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Com alta procura, envio de doses de vacina contra meningite aumenta em 20% para cidades do AC
A quantidade de doses da vacina contra a meningite enviada para algumas cidades do Acre aumentou 20%. O aumento é devido à grande procura pela vacina nas unidades de saúde após a confirmação de oito casos da doença no estado.
A informação foi confirmada pela da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), nesta segunda-feira (8).
O Programa Nacional de Imunização (PNI) disponibiliza quatro vacinas contra as meningites bacterianas, que são as mais comuns e também mais preocupantes. Entres elas estão:
- Meningite meningocócica C: protege contra as meningites causadas pelas Neisseria meningitidis sorogrupo C
- Pneumocócica 10 (VPC10): previne contra a meningite causada pela bactéria pneumococo
- Pentavalente: imuniza contra as meningites por Haemophilus influenzae
- BCG: previne a criança das meningites causadas por tuberculose.
Solicitações
Segundo o PNI, o número de doses é solicitado pelo município, após levantamento da quantidade de bebês e crianças que há nas cidades. Esse levantamento é feito pela Sesacre. Para Cruzeiro do Sul, por exemplo, uma das cidades que ficou sem a vacina em algumas unidades, a Sesacre enviou um total de 560 doses.
“A gente, como distribuição, sempre manda esse percentual homogêneo de todo o estado. Mas, sabemos que em alguns municípios a procura é menor, outros é maior, como é o caso da capital. Mas, procuramos sempre atender de forma homogênea as cidades”, falou a gerente de Imunização do Acre, Renata Aparecida.
Ainda segundo Renata, as doses são enviadas mensalmente para os municípios, já que a vacina faz parte do programa de vacinação das crianças.
“A população acaba procurando mais, o que era para acontecer de forma natural ao longo do ano. Buscar a vacina de forma ordenada, sobrecarrega e acaba esgotando nosso estoque mais rapidamente. Então, já sabendo que, mesmo que a gente oriente que não tem a necessidade disso, a procura aumenta e enviamos mais doses”, explicou.
A gerente frisou ainda que o estado não passa por um surto da doença e que o número de casos confirmados é menor do que os registrados ano passado. Ela reforçou que as pessoas busquem manter a rotina de vacinação ao longo do ano.
“A vacina vai estar disponível o ano todo para o público que o Ministério da Saúde estabelece. Não existe a necessidade de desespero, de longas filas, pois existem outras formas de prevenção contra a meningite e a vacina meningocócica vai proteger só contra um tipo da meningite, existem outras vacinas que podem ser parceiras na prevenção e são deixadas de lado”, concluiu.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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