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Comerciante é condenado por ferir com chave de fenda artista que perdeu visão de um olho: ‘Crime muito bárbaro’

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Rui Barros Vieira recebeu sentença de três anos e quatro meses de reclusão, em regime inicial semiaberto. Caso aconteceu em maio de 2021 durante uma briga em uma conveniência de Rio Branco.

Artista do AC que ficou cego de um olho após ser agredido com chave de fenda pede indenização de mais de R$ 330 mil. Foto: Arquivo pessoal

Após mais de três anos, o comerciante Rui Barros Vieira foi condenado a três anos, quatro meses e 25 dias de reclusão por lesão corporal dolosa, ou seja, quando há intenção de causar ferimento, por ter ferido o cantor e compositor Pedro Lucas Araujo, então com 20 anos, com uma chave de fenda, o que fez com que ele perdesse a visão de um olho.

O caso ocorreu no final do mês de maio de 2021 depois que o jovem viu um amigo apanhando e tentou apartar a situação.

Ao entrar na confusão, ele levou um golpe ‘mata-leão’ e o autor, não satisfeito, pegou uma chave de fenda e empurrou contra seu olho esquerdo. Além disso, a vítima relatou que sofreu ofensas homofóbicas.

De acordo com a sentença, proferida em novembro de 2024, Vieira vai cumprir a pena em regime semiaberto, com monitoramento eletrônico. O segundo réu também foi condenado por ter disparado uma arma durante a confusão.

Conforme o processo, Rui nega ter cometido homofobia contra Araujo, e disse que buscou a chave de fenda para se defender de agressões. A Justiça também decidiu que ele poderá recorrer em liberdade.

Além da pena de restrição de liberdade, a sentença também determina pagamento de indenização por danos morais e materiais de R$ 80 mil.

‘Crime muito bárbaro’

Araújo falou após a condenação de Vieira. De acordo com ele, esta decisão representa um alívio, já que ele sentia que o caso estava impune até o momento.

“A espera para mim era o pior. Só pelo fato de ele ter sido condenado e de fato ter sido efetivada essa ação, para ele entender que não foi uma besteira, furar o olho de uma pessoa que não te apresentava nenhum tipo de risco. É muito bizarro, é meio sinistro. Isso é um requinte de crueldade mesmo. Então, eu acho que nisso, assim, a falta de punição, o fato de sair impune, para mim, até o momento, me deixava muito inseguro”, conta.

Segundo o advogado que representou Araujo no processo, Kalebh Mota, o caso ainda está em trâmite, com apelações da defesa, e ainda há um processo cível que busca reparação de danos morais e estéticos sofridos pelo jovem.

“Trata-se de um episódio de extrema violência que deixou sequelas permanentes, impactando não apenas a integridade física da vítima, mas também sua qualidade de vida. A responsabilização dos envolvidos deve ocorrer de maneira ampla, garantindo que a vítima tenha acesso à justiça tanto no aspecto penal quanto na compensação pelos prejuízos irreparáveis que sofreu”, ressaltou o advogado.

À época do caso, o jovem foi parar no Pronto-socorro de Rio Branco, onde ficou internado por um dia. Dois meses depois do episódio, ele teve o diagnóstico de que não iria voltar a enxergar com o olho que foi atingido. Ele ainda chegou a viajar para São Paulo, em busca de uma segunda opinião, mas apenas teve o diagnóstico confirmado.

Enquanto o processo seguia seu curso, Araujo lembra que precisou se adaptar a uma nova rotina, com a perda da visão de um olho.

Além disso, também precisou conviver com o trauma da agressão sofrida, segundo ele, injustamente.

“É óbvio que eu nunca vou esquecer o episódio, isso é uma coisa inesquecível. Foi um crime muito bárbaro. Toda vez que eu penso, são coisas que no dia a dia se refletem, assim, como um trauma. […] Tanto depois que aconteceu o crime, a nossa rotina [dele e do marido] de segurança mudou, a gente não tinha cachorro em casa. A gente passou a ter cachorro de grande porte, a gente passou a cuidar melhor da questão das câmeras e de tudo mais, porque me gerou um medo. A própria adaptação do olho, a exposição à luz. Até hoje eu tenho que andar com óculos, porque meu olho é muito sensível. Enfim, são várias coisas, o campo de visão totalmente alterado”, diz.

Após a agressão e a perda da visão de um olho, ele passou a precisar de óculos escuros por conta da sensibilidade à luz. Foto: Reprodução/Instagram

Denúncia

O Ministério Público do Acre (MP-AC) ofereceu denúncia contra Vieira por lesão corporal e contra Ronney Cavalcante em julho do ano passado. Cavalcante foi quem recebeu sentença por ter feito um disparo de arma de fogo no local.

Com relação a Ronney Cavalcante, o MP-AC chegou a propor um acordo de não persecução penal, mas a defesa dele não aceitou por entender que não havia provas de que ele tivesse efetuado o disparo. Por isso, a Justiça aceitou denúncia contra os dois réus no último dia 31 de março.

Conforme a denúncia, as agressões começaram com uma discussão de Vieira com um outro rapaz, e, depois de trocar xingamentos, iniciaram uma luta corporal. Pedro teria entrado na confusão para ajudar o amigo, quando também foi agredido.

Ainda segundo o MP-AC, Vieira apresentou a versão de que dirigiu-se para seu carro a fim de ir embora, contudo, foi perseguido pelas vítimas, daí contou que pegou a chave de fenda no seu veículo.

