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Com aumento das demandas nos hospitais e casos de Covid-19, Hemoacre convoca doadores
Hemocentro orienta que doadores devem fazer agendamento devido pandemia do novo coronavírus.
Por Alcinete Gadelha
Com o período de férias e aumento nas demandas nos hospitais em procedimentos diversos e também devido à Covid-19, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) pede que doadores compareçam para fazer doações.
“A gente está com a demanda realmente grande e convocamos porque precisamos que a população compareça. Estamos em um momento de férias que geralmente tem pouca gente no estado. É um período de chuvas também e as pessoas vêm menos ao Hemocentro”, destaca a gerente de assistência do Hemoacre, Tereza Picado.
A gerente diz que é importante que as pessoas continuem comparecendo para doar. Ela ressalta que, às vezes, as pessoas vão doar especificamente por causa de um paciente e que, mesmo assim, pode não ser suficiente.
“O que acontece com plaquetas, por exemplo, não adianta virem 50 pessoas hoje, porque essas plaquetas vão durar só cinco dias e no sexto dia, a gente já não tem mais plaqueta nenhuma, por isso tentamos estimular a população que eles venham regularmente”, diz.
Sobre o aumento das demandas de pacientes, Tereza explica que são parte da demanda normal dos hospitais e também dos casos de Covid-19, que têm influenciado.
“A gente tem a Covid que aumenta a demanda e tem a demanda hospitalar que está aumentada, acima do que é normal nessa época para nós. E a Covid também é responsável por isso, porque o hospital não para”, pontua.
Aplicativo para agendamento
Para incentivar e auxiliar os doadores durante o período de pandemia de Covid-19, o Hemocentro, durante o ano de 2020, criou alguns mecanismos para que esse doador continuasse ativo com as doações.
Em junho do ano passado, o Hemocentro lançou o aplicativo “Sangue Amigo”, para os doadores fazerem o agendamento.
O App está disponível nos sistemas Android e IOS, e nele, o doador, além de poder agendar a doação de sangue, pode acompanhar as campanhas do Hemocentro.
Em maio do ano passado, o Hemoacre, para incentivar as doações e abastecer o estoque de sangue, também participou de uma campanha do aplicativo Uber que dava até R$ 20 de descontos para quem for doar sangue.
Ação durou cerca de uma semana.
Devido a pandemia, a gerente de assistência orienta que é importante que os doadores continuem fazendo agendamento para evitar aglomerações.
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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens
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Azul terá voos no Acre em 4 de outubro
A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta). As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.
A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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