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Colonos arriscam suas vidas fazendo ligações em rede elétricas nos ramais

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Colonos arriscam suas vidas fazendo ligações em rede elétricas nos ramais

Casos de morte e queimaduras de alto grau já foram registrados no MP e delegacia

Colonos estão arriscando suas vidas ao tentar ligar a rede eletríca com mais de 20 volts, além de ser ilegal - Fotos: Alexandre Lima

Colonos estão arriscando suas vidas ao tentar ligar a rede eletríca com mais de 20 mil volts, além de ser ilegal – Fotos: Alexandre Lima

Alexandre Lima

Na tentativa de fazer com a energia elétrica chegue até suas casa, muitos colonos que vivem em ramais das cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, estão colocando suas vidas em risco ao lidar com rede de alta tensão que chega a 22 mil volts, podendo facilmente matar uma pessoas em segundos.

Até mesmo cabos de aço estão sendo usados para que a chave não solte, mas pode afetar cidades inteiras - Foto: Aexandre Lima

Até mesmo cabos de aço estão sendo usados para que a chave não solte, mas pode afetar cidades inteiras – Foto: Alexandre Lima

Funcionários da Eletroacre, (leia-se Eletrobrás), estiveram percorrendo os ramais das cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, onde possuem cerca de 1300 transformadores que levam energia do projeto federal Luz Do Povo e constataram dados alarmantes que já chegou ao promotor de justiça substituto de Brasileia, Teotônio Rodrigues Soares Júnior, e às delegacias.

Segundo o funcionário, somente nesta quinta-feira, dia 10, foram encontrados várias formas e meios, que os colonos encontraram para fazer com que a chave nos postes não caiam, interrompendo o fornecimento da energia no ramal e sua casa. Estão usando cabo de aço, fio de freio para bicicletas, alça de panelas de alumínio e pedaços de fios de vários tamanhos.

Os meios são muitos. Usando uma vara enrolada com câmara de borracha de bicicleta, pensam que estão seguros de levarem um choque, e travam as chaves que são programadas para soltar, caso algum galho caia na rede impedindo curtos-circuitos em todos o ramal e até mesmo, na cidade.

Foi relatado que num desses casos, aconteceu na morte de um funcionário da empresa terceirizada que tentava retirar uma dessas “travas”, morreu eletrocutado quando um colono resolveu ligar a rede em outro ponto.

Existe relato de colonos que tiveram mais sorte em ramais da Estrada do Pacífico (BR 317), que deram entrada no pronto socorro com o corpo seriamente queimado. Num dos casos, (inocente ou com tremenda cara-de-pau) uma das vítimas se deslocou até o escritório para pedir que a Eletroacre pagasse pelo medicamento.

O gerente denunciou o caso às autoridades e o colono está respondendo processo pela prática ilegal da profissão, furto de energia, além de colocar sua própria vida em risco. Os outros casos também estão sendo analisados e pede que não façam mais esse tipo de ligação.

Segundo o funcionário, disse que foi aumentado as equipes que estão cortando os galhos que alcançam os fios nos ramais, além de mais dois carros, somando quatro para agilizar o atendimento e implantação de chaves triplas automáticas, que irão oferecer mais segurança impedindo que a rede caia com frequência.

Um número de celular está disponível 24 horas (9965-2043), para que os colonos comuniquem esses tipos de problemas quando aparecerem na regional do Alto Acre. Os funcionários estão devidamente equipados com roupas anti-chamas, varas, botas e luvas que suportam cargas acima de 22 mil volts para esse tipo de trabalho.

Cabos de bicicletas e outros tipos de fios que foram retirados somente nesta quinta, dia 10 - Foto: Alexandre Lima

Cabos de bicicletas e outros tipos de fios que foram retirados somente nesta quinta, dia 10 – Foto: Alexandre Lima

Cabos de bicicletas e outros tipos de fios que foram retirados somente nesta quinta, dia 10 - Foto: Alexandre Lima

Cabos e outros tipos de fios que foram retirados somente nesta quinta, dia 10 – Foto: Alexandre Lima

 

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Acre

Nicolau Júnior destaca papel da Aleac na democracia durante última sessão solene do ano

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O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior (Progressistas), conduziu nesta quinta-feira (18), no auditório do Detran Acre, a última sessão solene de 2025, marcada pela tradicional entrega de Títulos de Cidadão Acreano e Moções de Aplausos. O momento reuniu autoridades, homenageados, servidores e representantes da sociedade civil em uma celebração de reconhecimento e valorização de quem contribui com o desenvolvimento do Estado.

