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Acre

Comarca de Epitaciolândia: Homem é condenado a 16 anos de reclusão por estuprar enteada

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Acusado vivia maritalmente com a mãe da menor, que à época dos acontecimentos tinha apenas 13 anos de idade.

forum_epitaciolandia_171109_01A Vara Criminal da Comarca de Epitaciolândia condenou A. dos S. Q. a 16 anos de reclusão, em regime inicial fechado, por ter cometido o crime de estupro de vulnerável, descrito no artigo 217-A (por cinco vezes), na forma do artigo 71 e 226, II, todos do Código Penal, contra vítima de 13 anos de idade e que era sua enteada.

Na sentença a juíza de Direito Joelma Nogueira, titular da unidade judiciária, enfatizou que “(…) a presunção de violência, no vertente caso, detém caráter absoluto, caracterizando-se pela repugnância da prática do crime contra a própria enteada, que, na época dos fatos, tinha apenas 13 anos de idade”.

Entenda o Caso

A. dos S. Q. foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) pela prática do crime previsto nos artigos 217-A (por cinco vezes), na forma do artigo 17, cumulado com o art. 226, II, todos do Código Penal.

Na peça inicial, o MPAC relata que o acusado, que vivia maritalmente com a mãe da menina há seis anos, esperava a genitora sair de casa para ir ao quarto da enteada, que à época dos fatos tinha 13 anos de idade. Contudo, em julho de 2015, a mãe da menor ao voltar do trabalho o flagrou no quarto da vítima, e quando perguntou à filha ela contou o que vinha acontecendo.

A defesa do acusado, em suas alegações orais, pleiteou que a gravação feita pela genitora da vítima, a qual o denunciado confessou a pratica do crime, fosse considerada ilegal, portanto, que todas as outras provas produzidas com base na prova ilegal também fossem consideradas nulas, bem como, pediu pela aplicação da pena no mínimo legal.

Sentença

A juíza de Direito Joelma Ribeiro iniciou a sentença rejeitando a alegação da defesa de ilegalidade das provas. A magistrada afirmou que “o processo não ostenta vícios. As provas encontram-se judicializadas, colhidas com a observância de todos os princípios norteadores do devido processo legal, e sob as luzes do princípio constitucional de ampla defesa. Presentes as condições imprescindíveis ao exercício do direito de ação, bem como os pressupostos”.

Ponderando sobre a autoria do delito, a titular da unidade judiciária, considerou que foi comprovada, pois, o acusado em sede policial confessou a prática do crime. Segundo a magistrada, “Com efeito, tanto as provas coletadas na persecutio criminis in iudicium como as angariadas, em se de inquérito policial, são acordes e unânimes no sentido de apontar o réu como o autor da conduta delitiva”.

Na sentença, Joelma Ribeiro ainda enfatizou que “(…) o acusado constrangeu a vítima à prática de atos libidinosos diversos da conjunção carnal, e ainda à própria conjunção carnal propriamente dita. Conjunto probatório dos autos é claro e harmônico no sentido de apontar a existência do abuso sexual a que submetida à vítima, enteada do réu e à época com 13 anos de idade”.

Assim, a magistrada condenou A. dos S. Q. a 16 anos de reclusão, e não concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade.

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Acre

Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco

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Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.

Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.

A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.

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Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

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Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada 

A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.

Comparativo anual:
  • 2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões

  • 2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões

  • Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados

  • Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados

Principais tributos pagos pelos acreanos:
  • Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS

  • Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)

  • Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA

  • Taxas de comércio exterior e outros encargos

Destinação dos recursos:

Os valores arrecadados são utilizados para:

  • Custeio da máquina pública (salários e manutenção)

  • Financiamento de obras e infraestrutura

  • Execução de programas governamentais

  • Pagamento de servidores públicos

  • Quitação de dívidas do estado e municípios

O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.

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Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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