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Com ajuda da FAB, pacientes do Acre recebem fígados de doadores de Palmas e Goiânia

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Equipes da Fundação Hospitalar do Acre fizeram os procedimentos entre sábado (23) e domingo (24). Órgãos foram trazidos para a capital Rio Branco em voos da FAB. Dia Nacional da Doação de Órgãos é comemorado nesta terça-feira (26).

Equipes da Fundação Hospitalar do Acre fizeram os procedimentos entre sábado (23) e domingo (24) — Foto: Arquivo/Fundhacre

Dois pacientes da Fundação Hospitalar do Acre, em Rio Branco, que precisavam de um fígado para sobreviver, saíram da fila de transplante entre o último sábado (23) e esse domingo (24). Os órgãos foram trazidos para a capital do Acre com ajuda das equipes da Força Aérea Brasileira (FAB).

Um dos doadores era de Palmas (TO) e o segundo de Goiânia (GO). Os transplantes foram feitos pelas da Fundação Hospital Estadual (Fundhacre). Os pacientes seguem em recuperação na unidade de saúde.

Os dois pacientes sofriam de cirrose hepática por vírus da hepatite B e Delta (CH VHB). Um deles tem 41 anos, é natural de Boca do Acre, no Amazonas, e está na capital acreana há seis meses em tratamento. O outro tem 35 anos, mora em Porto Velho, e chegou em Rio Branco em estado grave há um mês.

Apenas esse ano, as equipes da Fundhacre já fizeram 14 transplantes de ano. “Foi um final de semana exaustivo, de muito trabalho, mas que compensou imensamente porque a gente ver o resultado de dois pacientes transplantados e indo bem. A equipe está imensamente feliz em fazer dois transplantes de fígado na sequência e com logísticas extremamente difíceis. Foram doadores de dois estados diferentes”, explicou a coordenadora do Programa de Transplantes da Fundhacre, Valéria Monteiro.

Transplantes

 

O primeiro paciente a ser submetido ao procedimento foi o homem de 41 anos. A equipe foi notificada pela Central Estadual de Transplantes, na sexta-feira (22), de que havia um órgão disponível na capital do estado de Tocantins.

Uma equipe da unidade de saúde de Rio Branco foi para Palmas fazer a captação do órgão na madrugada de sábado (23). Os profissionais retornaram para a capital acreana em um avião da FAB nas primeiras horas da manhã de sábado.

“A gente mobilizou toda uma equipe, inclusive um cirurgião de São Paulo que se deslocou para Palmas e, graças ao apoio da Força Aérea Brasileira, conseguiu transportar tanto o médico quanto o fígado para o Acre. Chegaram no Acre nas primeiras horas de sábado e a gente fez o primeiro transplante”, relembrou.

Ainda na manhã de sábado, os profissionais da Fundhacre receberam outra notificação de uma doação de fígado de um paciente de Goiânia. A equipe foi para a cidade goiana em um voo comercial, o órgão foi captado na madrugada de domingo e chegou em Rio Branco pela manhã também em um voo da FAB.

“A gente viabilizou uma terceira equipe para acompanhar, havia um prazo para entrega do corpo [do doador] e tivemos que nos desdobrar. Estávamos terminando um transplante, mobilizamos outra equipe para ir fazer a captação. Tivemos dificuldades para chegar em tempo viável porque o fígado tem um tempo de isquemia de 12 horas, que é o tempo que temos da captação para o implante”, destacou.

O segundo transplante foi concluído às 17h desse domingo. Os dois pacientes se recuperam bem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Fundhacre. “Os pacientes estão com boa evolução na UTI, com o fígado em sinal de funcionamento, então, apesar de um trabalho árduo, ininterrupto, a equipe está muito feliz. Um transplante para acontecer passa por muitas mãos, desde a equipe de assistência, o apoio, a gestão do hospital que viabiliza o que a gente precisa”, concluiu.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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