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Com 20 casos em 24h, Acre contabiliza 135 casos de coronavírus. Brasil registra 217 mortes em 24 horas e passa de 2 mil vítimas
O número de mortes continua em cinco, mas há uma sendo investigada. Primeiro caso da doença completa um mês no Acre
Com jornais do Brasil
20 casos. Este é o total de novos infectados por coronavírus nas últimas 24 horas no Acre, conforme o balanço divulgado na tarde desta sexta-feira pelo Ministério da Saúde e confirmados pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) em algumas horas.
O número de mortes continua em cinco, mas há uma sendo investigada. É de uma mulher de Plácido de Castro que faleceu na quinta-feira (16), com os sintomas da doença, o resultado do exame deve ser divulgado ainda nesta sexta.
O Brasil registrou 217 mortes por COVID-19 entre ontem (16) e hoje (17), recorde para 24 horas, informou o Ministério da Saúde. O total de vítimas chegou a 2.141, distribuídas por todas as unidades da federação.
O total de casos de infecção pelo novo coronavírus chegou a 33.682, com 3.257 deles confirmados de ontem para hoje — também um recorde para o intervalo de 24 horas.
Segundo o Ministério da Saúde, os números têm como base as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde ao governo federal até as 14h de hoje.
Entre os estados, São Paulo continua sendo, em números absolutos, o mais afetado pela pandemia, com 928 mortes e 12.841 casos. Isso representa quase metade das vítimas do país e cerca de 40% dos casos no Brasil. Hoje, o governo paulista estendeu as restrições de circulação no estado até o dia 10 de maio.
Outros estados com mais de 100 vítimas por COVID-19 são Rio de Janeiro (341), Pernambuco (186), Ceará (149) e Amazonas (145).
Depois de São Paulo, os estados com mais de mil casos confirmados são Rio de Janeiro (4.349), Ceará (2.684), Pernambuco (2.006), Amazonas (1.809), Bahia (1.059) e Minas Gerais (1.021).
Nesta sexta completa um mês da primeira morte por covid-19 no país. Estados com mais mortes confirmadas são: São Paulo (928), Rio de Janeiro (341), Pernambuco (186), Ceará (149) e Amazonas (145).
Pandemia avança
Em um sinal da velocidade e da gravidade da pandemia, o país levou sete dias para chegar ao segundo milhar de mortes por COVID-19, sendo que as primeiras mil vítimas foram registradas ao longo de 24 dias, segundo a base de dados disponível no site do Ministério da Saúde.
O Brasil levou 39 dias para registrar os primeiros 10 mil casos; outros sete para passar de 20 mil; e mais cinco para chegar ao patamar de 30 mil.
A quantidade de casos e vítimas tende a ser maior do que a registrada até o momento, porque no momento há uma defasagem nos dados registrados pelo Ministério da Saúde. Além de os boletins diários refletirem os números de cada estado nas 24 horas anteriores, outro problema é a demora na realização de testes para COVID-19 e na obtenção de seus resultados.
Este foi o primeiro boletim sobre o novo coronavírus divulgado após o médico oncologista Nelson Teich ser nomeado como ministro da Saúde, após a demissão de Luiz Henrique Mandetta (DEM).
No discurso de posse, mais cedo hoje, Teich avaliou que a pouca quantidade de informações sobre a nova doença causa muita ansiedade e medo na sociedade, o que também dificulta o processo de tomada de decisões.
Também hoje, a OMS (Organização Mundial de Saúde) informou que ajudou o Brasil a comprar milhões de testes para o novo coronavírus e que o primeiro lote deve ser entregue já na próxima semana.
Ceará foi o primeiro estado a entrar em colapso no sistema de saúde, são 2684 casos e 149 mortes
Confira os números detalhados no Brasil:
2.141 mortes, na quinta eram 1.924, aumento de 11,2%
33.682 casos confirmados, eram 30.425, aumento de 10,7%
Em 7 dias, foram mais 1024 mortes confirmadas, aumento de 90,4%
Total de 2 mil mortes é verificado um mês depois de a 1ª morte ser confirmada no Brasil
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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