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China retira título, confisca todos os troféus e proíbe campeão de xadrez de competir por ‘consumir álcool’

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Yan Chenglong (direita) perdeu título nacional
REPRODUÇÃO/SHINE.CN – 26.12.2023

Yan Chenglong conquistou torneio nacional de xiangqi, mas perdeu o posto por ‘comportamento inadequado’ em hotel

O xadrez da China se viu em meio a um escândalo, nesta terça-feira (26), depois que um campeão da modalidade perdeu o título ao ser acusado de comportamento inadequado. Yan Chenglong, 48 anos, se tornou campeão chinês de xiangqi, literalmente “xadrez do elefante”, uma versão tradicional de países asiáticos, na semana passada.

O esporte usa peões marcados com sinogramas, colocados nas interseções de um tabuleiro quadriculado, e não em quadrados como a versão mais tradicional.

Mas a alegria de Yan durou apenas alguns dias, já que a CXA (Federação Chinesa de Xiangqi)  anunciou nesta segunda-feira (25) a retirada do título de campeão por “comportamento inapropriado” e “alteração da ordem pública”.

Depois da conquista em 17 de dezembro, “o senhor Yan consumiu álcool em seu quarto do hotel junto a outras pessoas”, detalhou a CXA. “Depois, no dia seguinte, fez cocô na banheira do quarto, danificando a propriedade do hotel”, disse a federação em comunicado no qual se denuncia um comportamento “contrário à ordem pública e aos bons costumes”.

Além de perder o título, Yan foi proibido de competir por um ano, e todos os troféus conquistados em 2023 serão confiscados, anunciou a entidade.

As competições de xiangqi na China dividem, geralmente, prêmios de milhões de euros para os ganhadores. Mas a federação teve que comentar também as acusações de trapaças recebidas por Yan.

De acordo com mensagens publicadas nas redes sociais, o competidor teria usado um plugue anal inteligente para receber dicas de jogo transmitidas por um computador.

“É impossível neste momento confirmar que o senhor Yan tenha trapaceado por meio de ‘plugue anal'”, declarou a CXA, que, na semana passada, havia exaltado o “espetacular nível de jogo” do torneio que Yan Chenglong faturou. Nesse dia, nas fotografias da organização, o competidor aparecia orgulhosamente com o troféu e o certificado de ganhador.

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Homem morre após ser atingido por flechas indígenas no Amazonas

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Foto: Reprodução

A Polícia Civil investiga um conflito envolvendo indígenas da etnia Pirahã que resultou na morte de um homem e deixou outra pessoa ferida, no quilômetro 45 da BR-230 (Transamazônica), no sul do Amazonas. O caso ocorreu nessa semana e gerou protestos de moradores, que chegaram a interditar a rodovia na quarta-feira (17).

Segundo relatos da comunidade, os Pirahã vivem de forma nômade e recebem assistência da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Moradores afirmam que, em períodos de falta de apoio, principalmente de alimentos, os conflitos com comunidades vizinhas acabam se intensificando.

De acordo com testemunhas, pessoas que estavam em uma canoa em um rio da região foram atacadas com flechas. Uma das vítimas morreu no local, e o corpo foi encontrado pouco depois. A outra pessoa foi atingida no abdômen e levada ao Hospital Regional de Humaitá.

Em nota, a Polícia Civil informou que a Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Humaitá conduz as investigações iniciais e avalia se o caso será encaminhado à Polícia Federal para medidas complementares.

A Funai declarou que acompanha a situação junto ao Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e que as forças de segurança foram acionadas. A autarquia destacou que não executa diretamente ações de segurança pública, mas pode articular e acionar os órgãos competentes quando necessário.

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Impunidade levou Congresso a rever blindagem parlamentar em 2001

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Outro caso que contribuiu para aprovação da EC 35 foi o do senador Ronaldo Cunha Lima, da Paraíba. Quando era governador, ele atirou contra seu rival político, o ex-governador Tarcísio Burity, em um restaurante de João Pessoa, em 1993.

Cunha Lima chegou a ser preso, mas conseguiu habeas corpus. Em 1995, foi eleito senador e contou com a imunidade que duraria 8 anos. Ainda em 1995, o STF pediu licença para processar o parlamentar, mas o Senado só analisou o caso quatro anos depois, em 1999, negando a autorização.

Cunha Lima só foi processado depois da emenda 35. Porém, em outubro de 2007, a poucos dias de ser julgado no STF, o parlamentar renunciou ao cargo para levar o caso para a 1ª instância do Judiciário.

A família de Burity reagiu com indignação. “Ele passou 14 anos ludibriando a Justiça. Agora, quando sabia que ia ser julgado, renunciou para ser julgado pelo Tribunal do Júri. É uma palhaçada”, lamentou à época a viúva do político, Glauce Burity.

Constituinte de 1988

Quando o constituinte de 1988 incluiu na Constituição a exigência de autorização para processos criminais contra deputados e senadores, ele tinha em mente criar uma proteção aos deputados depois de 21 anos de ditadura militar.

Tereza Cruvinel, que também cobriu a Constituinte de 1988, destacou que, na época, os constituintes temiam perseguições políticas após a redemocratização.

“A constituinte, que vinha para encerrar uma ditadura, teve a intenção de proteger os parlamentares contra eventuais futuros abusos, um retrocesso, uma nova ditadura ou meia ditadura. O deputado de hoje, por outro lado, está pensando em garantir uma blindagem contra quaisquer iniciativas da Justiça, inclusive dos delitos que envolvem emendas parlamentares”, acrescentou.

Segundo especialistas e organizações que trabalham com o combate a corrupção, a atual PEC da Blindagem pode favorecer a corrupção no uso de emendas.

A analista legislativa Orlange Maria Brito escreveu artigo sobre o tema e destacou que a proteção pensada para os parlamentares que saíam de uma ditadura começou a ser questionada uma vez que foi “desviada da sua correta utilização”.

“Permite-nos questionar a necessidade e atualidade em tempos em que não mais existiam a situação de autoritarismo do momento histórico e político em que foram concebidas”, ponderou.

Ainda segundo a especialista, “diante de inúmeros fatos, ocorridos à época, instalou-se a preocupação em evitar que a imunidade se degenerasse como mecanismo que lograsse acobertar atos delituosos que não deveriam fugir da atuação do Poder Judiciário”.

Proteger o Parlamento

Os defensores da PEC 3 de 2021 afirmam que a proposta visa proteger o exercício do mandato parlamentar contra interferências indevidas do Judiciário e contra supostas “perseguições políticas”.

O relator da PEC na Câmara, deputado Claudio Cajado (PP-BA), rejeita o argumento de que a proposta limite as ações criminais contra parlamentares.

“Isso aqui não é uma licença para abusos do exercício do mandato, é um escudo protetivo da defesa do parlamentar, da soberania do voto e, acima de tudo, do respeito à Câmara dos Deputados e ao Senado”, justificou.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) defendeu que o Congresso Nacional não barraria investigações contra quem cometeu crimes.

“Quem cometer crime vai pagar, uai. É simples assim, a gente vota, e a gente mostra que essa casa é contra criminoso”, disse Nikolas durante a sessão.

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Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 40 milhões

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

As seis dezenas do concurso 2.917 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo

O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 40 milhões.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 6.

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