira, considerando que Nísia tomou uma dose de reforço em fevereiro de 2024, ela deveria ter tomado a segunda dose da vacina a partir de agosto do ano passado, mas não há registro em seu cartão de vacinação de que isso tenha acontecido.
Crise no Ministério da Saúde
A pasta enfrenta desafios em relação à vacinação. Como revelado pela coluna, o governo bateu recorde e incinerou três vezes mais medicamentos e vacinas do que toda a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A soma em dois anos alcançou R$ 1,9 bilhão.
Outra reportagem da coluna mostrou em novembro do ano passado que a Saúde deixou que os imunizantes perdessem a validade e incinerou 10,9 milhões de doses em 2024. Mais 12 milhões estavam vencidas à época e deveriam ter o mesmo destino.
Até o momento, a pasta de Nísia não anunciou uma campanha de vacinação específica contra a Covid para 2025. A divulgação da iniciativa em anos passados costumava ocorrer no fim do ano anterior.
Você precisa fazer login para comentar.