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Cotidiano

Com intercâmbio entre atletas, Nauás Combat marca 3ª noite da Expoacre Juruá com vitória de cruzeirense em casa

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Evento reuniu diversos atletas de diferentes localidades. Foto: Diego Gurgel/Secom

O ringue entrou em campo e o Estádio Arena do Juruá, em Cruzeiro do Sul, foi palco de uma disputa emocionante pelo cinturão do Nauás Combat, que movimentou e levantou a torcida na terceira noite da Expoacre Juruá, nesta quinta-feira, 3. Ao todo, 14 lutadores protagonizaram sete lutas, com golpes compassados aos gritos da torcida.

O evento contou com o apoio do governo do Acre e a participação do público que aprecia o esporte. Maria José Moraes acompanhava o pai, de 85 anos, Raimundo Moraes, que assistia atentamente à competição.

“É a primeira vez que eu venho a um evento como esse, mas estou achando bem interessante a estrutura. Meu pai ama ver luta e achei importante este evento, porque tudo que a gente puder articular no âmbito do esporte acaba sendo uma opção para os nossos jovens, e isso é muito valioso”, analisou Maria José, que é professora.

Público se reuniu para prestigiar o evento, que está em sua vigésima edição. Foto: Diego Gurgel/Secom

Derlene Silva estava torcendo pelo competidor Marcos Silva. Praticante de boxe, disse que estava ali para incentivar o amigo. “Ele representa sempre muito bem nosso estado. É um ótimo lutador, que já lutou fora. Representou o Acre muito bem e amei o evento, porque sei que o esporte é muito bom para a nossa saúde”, disse.

‘O esporte me salvou’

O atleta Boykan Fênix protagonizou uma das lutas mais emocionantes da noite. Nascido na comunidade do Val Paraíso, em Cruzeiro do Sul, relembrou como o esporte mudou sua vida. “Quero agradecer muito à minha equipe, que me treinou, porque se esforçou bastante e, apesar do trabalho e pouco tempo para treinar, a gente se dedicou para ter essa vitória e mostrar para o povo que aqui, nessa cidade, tem campeão”, disse.

Sobre o evento, o lutador afirmou que foi uma experiência maravilhosa, com intercâmbio entre os atletas, e enalteceu o esporte como impulsionador de mudança de vida: “Quando eu era adolescente, era alcoólatra, estava me afundando, e Deus me mostrou uma saída: o esporte, o MMA. Não largo nunca mais”.

Boykan Fênix diz que esporte salvou sua vida e comemorou vitória em uma das sete lutas da noite. Foto: Diego Gurgel/Secom

Márcio Dana White, presidente do Nauás Combat, agradeceu o apoio do governo estadual para a realização do evento e disse que as parcerias foram fundamentais para que a competição chegasse à sua vigésima edição.

“No geral, já tivemos atletas da Argentina, do Peru, da Bolívia. Hoje temos, na luta principal, um atleta da Venezuela. O esporte só vem crescendo, e já passaram mais de 180 atletas por todas as edições. Isso mostra como é importante o incentivo do Estado. Hoje, temos atletas que lutam em outros países, mas a base foi feita toda aqui, e o incentivo do governo faz com que o esporte cresça cada vez mais”, destacou.

O presidente reforça ainda o papel social do esporte, ao alcançar o maior número possível de pessoas. “É inclusão social. Muitos desses jovens que estão aqui hoje, que estão treinando e lutando, não estão na marginalidade. Eles foram inseridos na sociedade através do esporte, e muitos deles vivem, financeiramente, por meio do esporte. São professores, são atletas. É esse o trabalho feito aqui, na base, porque a luta no Nauás Combat serve para o cartel mundial profissional”, avaliou.

Cruzeirense foi vencedor do Nauás Combat durante a Expoacre Juruá. Foto: Diego Gurgel/Secom

Cruzeirense venceu

O evento pegou fogo com a luta principal, a mais esperada da noite. O venezuelano Joseph Romero enfrentou o acreano Deusmar Júnior, que saiu vitorioso em casa. Durante três rounds acirrados, eles disputaram o cinturão do Nauás Combat.

Romero perdeu dois pontos por não atingir a pesagem correta e por aplicação de golpe baixo. Durante a luta, por diversas vezes provocou o cruzeirense, que iniciou no esporte por meio de um projeto social de seu professor.

“Foi uma vitória que eu não esperava. Não queria lutar assim, mas depois do golpe ilegal, isso me bloqueou muito na luta. Fiquei com muita dor, mas segui. Me dedico ao esporte, porque ele me tirou dos caminhos errados e me colocou no caminho certo”, contou. Machucado, Deusmar foi orientado até pelo técnico a parar a luta, mas persistiu. “Dei meu melhor. Eu disse que só sairia daqui se fosse morto ou com a vitória — e, graças a Deus, foi com a vitória”, comemorou, em posse do cinturão e envolto na bandeira de Cruzeiro do Sul.

