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Com duração de plaquetas só para cinco dias, Hemoacre convoca doares de sangue para garantir estoque
Demanda aumentou por causa da dengue e Covid-19, além de outras patologias. Doadores têm comparecido, mas demanda alta preocupa.
Por Alcinete Gadelha
Com aumento nos casos de dengue, Covid-19 e outras patologias que necessitam da doação de sangue, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) está convocando doadores para garantir a manutenção do estoque.
A enfermeira do setor de captação do Hemoacre, Quésia Nogueira, disse que os doadores fixos têm comparecido, mas, o aumento nas demandas dos hospitais, principalmente por causa de plaquetas, que só duram cinco dias, tem aumentado e preocupa.
“Nós temos alguns tipos sanguíneos que estão críticos, mas, a gente tem considerado o estoque estável, porém nossa demanda em relação a plaquetas é muito grande. Então, a gente sempre faz o chamamento aos doadores por causa das plaquetas que tem cinco dias”, conta.
Alguns tipos de sangue aguentam ainda entre um e dois dias. Veja como está a situação dos tipos sanguíneos e quanto tempo seguram o estoque:
- O + crítico- 2 dias
- O – estável
- A+ estável
- A- crítico – 2 dias
- B+ crítico – 2 dias
- B- crítico – 1 dia
- AB+ estável
- AB- crítico – 1 dia
A alta na demanda está relacionada a patologias relacionadas ao sangue em geral, além da Covid-19, dengue e pacientes oncológicos.
“O doador tem se feito presente no Hemocentro, porém, a demanda está alta. Em relação a plaquetas, nós precisamos de todos os tipos [sanguíneos]. Então, a gente faz o chamamento e convoca não só aqueles que são doadores, mas, aquelas pessoas que nunca doaram também para que eles compareçam ao Hemoacre”, acrescenta.
Para que o doador possa fazer a doação, a gerência recomenda que seja feito o agendamento, para evitar aglomeração, seja por meio do telefone 3248-1380, aplicativo Sangue Amigo, ou mesmo pelas redes sociais do Hemoacre.
“A pessoa tem a facilidade de agendar o horário e o dia que ela pode doar”, pontua.
Requisitos para doar
Para se candidatar à doação de sangue é preciso estar saudável, bem alimentado, pesar acima de 50kg, ter dormido bem na noite anterior, não ter ingerido bebida alcoólica, ter entre 16 e 69 anos de idade e apresentar um documento oficial e com foto.
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Humaitá “atropela” o Rio Branco em 45 minutos e garante vaga nas competições nacionais
Fotos: Jhon silva
Em 45 minutos, o Humaitá conseguiu bater o Rio Branco por 3 a 0 na tarde desta quinta, 25, no Florestão, e garantiu a vaga nas competições nacionais (Copa do Brasil e Brasileiro da Série D) na temporada de 2025. Aldair, Fabinho e Ewerthon marcaram os gols do Tourão.
Um atropelo
O Humaitá abriu o placar aos 4 minutos com um gol do meia Aldair e aos 20 Fabinho ampliou para 2 a 0.
O Tourão realizou uma partida equilibrada enquanto o Rio Branco se desmontava em campo com as saídas dos zagueiros Jackson e Saulo, ambos machucados.
Aos 43, Ewerthon acertou um belo chute para fechar o placar e confirmar a vitória.
A segunda etapa do confronto foi um “amistoso” com um Rio Branco derrotado em campo.
Fala, Kinho!
“Foi um primeiro semestre muito difícil, mas felizmente conseguimos deixar a equipe onde encontramos com o calendário na temporada de 2025. Vamos planejar a Série D e tentar realizar uma grande campanha no torneio nacional”, declarou o técnico do Humaitá, Kinho Brito.
Rio Branco indefinido
Depois da derrota, o elenco do Rio Branco viaja para Manaus, no Amazonas, nesta quinta, e estreia no Brasileiro da Série D contra o Manauara. Contudo, o planejamento para o torneio vai ser fechado somente no retorno da delegação do Amazonas.
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MPAC promove reunião em Brasileia para discutir políticas públicas educacionais a indígenas em contexto urbano
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Brasileia, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), realizou, na última segunda-feira (23), uma reunião para discutir os desafios enfrentados pela população indígena em contexto urbano do município no acesso à educação.
O encontro foi conduzido pelo promotor de Justiça Juleandro Martins e contou com a participação da secretária Municipal de Educação, Francisca da Silva Oliveira, do secretário Municipal de Meio Ambiente, Valdemir da Silva, da liderança indígena Marilza Jaminawa, além de representantes da Secretaria Estadual de Educação e Secretaria de Assistência Social do Estado do Acre.
Durante a reunião, foram discutidos temas como o alto índice de evasão escolar, a distorção idade-série, adequação do ensino à cultura indígena e promoção da tolerância e respeito à diversidade entre os demais estudantes.
O promotor de Justiça destacou a importância do diálogo para a construção de soluções para os problemas enfrentados pelos indígenas. “Nosso objetivo foi discutir sobre os desafios e caminhos para o acesso e permanência na escola dos indígenas em contexto urbano, bem como monitorar as pactuações que foram feitas nas edições anteriores em relação aos eixos saúde e assistência social”, afirmou.
Entre os encaminhamentos, destacam-se a realização de ações de conscientização com familiares sobre a importância da escolarização, mapeamento das crianças que estão fora da escola e envio da lista de evasões ao MPAC, além de levantamento de alunos que tenham perfil para Educação de Jovens e Adultos (EJA).