Cotidiano
Clã Bestene custa mais de R$ 2 milhões de reais por ano aos acreanos
Os Bestenes ocupam lugares chaves nas estruturas de poder do Acre.

Anualmente os Bestenes, somente os do alto escalão, custam mais de R$ 2 milhões de reais pagos com dinheiro do contribuinte.
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A familiocracia ainda impera no Acre de 2021 e os custos são altos a serem pagos pelos cofres públicos. Somente uma família da tradicional política acreana, os Bestenes, uma espécie de feudo, custa aos cofres públicos mais de R$ 2 milhões de reais por ano. Os Bestenes ocupam lugares chaves nas estruturas de poder do Acre.
Somente em locais chaves, os Bestenes têm um deputado na Assembleia Legislativa do Acre, José Bestene, o líder do clã, um vereador recém-eleito para Rio Branco, Samir Bestene, um secretário de Estado de Saúde, Alysson Bestene, um diretor na Fundação Hospitalar, o genro do deputado Bestene, Marcelo de Lima, a nora do deputado que é diretora da Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Acre (Ageac), Mayara Lima, e uma recém-nomeada secretária de Educação de Rio Branco, Nabiha Bestene, que foi exonerada no dia 5 de janeiro de 2021 de um cargo no governo do Estado onde recebia uma CEC-7.
Apenas contando os vencimentos de cada membro do clã, em postos de alto escalão, somando salários e décimo terceiro, eles custam R$ 2.163.282.00 milhões de reais do bolso dos acreanos anualmente. A reportagem não contabilizou a verba indenizatória do deputado José Bestene porque não há informações públicas disponíveis.
O salário do deputado José Bestene, assim como dos demais parlamentares, é R$ 23 mil reais, de acordo com as últimas informações fornecidas pela Assembleia Legislativa do Acre que não dispõe de portal transparência em operação. Fora o salário, o depurado dispõe de R$ 50 mil reais mensais do que é chamado de verba de gabinete, sem contar com a verba indenizatória que a reportagem não teve acesso. Somente os valores declarados acima totalizam que José Bestene custa R$ 889 mil reais aos cofres públicos por ano.
Com o clã espalhando-se e consolidando uma espécie de feudo nos moldes da idade média, o filho do deputado José Bestene, Samir Bestene, foi um dos vereadoras mais bem votado de Rio Branco e passará a ter um salário de R$ 12 mil reais e mais R$ 30 mil de verba de gabinete. Samir custará aos cofres de Rio Branco R$ 516.000 mil reais ano.
A nora do deputado José Bestene, Mayara Lima, responde como diretora da Ageac com um salário estimado em R$ 15,8 mil. A moça recebe anualmente, contando com 13º salário, o total de R$ 205 mil reais.
O genro do deputado José Bestene, Marcelo Lima, que responde como diretor da Fundação Hospitalar, recebe R$ 15,8 mil e também custa R$ 205 mil reais aos cofres públicos.
Nabiha Bestene, que no último ano ganhou um salário de R$ 7,1 mil na Secretaria de Saúde como cargo em comissão referência 7, custava aos cofres públicos R$ 92,3 mil reais. A convite do prefeito Tião Bocalom, Nabiha assumiu a pasta de secretaria de Educação com salário de R$ 12 mil reais e passará a custar anualmente R$ 156 mil reais aos cofres públicos. Anualmente os Bestenes, somente os do alto escalão, custam mais de R$ 2 milhões de reais pagos com dinheiro do contribuinte.
“Fomos eleitos e trabalhamos para honrar os salários”, diz vereador Samir
Recém-eleito vereador por Rio Branco, o filho de José Bestene, Samir Bestene (PP), conversou com a reportagem da Folha do Acre sobre os ganhos da família e quantos eles custam aos cofres públicos.
O mais jovem do clã afirmou que enxerga o fato com naturalidade, haja vista que os dois parlamentares foram eleitos democraticamente e que os demais também trabalham para honrar seus salários.
“Fomos eleitos pelo voto popular. Não vejo nada demais nisso. Todos prestam serviços”, diz.
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Governadora em exercício Mailza Assis participa da entrega de 20 mil brinquedos para as crianças na Gameleira
A governadora em exercício Mailza Assis participou na tarde de segunda-feira, 29, no calçadão da Gameleira, em Rio Branco, da entrega de brinquedos para as crianças. Ao todo, 20 mil brinquedos estão sendo distribuídos como parte da programação natalina do governo do Acre, iniciada no dia 6 de dezembro.
A campanha é realizada pelo Estado e executada pela Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict). As entregas começaram neste dia 29 e seguem até esta terça, 30 de dezembro. Além dos brinquedos, as crianças e famílias também recebem cachorro-quente, pipoca, refrigerante e participam de diversas atividades recreativas.
Segundo a governadora em exercício, Mailza Assis, o momento é marcado por alegria tanto para as crianças quanto para os pais e para o governo. “Esse é um tipo de atividade que sempre alegra o meu coração e o coração das nossas crianças. O mês de dezembro é um mês feliz, e esse momento é para agradar os corações. São 20 mil brinquedos que estão sendo entregues às crianças e às famílias. Aproveito para agradecer a todos que estão aqui presentes e reforçar o nosso compromisso com a educação, com a saúde e com a proteção das nossas crianças”, destacou.

