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Cotidiano

Chefe do FMI alerta para “geração perdida” se países pobres não receberem ajuda

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“Qual é o risco? Agitações sociais. Você pode chamar de uma década perdida. Pode ser uma geração perdida”.

A diretora também pediu que países altamente endividados busquem reestruturações de dívidas o mais rápido possível e tentem melhorar as condições para crescimento.

Andrea Shalal, da Reuters

A chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) apelou a economias avançadas para que forneçam mais recursos a países de baixa renda, alertando sobre uma “grande divergência” no crescimento global que pode colocar em risco a estabilidade e levar a agitações sociais pelos próximos anos.

A diretora-gerente do fundo, Kristalina Georgieva, afirmou aos jornalistas que 50% dos países em desenvolvimento correm risco de ficar ainda mais para trás, aumentando a preocupação com estabilidade e agitações sociais.

Para evitar problemas maiores, países ricos e instituições internacionais deveriam contribuir mais, afirmou ela. A diretora também pediu que países altamente endividados busquem reestruturações de dívidas o mais rápido possível e tentem melhorar as condições para crescimento.

“Ano passado, o principal foco era no ‘grande lockdown’. Este ano, corremos o risco da ‘grande divergência’”, disse Georgieva aos repórteres durante uma vídeo-conferência.

“Estimamos que os países em desenvolvimento que estão há décadas convergindo em níveis de renda estarão em uma situação muito difícil desta vez. Recuos no padrão de vida em países em desenvolvimento tornariam muito mais difícil alcançar estabilidade e segurança para o resto do mundo”, explicou a diretora.

“Qual é o risco? Agitações sociais. Você pode chamar de uma década perdida. Pode ser uma geração perdida”.

Georgieva afirmou ainda que economias avançadas gastaram aproximadamente 24% do PIB em média para apoiar medidas durante a pandemia, em comparação com 6% em países emergentes e 2% em países de baixa renda.

Vacinação contra Covid-19

Ex-executiva do Banco Mundial, Georgieva ressaltou que as campanhas de vacinação têm sido desiguais, com os países mais pobres enfrentando “tremendas dificuldades”.

Apenas um país na África, o Marrocos, começou a vacinar seus cidadãos, disse ela, citando graves preocupações em relação à mortalidade crescente em muitos países africanos.

“Precisamos fazer tudo ao nosso alcance para reverter essa divergência perigosa”, disse, citando que países em desenvolvimento também podem ficar de fora de uma mudança profunda que está em andamento em países ricos, com uma migração para economias mais digitais e sustentáveis.

Ela disse que acelerar a vacinação poderia acrescentar 9 trilhões de dólares à economia global até 2025, com 60% dos benefícios indo para países em desenvolvimento.

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Professor do Colégio de Aplicação será investigado por assédio sexual a alunos, informa reitoria da Ufac

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A direção da instituição enfática que o mesmo está afastado e figura em dois processos; um deles está na comissão de inquérito, com penalidade a ser aplicada.

“As investigações seguem os trâmites exigidos por lei, buscando, na medida do possível, celeridade”, conclui a nota.

A reitoria da Universidade Federal do Acre (Ufac), por meio de sua assessoria de Comunicação, informou na tarde desta sexta-feira, 17, que em relação a um professor do Colégio de Aplicação (Cap), denunciado por assédio sexual, o processo está na Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Prodgep) para emissão de portaria de instauração de Processo Administrativo Disciplinar, nos termos do art. 143, da Lei n. 8.112/90, com a finalidade de investigar os fatos narrados, a partir das denúncias.

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“Deverá ser constituída Comissão Especial de Processo Administrativo Disciplinar com competência exclusiva para investigar e processar o referido caso. Concede-se o prazo de 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos, observando o rito processual previsto”, diz a nota.

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O texto também ressalta que, diante da natureza da denúncia e das circunstâncias dos fatos, na iminente possibilidade de haver influência na apuração da suposta infração no decorrer do processo de investigação, considerando que os denunciantes são alunos e alunas do servidor acusado, são menores de idade, em condição evidentemente mais vulnerável, diante da relação de hierarquia existente, podendo trazer prejuízos ao andamento regular do procedimento investigativo, bem ainda comprometer o processo pedagógico de ensino-aprendizagem dos alunos e o ambiente saudável e de confiança que deve permear a relação professor/aluno na formação educacional, foi determinado medida cautelar. Ou seja, o afastamento do exercício do cargo, do servidor, pelo prazo de 60 dias.

Em relação ao aluno de História, acusado por assédio sexual, a direção da instituição enfática que o mesmo está afastado e figura em dois processos; um deles está na comissão de inquérito, com penalidade a ser aplicada.
“As investigações seguem os trâmites exigidos por lei, buscando, na medida do possível, celeridade”, conclui a nota.

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Equipe de tênis de mesa embarca para disputa dos Jogos Escolares Sub-18

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Foto Emannuel Macedo: Tênis de mesa será a primeira equipe do Acre na disputa da fase nacional

A equipe acreana de tênis de mesa embarcou nesta sexta, 17, para Aracaju, Sergipe, e neste sábado, 18, começa a disputar a fase nacional dos Jogos Escolares Sub-18. Mesatenistas de Sena Madureira, Tarauacá e Cruzeiro do Sul formam a seleção nos naipes feminino e masculino e terão como treinadores Helder Freire e Marcelo Gouveia.

Fade banca a competição

A Federação Acreana do Desporto Escolar (Fade) vai pagar todas as despesas da competição, passagens aéreas, alimentação e hospedagem, com o apoio da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE).

“Os atletas do tênis de mesa formam o primeiro grupo. Teremos disputas também em Palmas e Maceió e a nossa delegação será formada por 110 estudantes/atletas, e professores/técnicos”, comentou o presidente da Fade, João Renato Jácome.

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Após enchente, Governo Lula destina mais de R$ 1 milhão à Brasiléia para reformar prédios

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A cidade de Brasiléia foi uma das mais afetadas pela enchente do Rio Acre

Cidade de Brasiléia foi uma das mais afetadas pela enchente do Rio Acre, tendo cerca de 75% de seu território tomado pelas águas do afluente. Foto: arquivo

Suene Almeida

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional autorizou o repasse de R$ 1.737.433,83 para o município de Brasiléia, no interior do Acre para restabelecimento de prédios públicos em razão de fortes chuvas e a grande enchente que atingiu a cidade no início deste ano.

No município, o recurso será destinado para restauração de espaços públicos como, a secretaria de Saúde e Assistência Social, Câmara Municipal, escolas, parque centenário, a praça e a quadra do bairro Leonardo Barbosa, além da sede da prefeitura.

Os valores destinados são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.

A cidade de Brasiléia foi uma das mais afetadas pela enchente do Rio Acre, tendo cerca de 75% de seu território tomado pelas águas do afluente. Pelo menos 15 instituições da prefeitura foram alagadas.

Mais de 13 mil pessoas foram atingidas, em 12 bairros. Na zona rural foram 20 pontes destruídas pela força das águas e 21 linhas de bueiro arrasadas.

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