Para quem assistiu tudo de camarote, o evento enalteceu os atletas locais. Nonato Oliveira, de 60 anos, até hoje pratica jiu-jítsu. Para ele, o esporte é um dos pilares para o resgate da juventude: “O esporte salva vidas, e é muito bom poder ter eventos como este no nosso estado. Espero poder ver isso cada vez mais, para que nossos jovens tenham oportunidades”.

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Bancada apoia PEC que adia pagamento de precatórios; Socorro vota contra

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A Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023, que autoriza o governo federal a retirar os precatórios, dívidas judiciais definitivas da União, da meta fiscal, criando um regime de transição para o pagamento desses valores. A proposta foi aprovada com 404 votos favoráveis e 67 contrários na noite de terça-feira (15).

Entre os parlamentares do Acre, apenas a deputada federal Socorro Neri (PP) votou contra o texto. Os demais sete deputados acreanos, Antônia Lúcia (Republicanos), Coronel Ulysses (União Brasil), Eduardo Velloso (União Brasil), Meire Serafim (União Brasil), Roberto Duarte (Republicanos), Zezinho Barbary (PP) e Zé Adriano (PP), votaram a favor da medida.

A aprovação da PEC, que ocorreu na madrugada desta terça-feira (16), tem gerado críticas de especialistas e setores da sociedade civil, que apontam riscos de calote por parte do governo, além de impacto direto em cidadãos, servidores públicos e empresas com valores a receber da União.

Ao tirar os precatórios da regra fiscal, o governo busca aliviar a pressão sobre as contas públicas e abrir espaço para mais investimentos e repasses a estados e municípios. No entanto, para credores que aguardam há anos por decisões transitadas em julgado, a medida significa, na prática, o adiamento por tempo indefinido do recebimento desses valores.

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Crianças com autismo têm direito ao BPC mesmo com pais possuem vínculo empregatício: entenda os critérios

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Benefício de R$ 1.518 mensais pode ser concedido a pessoas com deficiência independente da situação laboral dos familiares, desde que comprovada vulnerabilidade social

Além disso, é possível que mais de uma pessoa na mesma casa receba o BPC, desde que cada uma atenda aos critérios exigidos. Foto: internet 

Um direito ainda pouco conhecido pelas famílias brasileiras garante o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) para crianças com autismo e outras deficiências, mesmo quando os pais ou responsáveis possuem vínculo empregatício. O benefício assistencial, previsto na Lei Orgânica da Assistência Social, tem como foco a vulnerabilidade social da família, não a situação trabalhista dos cuidadores.

Principais características do BPC:
  • Valor de 1 salário mínimo mensal (atualmente R$ 1.518)

  • Pode ser acumulado por mais de um membro da família que atenda aos critérios

  • Não exige contribuição previdenciária

  • Inclui diversas condições de saúde, como autismo, TDAH e paralisia cerebral

Como acessar o benefício:
  1. Comprovar renda familiar per capita inferior a 1/4 do salário mínimo

  2. Apresentar laudo médico completo que caracterize a deficiência

  3. Realizar avaliação social pelo INSS

“O mito de que pais trabalhadores não podem solicitar o BPC precisa ser desfeito. O que importa é a condição de vulnerabilidade da família e o impacto da deficiência na vida do beneficiário”, explica especialista em direitos sociais.

A lista de condições elegíveis é ampla e inclui desde transtornos mentais até condições físicas e neurológicas. O processo pode ser iniciado pelo site ou aplicativo Meu INSS, com agendamento de perícia médica e avaliação social. Famílias que tiveram o pedido negado podem recorrer através de assistência jurídica gratuita.

Entre as deficiências mais comuns que dão direito ao BPC/LOAS estão:
– TDAH
– Autismo
– Deficiência na audição ou surdez
– Síndrome de Down
– Deficiência na visão/visão monocular
– Hidrocefalia
– Microcefalia
– Transtorno Globais do Desenvolvimento (TGD)
– Malformação de membros
– Falta de membros
– Paralisia cerebral
– Neoplasia
– Problemas neurológicos
– Depressão
– Ansiedade
– Epilepsia
– Doenças da coluna
– Doenças de coração

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Bujari confirma participação no Estadual Feminino da Série B

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Foto PHD: Campeonato Estadual começa em agosto e terá partidas no interior

A equipe do Bujari confirmou a participação no Campeonato Estadual de Feminino da Série B, torneio programado para iniciar no mês de agosto. Os times da Assermurb, Epitaciolândia e Café com Leite/Porto Acre também irão disputar a competição.

Inscrições até sexta

Segundo o presidente da Federação Acreana de Futsal (Fafs), Rafael do Vale, as inscrições podem ser feitas até a próxima sexta, 18.

“Se tivermos o Estadual com quatro equipes, somente uma irá subir em 2026. O campeonato com cinco, duas estarão na primeira divisão em 2026. O ideal é termos um torneio com cinco times”, declarou Rafael do Vale.

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