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Com o apoio do governo, Acre sedia pela primeira vez o Encontro Nacional de Presidentes das Juntas Comerciais do Brasil
O auditório do Sebrae em Rio Branco, na manhã desta quarta-feira, 22, foi palco de um evento memorável: a cerimônia de abertura do Encontro Nacional de Presidentes das Juntas Comerciais do Brasil.
Organizado pela Junta Comercial do Estado do Acre (Juceac), em parceria com a Federação Nacional das Juntas Comerciais (Fenaju), e com a presença do governador Gladson Cameli, o encontro reuniu líderes das 27 juntas comerciais do país para debater a modernização e simplificação do registro empresarial no Brasil. Este evento marcou a primeira vez, em 60 anos, que o Acre sedia o encontro, colocando o estado em destaque no cenário nacional por sua modernização na área nos últimos anos.

Encontro celebra práticas e discute modernização da área. Foto: Diego Gurgel/Secom
A cerimônia de abertura contou com a presença de diversas autoridades, empresários e representantes do setor comercial de todo o país. Um dos momentos mais emocionantes foi a entrega da comenda de honra ao governador do Acre, Gladson Cameli. A homenagem, que incluiu uma medalha e um certificado, reconheceu o apoio inestimável do governador às políticas públicas que beneficiam os empreendedores locais.
“Este Encontro Nacional de Presidentes das Juntas Comerciais é um marco histórico para o Acre e para o Brasil. Reunir líderes de todo o país aqui, para discutir a modernização e simplificação do registro empresarial, fortalece nosso compromisso com um ambiente de negócios mais ágil e eficiente. Agradeço a todos pela presença e contribuição para o desenvolvimento econômico do nosso estado e do nosso país”, destacou o governador Gladson Cameli.

Governador Gladson Cameli reforçou a necessidade de um ambiente de negócios mais fortalecido. Foto: Diego Gurgel/Secom
Discussões e debates
Durante o evento, foram abordados temas cruciais para o futuro do registro empresarial no Brasil. Os presidentes das juntas comerciais debateram sobre a desburocratização e modernização dos processos, visando tornar os sistemas estaduais mais eficientes e atrativos.

Nayara Honorato, presidente da Juceac, exaltou o evento que ocorre pela primeira vez no Acre. Foto: Diego Gurgel/Secom
Nayara Honorato, presidente da Juceac, destacou a importância do evento: “Este encontro foi um marco histórico que colocou o Acre no centro das discussões sobre o futuro do registro empresarial no país. É um grande passo para a modernização e simplificação dos nossos processos, além daquilo que já conquistamos nos últimos anos, como a completa digitalização do sistema de abertura de empresas no Acre”.
A modernização do registro empresarial tem uma relação direta com a geração de emprego e renda. Empresas constituídas com mais rapidez impulsionam a economia em todos os setores. O Acre, com sua vocação empreendedora, foi especialmente beneficiado por um ambiente de negócios mais ágil e eficiente, atraindo novos investimentos e fortalecendo a economia local.
Homenagem ao governador Gladson Cameli
A Comenda do Registro Mercantil concedida ao governador Gladson Cameli foi um reconhecimento de seu papel fundamental no desenvolvimento de políticas públicas que apoiam os empreendedores do Acre.

Governador foi agraciado com a Comenda do Registro Mercantil. Foto: Diego Gurgel/Secom
No discurso de agradecimento, o governador Gladson Cameli expressou sua honra e alegria em receber a comenda do registro mercantil. Ele destacou a importância das juntas comerciais para a transparência e o desenvolvimento econômico do Brasil.
“Graças a esse trabalho, os nossos empresários podem ter a certeza de estarem atuando na legalidade”, afirmou Cameli. Ele também ressaltou o impacto positivo que a modernização do registro empresarial trará para o Acre e para o Brasil, mencionando que “o fortalecimento do setor privado é fundamental para gerar os empregos necessários para os nossos trabalhadores”.
Perspectivas Futuras
Gregória Benário, presidente da Fenaju, elogiou a organização e a relevância do encontro: “O evento colocou o Acre no centro das discussões sobre o futuro do registro empresarial no Brasil. Foi uma excelente oportunidade para aprender com as melhores práticas de outros estados e apresentar nossas próprias soluções inovadoras”.

Gregória Benário, presidente da Fenaju, elogiou a organização e a relevância do encontro. Foto: Diego Gurgel/Secom
O Encontro Nacional de Presidentes das Juntas Comerciais tende a contribuir significativamente para a modernização do registro empresarial e o desenvolvimento da economia brasileira. Com o Acre na vanguarda desse processo, o evento reafirmou o compromisso do Estado com a eficiência, a transparência e o desenvolvimento econômico. A presença de líderes e especialistas de todo o país proporcionou uma oportunidade única para troca de conhecimentos, networking e aprendizado, fortalecendo o ambiente de negócios no Brasil.
A Juceac e a Fenaju expressam seu agradecimento a todos os participantes, pela presença e pelo compartilhamento de seus conhecimentos e experiências, que certamente trarão benefícios duradouros para o sistema comercial do Acre e do Brasil.
Também estiveram presentes no evento o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom; o superintendente do Sebrae Acre, Marcos Lameira; o presidente da Associação Comercial do Acre, Marcelo Moura; e o presidente da Assembleia Legislativa do Acre, deputado Luiz Gonzaga.
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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito
Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia.
Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.
Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.
Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.
O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.
Veja vídeo abaixo:
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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido
João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.
João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.
As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.
A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.
Fonte: EuIdeial
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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças
R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados
Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.
O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.
O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.
A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.
O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.
De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.
Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.
Monitoramento
Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.
O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”
O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.
“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.
Situação grave
Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.
“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.
O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.
Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.
“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.
Faltam dados
O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.
“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.
Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.
Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”
Mensagem para a população
Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.
“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.
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