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Acre

Com 320 km² de área destruída em 10 meses, Acre está entre estados com áreas protegidas mais desmatadas

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Estado foi destaque negativo em outubro em relação à proteção de suas unidades de conservação, segundo Imazon. Três delas ficaram entre as 10 mais devastadas da Amazônia.

Com 320 km² de área destruída em 10 meses, Acre está entre estados com áreas protegidas mais desmatadas — Foto: Arquivo/PF-AC

Com 320 km² de área destruída em 10 meses, Acre está entre estados com áreas protegidas mais desmatadas — Foto: Arquivo/PF-AC

Acre voltou a ser destaque negativo no levantamento mensal sobre o desmatamento na Amazônia Legal do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), com dados obtidos via Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD). Segundo o boletim, divulgado nesta sexta-feira (17), o estado, mesmo tendo uma das menores áreas territoriais entre os nove estados da região, está entre os que têm áreas protegidas mais desmatadas.

Em outubro, três unidades de conservação do Acre ficaram entre as 10 mais devastadas da Amazônia. A líder Resex Chico Mendes, que perdeu o equivalente a cerca de 200 campos de futebol de mata nativa; e as florestas estaduais do Antimary e do Rio Gregório, cada uma com uma perda estimada em 100 campos de futebol de vegetação primária.

Responsável por 8% do desmatamento da Amazônia Legal, entre janeiro e outubro deste ano, o Acre destruiu 320 quilômetros quadrados de floresta. Apesar de alto, o número representa uma redução de 61% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram desmatados 813 km².

Conforme o boletim, apenas em outubro, foram derrubados 22 km², o que representa 58% a menos do que no mesmo mês de 2022.

Além do desmatamento, quando há a remoção completa da vegetação nativa, o Imazon também monitora a degradação florestal causada pelas queimadas ou pela extração madeireira, que causam danos parciais nas áreas afetadas. Em outubro, foram detectados 8 km² de florestas degradadas no Acre, um recuo de 78% em relação ao mesmo período no ano passado.

Considerando os dados de desmatamento ilegal, queimadas, incêndios florestais e degradação florestal nos últimos anos, o governo do Acre declarou situação de emergência ambiental em dez cidades do estado. O decreto assinado por Gladson Cameli foi publicado no dia 5 de julho no Diário Oficial do Estado (DOE).

Amazônia Legal

 

O ritmo de desmatamento segue em queda na Amazônia, com outubro sendo o sétimo mês consecutivo de redução na devastação. Com isso, a destruição acumulada de janeiro a outubro fechou em 3.806 km², o que representa uma queda de 61% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa foi a menor área desmatada desde 2018.

Porém, esse acumulado de 2023 ainda é o sexto maior em 16 anos, desde 2008, quando o instituto de pesquisa implantou seu monitoramento por satélites. E equivale à destruição de três vezes a cidade do Rio de Janeiro ou 1,2 mil campos de futebol por dia.

Apenas em outubro, foram derrubados 290 km², 54% a menos do que no mesmo mês de 2022. Esse foi o menor desmatamento no mês desde 2019, mas ainda o sexto maior da série histórica, iniciada em 2008.

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Acre

Justiça no Acre acumula mais de 6 mil processos da Fazenda Nacional em tramitação

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Foto: Reprodução

Segundo dados do Painel da Fazenda Nacional, ferramenta desenvolvida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com base no DataJud, até o dia 30 de abril de 2025 havia 6.471 processos pendentes de solução no Acre. O painel considera ações que tramitam nas justiças Federal, Estadual, Eleitoral e do Trabalho.

Dos processos pendentes, 4.875 estão suspensos ou arquivados provisoriamente, enquanto 1.596 seguem ativos e aguardando desfecho. O número de novos processos em 2025 já soma 197, e 136 ações foram julgadas no mesmo período. O total de processos que chegaram à fase de conclusão até o final de abril é de 721, sendo que 153 aguardam julgamento e 124 tramitam há mais de 100 dias.

As saídas do sistema, que englobam processos baixados ou arquivados definitivamente, totalizam apenas 170 neste ano, o que indica um ritmo de resolução ainda inferior ao de novas demandas.

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Acre

Onda de frio polar muda o tempo no Acre nesta segunda-feira (9)

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Foto: Sérgio Vale

O início da semana será marcado por instabilidade climática em todo o Acre e em regiões vizinhas. Nesta segunda-feira, 9 de junho, uma nova onda de frio polar avança sobre o estado, provocando mudanças significativas no tempo. De acordo com informações meteorológicas, o dia começa com calor e tempo abafado, mas a partir da tarde ou do início da noite, a frente fria deve provocar chuvas intensas, com possibilidade de raios e ventanias.

Além do Acre, o fenômeno atinge também áreas de Rondônia, sul e sudoeste do Amazonas, a região do Pantanal em Mato Grosso, além das planícies da Bolívia e o centro-sul da selva peruana. Há alta probabilidade de pancadas de chuva rápidas, especialmente no Acre, Rondônia, Amazonas e na região de selva do Peru. A umidade relativa do ar deve variar entre 60% e 70% durante a tarde, com picos de até 100% ao amanhecer. Ventos de sudeste sopram com intensidade variável, podendo registrar fortes rajadas no decorrer do dia.

Temperaturas por região:
Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre:

Mínimas entre 19 °C e 21 °C (por volta das 23h) e máximas entre 31 °C e 33 °C.

Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Assis Brasil e Santa Rosa do Purus:

Mínimas entre 19 °C e 21 °C e máximas entre 31 °C e 33 °C.

Plácido de Castro e Acrelândia:

Mínimas entre 19 °C e 21 °C e máximas entre 30 °C e 32 °C.

As temperaturas devem cair ainda mais entre a noite de segunda e a madrugada de terça-feira (10), caracterizando a segunda friagem do ano no estado, embora com menor intensidade em comparação à primeira, registrada no fim de maio.

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Acre

Rio Acre registra nível de 2,39 metros nesta segunda, informa Defesa Civil

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Foto: SÉRGIO VALE

O nível do Rio Acre em Rio Branco foi registrado em 2:39 metros na manhã desta segunda-feira, 09, segundo boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal.

A medição foi realizada às 5h12 e indica estabilidade, com tendência de leve vazante. Nas últimas 24 horas, não houve registro de chuva na capital acreana.

De acordo com a Defesa Civil, os níveis atuais estão bem abaixo das cotas de alerta (13,50 metros) e de transbordamento (14 metros).

 

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