Já Mendonça negou as acusações e contou que a confusão começou por causa de uma porta do banheiro que os jovens entravam para usar e deixavam aberta. Eles que estavam perto pediam que os jovens fechassem e depois de trocar as ofensas, um deles teria agredido Vieira. Mas, disse que ele saiu e foi embora e em nenhum momento disparou a arma de fogo e que apenas tentou apartar a confusão e não viu que quando o amigo pegou a chave.

Com os custos de consulta e tratamento altos, a família do artista chegou a fazer uma vaquinha para ajudar no custeio das despesas.

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Eletricista cai de altura de 4 metros durante serviço em igreja no bairro Montanhês, em Rio Branco

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Vanderlei de Souza Leão, de 39 anos, conhecido como “Tito”, sofreu ferimentos na cabeça, escoriações e possível fratura no braço. Ele foi encaminhado ao pronto-socorro em estado estável.

O eletricista Vanderlei de Souza Leão, de 39 anos, popularmente conhecido como “Tito”, sofreu um acidente na manhã desta quinta-feira (6) ao cair de uma altura de aproximadamente 4 metros enquanto realizava a instalação elétrica em uma igreja evangélica na Rua Senador Mário Maia, no bairro Montanhês, em Rio Branco. O local fica em frente a um posto de combustíveis.

De acordo com testemunhas, Vanderlei estava trabalhando na instalação da rede elétrica da igreja para a colocação de aparelhos de ar-condicionado quando, de forma inesperada, sofreu a queda. O acidente poderia ter sido evitado se o trabalhador estivesse utilizando equipamentos de segurança, como o cinto de segurança, que impediria a queda. Após o impacto, a vítima ficou desacordada.

Amigos de Vanderlei acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que enviou uma ambulância de suporte avançado ao local. Após receber os primeiros socorros e ser estabilizado, Tito foi encaminhado ao pronto-socorro de Rio Branco. Segundo o médico do SAMU, ele apresentava um ferimento na cabeça, escoriações pelo corpo, uma possível fratura no braço direito e relatava dores nas costas. Seu estado de saúde foi considerado estável.

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Motociclista fica ferido após colisão com carro na Avenida Ceará, em Rio Branco

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Talison Quadros de Oliveira, de 28 anos, sofreu fratura no fêmur e escoriações após ser atingido por veículo que fazia conversão proibida. Ele foi encaminhado ao Pronto-Socorro em estado estável.

O motociclista Talison Quadros de Oliveira, de 28 anos, ficou ferido após colidir com um veículo na noite desta quarta-feira (5), na Avenida Ceará, no bairro Cadeia Velha, em Rio Branco. De acordo com a vítima, ele trafegava em uma motocicleta Honda Fan 160, de cor preta, no sentido Centro/Bairro, quando foi atingido por um carro modelo CrossFox, de cor vermelha.

O motorista do CrossFox estava estacionado no mesmo sentido da moto e, ao tentar fazer uma conversão proibida à esquerda, colidiu com a motocicleta. Com o impacto, Talison foi arremessado violentamente contra o asfalto, sofrendo uma fratura no fêmur esquerdo e escoriações no cotovelo direito. Seu estado de saúde foi considerado estável após os primeiros atendimentos.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e enviou uma ambulância de suporte básico ao local. Após receber os primeiros socorros, Talison foi encaminhado ao Pronto-Socorro de Urgência e Emergência de Rio Branco para tratamento médico.

O Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTRAN) isolou a área para a realização da perícia e, após os procedimentos necessários, liberou os veículos envolvidos. O caso reforça a importância de respeitar as normas de trânsito, principalmente em vias movimentadas, para evitar acidentes.

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Motociclista fica ferida após colidir com ônibus durante chuva no bairro Canãa, em Rio Branco

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Naylândia de Souza Araújo, de 27 anos, sofreu fratura no braço e escoriações após perder o controle da moto e bater de frente com o veículo coletivo. Ela foi encaminhada ao Pronto-Socorro.

A motociclista Naylândia de Souza Araújo, de 27 anos, ficou ferida após colidir com um ônibus na tarde desta quarta-feira (5), nas proximidades da Escola Dona Mozinho Feitosa, na Avenida Dorval Camilo, no bairro Canãa, no Segundo Distrito de Rio Branco. O acidente ocorreu durante uma chuva, quando Naylândia trafegava pela avenida em direção a um posto de combustível para abastecer sua moto.

De acordo com a vítima, ao fazer uma curva, ela perdeu o controle da motocicleta de forma inesperada e colidiu de frente com o ônibus do transporte coletivo. Com o impacto, Naylândia foi arremessada a cerca de quatro metros e caiu violentamente sobre o asfalto. Ela sofreu uma fratura no braço direito, uma laceração na coxa direita e escoriações em várias partes do corpo.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e enviou uma ambulância de suporte básico ao local. Após receber os primeiros socorros e ser estabilizada, Naylândia foi encaminhada ao Pronto-Socorro de Urgência e Emergência de Rio Branco para tratamento médico.

O Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTRAN) esteve no local, isolou a área para a realização da perícia e, após os procedimentos necessários, liberou os veículos envolvidos. O caso serve como alerta para os riscos de acidentes em dias de chuva, quando as condições de trânsito ficam mais perigosas.

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