Acre
Com mais de 3 mil presos imunizados, sistema prisional aguarda liberação da 4ª dose da vacina contra a Covid em Rio Branco
Ao todo, 3.04 reeducandos do sistema prisional de Rio Branco tomaram as três doses da vacina.

Com mais de 3 mil presos imunizados, sistema prisional aguarda liberação da 4ª dose da vacina contra a Covid em Rio Branco — Foto: Dharcules Pinheiro/Secom
Com aplicação da terceira dose da vacina contra Covid-19 em 3.041 reeducandos, o sistema prisional de Rio Branco aguarda a liberação da 4ª dose para completar o ciclo do esquema vacinal. Os dados são da Divisão de Saúde Prisional, que informou ao g1 que só não tomou a vacina aqueles reeducandos que não quiseram.
“Só não tomou aquele preso que não quis. Então, em todas as unidades, as vacinas foram disponibilizadas. Estamos no aguardo do início da 4ª dose, que no momento está na faixa etária de 30 anos para cima”, disse a chefe da divisão, Ingrid Suárez.
Ela explica que a faixa etária predominante no sistema são jovens com idade entre 18 e 24 anos. Atualmente, o Acre vacina pessoas com a 4ª dose a partir dos 30 anos e por isso a espera para liberar para a população carcerária.
Ingrid explica ainda que agora espera a liberação do Programa Nacional de Imunização do Acre (PNI), que é quem apoia a imunização na capital, para iniciar a aplicação da 4ª dose. Além disso, ela afirma que há uma rotatividade muito grande em relação aos presos e que muitas vezes eles chegam sem ter tomado nenhuma dose ou até mesmo saem sem concluir o esquema vacinal.
“É uma rotatividade muito grande de presos nas nossas unidades, todos os dias entram pessoas e que não tomaram nem a primeira dose aqui fora, então, o esquema precisa ser iniciado. Muitas pessoas também deixam o sistema prisional com uma dose, às vezes duas, e saem antes de completar o esquema, então, esse número de doses aplicadas é muito rotativo por conta desse entra e sai de presos”, conclui.
Em junho foi liberada a vacina contra a gripe para os presos e, de acordo com Ingrid, também encerrou com a população imunizada e apenas o que rejeitaram a dose do imunizante não tomaram a dose única.
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Acre
Cruzeiro do Sul inicia trabalho paliativo em locais afetados pelas chuvas
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, divulgou um vídeo nas redes sociais nesta quarta-feira (5) para relatar os impactos das chuvas intensas que atingiram o município nas últimas horas. A forte precipitação causou danos significativos, incluindo o afundamento de algumas ruas.
No vídeo, Zequinha Lima ressaltou a intensidade da chuva que atingiu Cruzeiro do Sul. Segundo o gestor, o volume elevado de água causou prejuízos e transtornos.”Como vocês mesmos observaram, a chuva realmente foi muito intensa, muito forte, e a chuva, quando ela é nesse nível, pode causar alguns prejuízos e acarretar uma série de transtornos dentro da cidade”, disse.
O prefeito destacou que, ainda na noite anterior, acompanhou a equipe municipal para liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval. “Ontem nós acompanhamos com a nossa equipe, e à noite ainda, para poder liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval”, pontuou Zequinha.
Pela manhã, a prefeitura mobilizou a equipe técnica da Secretaria de Obras para avaliar os danos e definir as medidas emergenciais. Segundo Zequinha Lima, um bueiro existente na avenida será substituído por galerias pluviais mais robustas.
“Hoje de manhã trouxemos toda a nossa equipe técnica aqui da Secretaria de Obras para que pudesse analisar de fato o que é que tem acontecido aqui. Nós vamos fazer um trabalho paliativo, vamos iniciar daqui a pouco, de maneira que ali nós temos um bueiro naquela avenida, e aquele bueiro vai ser substituído por galerias”, relatou.
O prefeito explicou que a gestão está buscando recursos para viabilizar essa mudança de forma definitiva.
“Então, a gente vai nos preparar para que, em breve, a gente possa ter o recurso suficiente para transformar aquilo ali numa galeria e dar continuidade a esse córrego aqui, que já é todo ele feito de galeria”, destacou.
O gestor também ressaltou que a situação poderia ter sido ainda mais grave, mas que ações preventivas realizadas recentemente ajudaram a minimizar os impactos.
“O problema não foi maior ainda porque vocês perceberam que há poucos dias nós limpamos ali o canal da Avenida Coronel Marcelino. Então, a limpeza fez com que a gente não tivesse tantos prejuízos na parte de cima do córrego da Avenida Marcelino”, encerrou.
Assista ao vídeo:
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Acre
Acre e outros oito estados em alerta por aumento de síndromes respiratórias graves, aponta Fiocruz
Crescimento de casos entre crianças e adolescentes preocupa; especialistas recomendam uso de máscaras e ambientes abertos durante o Carnaval

Dados são do boletim Infogripe da FioCruz/Foto: Reprodução
O Acre está entre os nove estados brasileiros que registraram níveis de alerta, risco ou alto risco para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre 16 e 22 de fevereiro, segundo o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última sexta-feira (28). O estudo revela um aumento significativo de casos em crianças e adolescentes de até 14 anos, principalmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e no estado de Sergipe.
Além do Acre, as unidades federativas em situação preocupante são Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Pará, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, destacou que, embora não haja incidência elevada de Covid-19 durante o período do Carnaval, é essencial adotar cuidados para evitar a propagação de vírus respiratórios.
“Em caso de sintomas gripais, como coriza, dor de garganta, febre ou tosse, a recomendação é evitar festas e aglomerações. Outra opção é curtir o Carnaval usando máscara e priorizando ambientes abertos”, orienta Portella.
A especialista também chamou a atenção para o aumento de casos de síndromes gripais em crianças e adolescentes, um padrão já observado em anos anteriores. No entanto, o estado de Goiás merece atenção especial devido ao crescimento associado ao vírus sincicial respiratório (VSR).
Quanto à Covid-19, Portella afirmou que não há áreas de alto risco no momento, mas destacou uma tendência de estabilidade ou oscilação nos números de novos casos, principalmente em estados das regiões Norte, Nordeste e Mato Grosso.
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