A campanha busca alcançar o maior número possível de crianças em todo o Acre. Dos 20 mil brinquedos distribuídos, 4 mil já foram encaminhados para os Correios, comunidades do interior e zona rural, garantindo que todos os municípios sejam beneficiados. A iniciativa tem como objetivo promover lazer, inclusão social e momentos de alegria para crianças em situação de vulnerabilidade.
O secretário da Seict, Assurbanipal Mesquita, destacou a importância da ação dentro do conjunto de entregas realizadas pelo governo do Estado. “Esse mesmo governo tem feito grandes entregas, e essa é uma entrega muito especial, idealizada pela equipe de governo para garantir um final de ano mais completo para as nossas crianças e para as famílias. Temos picolés, sorvetes, pipoca, cachorro-quente e uma programação pensada para envolver toda a família”, afirmou.

O evento contou ainda com a presença do Papai Noel e de seus auxiliares, que animaram a criançada, ouviram pedidos e participaram de diversas brincadeiras com o público presente.
Para Patrícia Santos, moradora do bairro Cidade Nova, a iniciativa trouxe momentos de felicidade para sua filha. “Eu estou gostando muito, e o melhor é que as crianças estão de férias e conseguem aproveitar bastante a programação. Na correria do dia a dia, vir para cá no fim de tarde, ganhar presente, comer pipoca e ainda ver o Papai Noel é só alegria”, ressaltou.
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Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA ACRE - NOTÍCIAS
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Indígenas desabrigados são assistidos pelo Estado na Escola Leôncio de Carvalho
Indígenas desabrigados pela cheia do Rio Acre em Rio Branco, um total de 6 famílias e 51 pessoas estão sendo assistidos pelo governo do Estado, por meio da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi), Defesa Civil e Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), no abrigo instalado na Escola Estadual Leôncio de Carvalho, bairro Vila Acre.

Os desabrigados indígenas foram retirados de suas residências no dia 27 dezembro, no Bairro da Base, quando o transbordamento do rio inundou o local. Diariamente, eles recebem três refeições, sendo café da manhã, almoço e jantar fornecido pela SEASDH, mais os kits de material de limpeza e higiene pessoal.

“Só tenho a agradecer ao governo por todo cuidado, assistência e interesse em nos ajudar no momento tão dramático, tão triste, que é ver nossa casa invadida pela água”, reconheceu Faustino Daureano Estevão Kaxinawá, morador da Aldeia Nova Jericó, em Santa Rosa do Purus, que mantém casa alugada na Base, para os filhos e o genro que são acadêmicos da Universidade Federal do Acre (Ufac).
A indígena Cristiane Nonato Kaxinawá, da Aldeia Novo Lugar em Santa Rosa do Purus, também moradora da Base, reconheceu a importância da assistência do Estado no momento tão dramático que é ver as águas invadindo sua casa, arrastando seus pertences.

“Fomos bem atendidos por todas as equipes do Estado num momento tão difícil e sem essa ajuda não consigo imaginar o que seria de nós”, observou.
Os serviços de assistência aos desabrigados indígenas incluem Secretaria dos Povos Indígenas, que coordena todas as ações no abrigo; a Defesa Civil, com o monitoramento de outras áreas habitadas por indígenas, com riscos de serem atingidas pela alagação, como é o caso da Seis de Agosto e Sobral. Também as secretarias de Assistência Social e Secretaria da Mulher, com a vice-governadora Mailza Assis, conforme esclarece a secretária dos povos indígenas Francisca Arara.

A secretária Francisca Arara esclarece que são realizados diagnósticos das famílias para identificar as carências por assistência, para dar o devido encaminhamento. Por exemplo, se está doente é com a Secretaria Estadual de Saúde, se é problema com alimentação a assistência social é acionada, de modo que, a Sepi segue acompanhando, monitorando e cuidando. “A missão demandada pelo governador é que a secretaria cuide, não só dos indígenas dos territórios, mas também dos indígenas do contexto urbano, que estão aqui por situações diversas”, destacou.
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Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA ACRE - NOTÍCIAS
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Exclusivo: CIA realizou ataque com drone contra cais na costa da Venezuela
A CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) realizou um ataque com drone contra uma instalação portuária no litoral da Venezuela no início de dezembro, disseram à CNN fontes familiarizadas com o assunto. Este teria sido o primeiro ataque dos EUA contra um alvo em território venezuelano.
O ataque ocorreu em um cais remoto que o governo de Donald Trump acreditava ser utilizado pela organização criminosa Tren de Aragua para armazenar drogas e transferi-las para embarcações, com objetivo de posteriormente enviá-las ao exterior, segundo fontes.
Ninguém estava presente nas instalações no momento do ataque, portanto, não houve vítimas, ainda conforme as fontes. As Forças de Operações Especiais dos EUA forneceram apoio de inteligência para a operação.
Perguntado sobre uma entrevista concedida na semana passada, quando dissera que os EUA destruíram uma “grande instalação de onde chegam navios” ligada ao tráfico de drogas na Venezuela, Trump afirmou, nesta segunda (29), que os Estados Unidos atacaram “a área de um cais onde os navios são carregados com drogas”.
No entanto, Trump se esquivou de responder se o ataque teria sido conduzido por militares ou por agentes da CIA.
“Então, atacamos todos os barcos e agora atacamos a área”, afirmou Trump nesta segunda. “Isso (cais) não existe mais”, acrescentou.
Até a revelação desta ação da CIA, os únicos ataques conhecidos dos EUA contra alvos venezuelanos eram contra embarcações em águas internacionais, sob alegação de que elas estariam ligadas ao tráfico de drogas.
Uma das fontes ouvidas pela CNN classificou o ataque como bem-sucedida por destruir o cais e os barcos que lá estavam, mas também descreveu a ação como sendo, em grande parte, meramente simbólica, já que a instalação se trata apenas de uma de muitas utilizadas pelo narcotráfico visando o mercado internacional.
Fonte: Conteúdo republicado de CNN NOTICIAS


























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