Em seu discurso, Nicolau Júnior destacou a união e o trabalho coletivo como marcas do ano legislativo. O presidente ressaltou que os desafios enfrentados ao longo do período foram superados graças ao empenho conjunto de deputados, deputadas e servidores da Casa. “Cada desafio vencido foi possível graças à união e ao trabalho incansável de todos, que atuaram com obstinação, superando expectativas”, afirmou.

Ao reforçar o papel institucional do Parlamento, Nicolau enfatizou que o Poder Legislativo representa a alma e o espírito da verdadeira democracia, destacando a integração entre os Poderes, as instituições e a população. Segundo ele, a Aleac se consolida como uma Casa aberta, funcionando como um verdadeiro portal de diálogo para atender as necessidades do povo acreano.

O presidente também classificou a solenidade como um reconhecimento público à sociedade civil e política do Estado, transformando o evento em um marco na história do Parlamento acreano e na cultura de um povo que vive e luta por um Acre cada vez melhor. Para Nicolau, a Assembleia cumpre um papel essencial ao fortalecer a conexão entre o Legislativo e os cidadãos que ajudaram a construir o Estado, incluindo aqueles que vieram de outras regiões e adotaram o Acre como sua terra.

Durante o pronunciamento, Nicolau Júnior agradeceu ao governador Gladson Cameli, aos deputados e deputadas, às instituições parceiras e aos servidores do Poder Legislativo, destacando o compromisso coletivo com o fortalecimento das políticas públicas e da democracia.

Encerrando sua fala, o presidente projetou um futuro de ainda mais trabalho e dedicação. Ele afirmou que, em 2026, o entusiasmo será redobrado para garantir melhores serviços à população na esfera do Poder Legislativo Estadual. “Que 2026 seja um ano de grandes realizações no seio desta Casa e para o desenvolvimento do nosso querido Estado do Acre”, concluiu.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

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Rio Acre sobe quase três metros em 24 horas em Rio Branco após chuvas intensas

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Mesmo com elevação expressiva, nível do rio permanece abaixo das cotas de alerta e transbordo, segundo a Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale/ac24horas

O nível do rio Acre em Rio Branco registrou uma elevação de quase três metros nas últimas 24 horas, reflexo direto do grande volume de chuvas que atingiu a capital acreana na quarta-feira (17). As informações foram divulgadas pela Defesa Civil Municipal.

Conforme os boletins oficiais, às 5h da manhã de quarta-feira (17) o rio marcava 6,30 metros. Já no mesmo horário desta quinta-feira (18), o nível chegou a 9,05 metros, o que representa uma elevação aproximada de 2,75 metros em apenas um dia.

Apesar da subida significativa, o rio Acre ainda permanece abaixo da cota de alerta, estabelecida em 13,50 metros, e da cota de transbordo, fixada em 14,00 metros. A Defesa Civil informou que segue monitorando continuamente o comportamento do manancial, principalmente diante da possibilidade de novas chuvas na região.

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Acre

Ameaça de desbarrancamento leva Defesa Civil a retirar família de residência

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Foto: Defesa Civil de Rio Branco/divulgação

Uma família precisou ser retirada de uma residência localizada na avenida Dorva Caminho, no bairro Areal, em Rio Branco, na quarta-feira (17), após o registro de ameaça de desbarrancamento durante a forte chuva que atingiu a capital acreana.

De acordo com as informações repassadas, o risco foi identificado em meio às ocorrências provocadas pelo grande volume de chuva que caiu ao longo do dia, elevando a instabilidade do solo em áreas consideradas vulneráveis. Diante da situação, a Defesa Civil Municipal realizou a retirada preventiva dos moradores para evitar possíveis acidentes.

O órgão, no entanto, não informou para onde a família foi levada, nem o número de pessoas que habitavam a residência. Também não há detalhes sobre danos estruturais no imóvel ou se o local seguirá interditado.

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