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Cidade na divisa do AC com AM, lidera desmatamento no Brasil

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O desmatamento no Brasil chegou, em 2022, a 2 milhões de hectares perdidos nos seis biomas. Isso equivale a 13 vezes a área da cidade de São Paulo ou quase o estado inteiro de Sergipe.

Cerca 91% da derrubada aconteceu na Amazônia e no cerrado –caatinga, pampa gaúcho e Pantanal também registraram aumento. Na média, o país perdeu 5.128 campos de futebol por dia.

A agropecuária é o principal vetor de desmatamento, respondendo por 96% da destruição. Garimpo e mineração representam, respectivamente, 0,28% e 0,05%. Por outro lado, terras indígenas e quilombolas permanecem como os locais mais preservados do país, representando 1,4% da derrubada total no ano passado. Os dados são do relatório anual do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) do MapBiomas, publicado nesta segunda (12). A plataforma reúne universidades, ONGs e empresas de tecnologia para análise e produção de dados sobre desmatamento e fogo.

A área desmatada no país registrou aumentos seguidos desde 2019, ano em que o sistema foi criado. O maior deles foi entre aquele ano e 2020, de 34,7%. No total, foram 6,6 milhões de hectares derrubados. A derrubada no ano passado, porém, foi 24,3% mais rápida, com 5.636 ha perdidos por dia. Entre os dez estados que mais desmataram, todos registraram aumento de 2021 para 2022, e o Pará lidera com 200 mil hectares a mais do que o Amazonas. Junto com Maranhão, Mato Grosso e Bahia somam 66% do total derrubado no país.

Segundo o governo paraense, números do Prodes, programa do Inpe que publica dados anuais da derrubada de vegetação, mostraram redução de 21% no desmate entre agosto de 2021 e julho do ano passado, em comparação com o mesmo ciclo anterior. A pasta de Meio Ambiente e Sustentabilidade também afirma que combate crimes ambientais e que desenvolve planos de bioeconomia e restauração florestal, além de sistemas econômicos para a redução de emissões. O município de Lábrea (AM), por sua vez, liderou a derrubada entre cidades, com 62,4 mil ha em 2022, média de 171 ha por dia.

Procurados, os governos de Amazonas, Mato Grosso e Bahia, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e o Ibama não responderam até a publicação deste texto.

O SAD reúne alertas para os seis biomas brasileiros emitidos por instituições nacionais, como o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e internacionais. Em seguida, cruza essas informações e usa imagens de satélite para validá-las. A terceira etapa é o cruzamento com bases de dados existentes, antes de criar laudos para cada alerta.

Um exemplo é o cruzamento de alertas de desmatamento gerados pelo programa Deter, do Inpe, com o Cadastro Ambiental Rural (CAR) ou o Sistema Nacional de Controle da Origem de Produtos Florestais (Sinaflor).

O documento diz que 99% da área desmatada no país no ano passado tem pelo menos um indício de irregularidade. Cerca de 9% dos alertas indicaram regiões sobrepostas a Áreas de Preservação Permanente.

FOLHA PRESS

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Mulher é assassinada a facadas dentro de casa; namorado, monitorado por tornozeleira, é principal suspeito

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Namorado monitorado por tornozeleira é suspeito de cortar equipamento, fugir e tentar simular suicídio da vítima

Maria da Conceição Ferreira da Silva Lima, de 46 anos, foi encontrada morta a golpes de faca dentro da própria residência no início da tarde deste sábado (13), na Rua Majestade, no loteamento Jardim São Francisco, região do Panorama, parte alta de Rio Branco. O principal suspeito do crime é o namorado da vítima, Antônio José Barbosa Pinto, de 54 anos, que era monitorado pela Justiça por meio de tornozeleira eletrônica.

Segundo informações da Polícia, a filha da vítima, identificada como Carol, foi até a casa da mãe para visitá-la e percebeu que a porta dos fundos estava aberta. Ao entrar no imóvel, encontrou Maria da Conceição caída próxima à cama, coberta de sangue, com uma faca ao lado do corpo. Imediatamente, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a equipe apenas constatou o óbito.

Policiais do 3º Batalhão da Polícia Militar isolaram a área para os trabalhos da perícia criminal. Após os procedimentos, o corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

As investigações iniciais estão a cargo da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, serão conduzidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

De acordo com a Polícia, Antônio José Barbosa Pinto possui passagem por homicídio e teria rompido a tornozeleira eletrônica por volta das 4h da madrugada, fugindo em seguida. Ele também é suspeito de ter cortado o fio da câmera de segurança de um vizinho para evitar o registro da fuga. Ainda conforme as apurações, após o crime, o homem teria colocado a faca na mão da vítima na tentativa de simular um suicídio.

O suspeito segue foragido, e a Polícia Civil realiza diligências para localizá-lo.

