Acre
Comitê da Diversidade do TJAC participa da apresentação do Observatório de Políticas Públicas LGBTQIA+ do Estado do Acre
Os principais objetivos do Observatório de Políticas Públicas LGBTQIA+, são: levantar, produzir, sistematizar e publicizar dados que gerem indicadores sobre a população LGBTQIA+ no Acre
O Comitê da Diversidade (Codiv) do Tribunal do Justiça do Acre (TJAC), representado pela coordenadora e desembargadora Waldirene Cordeiro, participou nesta quinta-feira, 4, da apresentação do Observatório de Políticas Públicas LGBTQIA+ do Estado do Acre, instituído pela Resolução n.º 3 de 09 de fevereiro de 2024, do Conselho Estadual de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CLGBT).

“Agradeço o convite, estou aqui também representando a desembargadora-presidente do TJAC, Regina Ferrari. O Judiciário acreano e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vem fomentando para identificar quem nós somos, como estamos e onde nos localizamos, porque temos dificuldade de identificar a orientação sexual, a cor, das servidoras e servidores, magistradas e magistrados, que ficam receosos de se identificar”, disse a desembargadora.
Ela explicou que os objetivos do Observatório serão repassados à Corregedoria-Geral da Justiça, juntamente aos Cartórios, para fortalecer as políticas públicas. “Já realizei dois casamentos homoafetivos, então esse é o nosso papel de referência e respeito,” salientou.
Durante a reunião também aconteceu a apresentação da logomarca, uma borboleta, que significa transformação, metamorfose e renovação, representando a multiplicidade de identidades dentro da comunidade LGBTQIA+.
Ruby Rodrigues, educadora e militante dos Direitos Humanos, representando o Ministério Público do Acre (MPAC), destacou que o Acre ainda continua na liderança de estado que mais mata mulher por quantidade de cem mil habitantes.
“Então, nesse contexto, que a gente quando fala de violência de gênero, a gente precisa se afinar, enquanto ser humano, e entender que todas as violências elas se encontram. Mais uma política que vai reforçar e dar dignidade para nossa comunidade. Precisamos romper esse ciclo de violência.”
O chefe da Divisão de Promoção da Diversidade Sexual (DIVPDS), Germano Marino, evidencia que o Observatório nasce da necessidade de fazer uma parceria. “Em conjunto da gente saber quais são as políticas que hoje correlatas ao funcionamento dos Direitos Humanos e os dados que são gerados. É a transformação da mentalidade.”
Os principais objetivos do Observatório de Políticas Públicas LGBTQIA+, são: levantar, produzir, sistematizar e publicizar dados que gerem indicadores sobre a população LGBTQIA+ no Acre, a fim de prover informações para desenvolver as políticas públicas já existentes e criar novas políticas que melhorem a realidade da população LGBTQIA+.
O evento aconteceu no auditório da Secretaria de Estado de Administração (Sead), localizado no prédio da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), em Rio Branco, com a presença do Ministério Público do Acre (MPAC), da Secretaria Estadual da Mulher (Semulher), Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e o Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).
Confira o documento na íntegra.



Fonte: Tribunal de Justiça – AC
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Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco
Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.
Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.
A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.
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Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro
Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada
A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.
Comparativo anual:
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2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões
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2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões
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Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados
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Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados
Principais tributos pagos pelos acreanos:
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Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS
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Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)
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Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA
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Taxas de comércio exterior e outros encargos
Destinação dos recursos:
Os valores arrecadados são utilizados para:
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Custeio da máquina pública (salários e manutenção)
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Financiamento de obras e infraestrutura
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Execução de programas governamentais
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Pagamento de servidores públicos
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Quitação de dívidas do estado e municípios
O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.
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Acre
Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

Foto: Cedida
Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.
A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.
Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.
“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.
A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.
Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.
A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.
“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.
Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.
Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.





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