Cotidiano
Com 3,26 metros, Rio Acre fica a 0,67 centímetros da cota de alerta máximo para seca na capital acreana
Com 3,26 metros, Rio Acre fica a 0,67 centímetros da cota de alerta máximo para seca na capital acreana
Com a cota mais baixa dos últimos 7 anos, o Rio Acre em Rio Branco registrou 3,26 metros neste sábado (14) e com isso está a 0,67 centímetros do nível de alerta máximo para seca, que é de 2,59 metros.
A cota de alerta para seca é quando o manancial fica abaixo dos 3 metros. Com o nível atual, o rio também fica a 1,96 metro da registrada, de 1,30 metro, em setembro de 2016.
“Estamos com decréscimo de aproximadamente 20 centímetros por dia, então, significa que se permanecer dessa forma, na segunda-feira (16), já estaremos abaixo dos 3 metros, então, já é uma questão bastante crítica mesmo”, explicou o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Claudio Falcão.
Além disso, ele explica que comparado aos últimos anos, o rio estava com cotas mais altas nesta data, até mesmo em 2016, quando foi registrada a pior seca, e no dia 14 de maio estava com 4,03 metros.
Veja nível dos últimos sete anos:
- 2015: 9,51 metros
- 2016: 4,03 metros
- 2017: 5,34 metros
- 2018: 5,51 metros
- 2019: 6,84 metros
- 2020: 4,27 metros
- 2021: 4,02 metros
Falcão pontua que a seca do rio desencadeia uma série de consequências relacionadas, que são as queimadas, desabastecimento em áreas rurais, dificuldade para manter o abastecimento de água na zona urbana, aumenta o número de atendimentos nas unidades de saúde devido a doenças respiratórias, além do aumento da onda de calor. Relacionado a isso, ainda registra aumento em números de afogamentos e incêndios prediais.
“Quando se fala em nível do rio baixo, as pessoas não conseguem entender o tanto de consequências que isso traz para nós e são muitas”, acrescentou.
Com a proximidade dessa situação crítica, a Defesa Civil está com um plano de contingência de queimadas em fase de conclusão. Além de estar em monitoramento constante e em alerta para acionar outros órgãos.
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Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
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Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
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