 

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Júri condena mandante e executor pela morte de “Chico Abreu” em Xapuri após 12 horas de julgamento

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Julgamento ocorreu por 12 horas e as duas penas ultrapassaram 50 anos de reclusão – Foto: Cedida

Crime ocorrido em 2022 teve grande repercussão; penas somam 54 anos de prisão em regime fechado

Após mais de 12 horas de julgamento, o Tribunal do Júri da Comarca de Xapuri condenou, na noite desta sexta-feira (12), Benigno Queiroz Sales e Risonete Borges Monteiro pelo assassinato do colono Francisco Campos Barbosa, conhecido como “Chico Abreu”. O crime ocorreu em novembro de 2022, na zona rural do município, e mobilizou a comunidade local pela brutalidade e pelas circunstâncias do homicídio.

Os jurados reconheceram que o crime foi praticado com duas qualificadoras: motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Apontada como mandante, Risonete Borges Monteiro foi condenada a 25 anos de reclusão em regime fechado. Já Benigno Queiroz Sales, identificado como executor, recebeu pena de 29 anos de prisão, também em regime fechado, incluindo condenações por dois crimes de furto cometidos durante a fuga após o assassinato.

Benigno Queiroz Sales foi sentenciado a cumprir 29 anos de reclusão.

A sentença foi proferida pelo juiz Luís Gustavo Alcalde Pinto, que presidiu a sessão no Fórum de Xapuri. O plenário permaneceu lotado durante todo o julgamento, com a presença de familiares da vítima, que acompanharam os debates usando camisetas pedindo justiça.

Conforme a investigação da Polícia Civil e a denúncia do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Chico Abreu foi morto dentro de sua propriedade, na colocação Vista Alegre, no seringal Cachoeira, área limítrofe entre os municípios de Xapuri e Epitaciolândia. O corpo foi localizado dois dias depois, com sinais de enforcamento e perfuração por disparo de arma de fogo. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a causa da morte foi tiro de espingarda, associado à asfixia.

Durante o julgamento, Benigno confessou a autoria do homicídio, mas negou ter agido a mando de Risonete ou que houvesse acordo para dividir R$ 16 mil que a vítima supostamente mantinha em casa. Apesar da versão apresentada pela defesa, os jurados entenderam que houve conluio entre os réus para a execução do crime. Risonete sempre negou participação.

Segundo o MPAC, a mulher teria planejado a morte do companheiro, com quem conviveu por cerca de 12 anos, motivada por interesses financeiros. Benigno, que trabalhava como diarista e caseiro da vítima havia aproximadamente um mês, teria sido contratado para executar o assassinato, mediante promessa de recompensa.

As investigações apontaram a motivação por interesses financeiros envolvendo a companheira que teria contado com apoio de Benigno.

A defesa de Benigno foi feita pelos advogados Luiz Henrique Fernandes Suarez e Paula Victória Pontes Belmino. Já Risonete contou, ao longo do processo, com a atuação das defensoras públicas Aline Cristina Lopes da Silva e Morgana Rosa Leite Gurjão, que também a representou no plenário do júri.

Com a condenação, a Justiça de Xapuri encerra um dos casos criminais de maior repercussão recente no interior do Acre, marcado por violência, ruptura familiar e forte comoção social.

Momento onde a ex-companheira era ouvida pelo júri durante o julgamento.

 

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Câmara Municipal de Epitaciolândia adquire caminhonete com recursos próprios para reforçar ações do Legislativo

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A esquerda, Presidente da Câmara Municipal de Epitaciolândia, vereador Antônio Rosiclei Oliveira (SDD), acompanhado do vereador Ari Osvaldo Matos (SDD).

Presidente Rosiclei e vereador Ari destacam economia e gestão responsável que permitiram a compra do novo veículo

O presidente da Câmara Municipal de Epitaciolândia, vereador Antônio Rosiclei Oliveira (SDD), acompanhado do vereador Ari Osvaldo Matos (SDD), esteve em Rio Branco nesta sexta-feira (12) para receber a nova caminhonete adquirida pelo Legislativo municipal. O veículo substituirá o antigo automóvel, que já não apresentava condições adequadas de uso, e ficará à disposição dos vereadores para atividades institucionais.

Rosiclei afirmou que a aquisição simboliza o resultado de um ano de gestão marcada pela responsabilidade e economia. “É com alegria que recebo essa caminhonete. Quero dizer à população de Epitaciolândia e aos vereadores que o trabalho realizado neste ano nos deu esse respaldo. Em um ano, conseguimos adquirir um bem desse porte”, destacou.

O vereador Ari Osvaldo também comemorou a conquista e atribuiu o resultado ao esforço coletivo. “Presidente Rosiclei, queremos expressar nossa gratidão por adquirir essa caminhonete para a Câmara Municipal. É fruto do seu trabalho, do trabalho dos vereadores e de todos os servidores. Quem ganha é a população”, afirmou.

A compra foi realizada com recursos próprios da Câmara, resultado de contenção de gastos e planejamento financeiro. Segundo Rosiclei, o novo veículo ampliará a capacidade de atuação do Legislativo. “A Câmara tinha um veículo que já não funcionava adequadamente. Fizemos economia e conseguimos adquirir essa caminhonete para auxiliar nos trabalhos do Legislativo”, explicou.

A mesa diretora reforçou que a medida visa garantir melhores condições de trabalho aos parlamentares e mais eficiência nas ações institucionais desempenhadas em benefício da comunidade.

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