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Acre

Casos de sífilis aumentaram mais de 50% no Acre em 2017, de acordo com Sesacre

foi apontado um crescimento de mais de 56% nos casos de sífilis em todo o Estado. Os casos da doença em adultos, excluindo o tipo e o estágio, saltaram de 446 em 2016 para 696 em 2017.

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Os dados analisados são referentes aos adultos infectados pela doença. Rio Branco tem maior número de casos entre os municípios acreanos.

Quanto antes for descoberta a doença menos injeções serão necessárias/Foto: Reprodução

COM PÂMELA FREITAS, DA CONTILNET

Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), foi apontado um crescimento de mais de 56% nos casos de sífilis em todo o Estado. Os casos da doença em adultos, excluindo o tipo e o estágio, saltaram de 446 em 2016 para 696 em 2017.

O coordenador de Infecções Sexualmente Transmissíveis-AIDS e hepatites virais do Acre, Nelson Guedes, afirma que esse aumento se deve principalmente à restrição na venda dos antibióticos que, desde 2011, só podem ser comercializados por receita médica, e pela falta da medicação que afetou o país inteiro nos anos de 2015 e 2017.

O maior crescimento observado nos casos de adultos foi na cidade de Rio Branco, que em 2016 tinha registrado 338 casos enquanto em 2017 saltou para 523, aumento de mais de 54%.

SOBRE A DOENÇA

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Treponema pallidum. A doença pode se manifestar de formas diferentes tanto em forma clínica quanto em seus diversos estágios (sífilis primeira, secundária e terciária).

Nos estágios iniciais existe o maior índice de transmissão. Se trata de uma doença silenciosa: após a infecção, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por anos sem apresentar sintomas. Mas o tratamento é simples e feito através de injeções de penicilina. Quanto antes for descoberta a doença menos injeções serão necessárias.

Ainda segundo Guedes, o tratamento é fornecido em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Estado do Acre e os testes para sífilis e aids são feitos sem necessidade de hora marcada e demoram cerca de 20 minutos para sair o resultado.

A melhor forma para evitar infecções por doenças sexualmente transmissíveis é o uso do preservativo.

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Acre

Advogado denuncia apreensão arbitrária de veículo de turista em área comercial de Cobija

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Advogado Ativista Luis Vargas expõe suposta arbitrariedade de notário e polícia de trânsito boliviana; veículo foi liberado sem multas após protesto formal

O advogado e ativista denunciou nesta quinta-feira a apreensão irregular de um veículo de um turista estrangeiro no centro comercial de Cobija. Foto: captada 

O advogado e ativista Luis Vargas denunciou nesta quinta-feira, dia 18, a apreensão irregular de um veículo de propriedade de um cidadão estrangeiro (Turista), área central e comercial de Cobija, no Departamento de Pando na Bolívia.

Segundo Vargas, o automóvel foi grampeado pela polícia de trânsito local após estacionar em via pública frente a um escritório Notário sem nenhuma sinalização proibida – que supostamente foi colocou cones de sinalização sem autorização municipal para reservar vagas indevidamente onde o carro estava estacionado.

O caso foi resolvido após a intervenção do advogado: por volta das 19h, o veículo foi liberado sem cobrança de multas ou taxas. Foto: captada 

O caso foi resolvido horas depois, por volta das 19h, quando o veículo foi liberado sem que o proprietário precisasse pagar qualquer multa ou taxa depois da interversão do advogado. Para o advogado, a restituição sem cobranças comprova a natureza arbitrária da penalidade constante na área comercial de Cobija para turistas:

“O fato de o veículo ser liberado sem pagamento demonstra claramente que esta infração foi imposta arbitrariamente”.

Advogado destacou que o episódio fere o direito ao livre trânsito na Zona Franca de Cobija (ZofraCobija) e promete adotar medidas para coibir abusos similares. Foto: captada 

Para Vargas, a restituição sem custos comprova a arbitrariedade da ação. “Isso demonstra claramente que a infração foi imposta de forma abusiva”, afirmou. O ativista destacou que o episódio fere o direito ao livre trânsito na Zona Franca de Cobija (ZofraCobija) e promete adotar medidas para coibir abusos similares contra turistas e moradores e promete medidas para evitar abusos arbitrários de penalidades similares em Cobija.

Veja vídeo reportagem TVU Pando:

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Acre

Acre mantém 7 usinas de asfalto em operação para recuperar estradas em todas as regiões

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Estrutura do Deracre, adquirida com recursos estaduais, garante produção contínua em Cruzeiro do Sul, Feijó, Brasileia, Rio Branco e Sena Madureira

Usinas foram construídas por meio de recursos próprios do Estado. Foto: Ascom/Deracre

O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), mantém sete usinas de asfalto em pleno funcionamento para pavimentação e recuperação de estradas em todas as regiões do estado.

As usinas estão instaladas em Cruzeiro do Sul, Feijó, Brasileia, Rio Branco e Sena Madureira, todas adquiridas com recursos próprios do Estado. Foto: Ascom/Deracre

A estrutura – instalada estrategicamente em Cruzeiro do Sul, Feijó, Brasileia, Rio Branco e Sena Madureira – foi totalmente adquirida com recursos próprios e permite avanço ágil e descentralizado dos serviços.

Com planejamento estratégico, operação constante das usinas e recursos próprios, o Deracre mantém o compromisso do governo do Acre com estradas seguras. Foto: Ascom/Deracre

A presidente do Deracre, Sula Ximenes, destacou que o planejamento assegura produção contínua e autossuficiente, sem dependência de uma única unidade: “Garantimos qualidade, segurança e agilidade nos serviços”. Com a mais recente usina móvel, o órgão reforça sua capacidade de manter a malha viária acreana em condições seguras, melhorando a mobilidade e a qualidade de vida da população.

Sete usinas de asfalto contribuem para o trabalho de manutenção e pavimentação de vias realizadas pelo Deracre. Foto: Ascom/Deracre

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Acre

Pescadores do Acre podem perder Seguro Defeso sem nova carteira de identidade

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Superintendência Federal da Pesca solicita ação conjunta ao governo para garantir pagamento do Seguro Defeso a 12 mil profissionais; documento é exigência do Ministério

Pescadores do Acre correm o risco de perder Seguro Defeso caso não tirem a nova identidade; Paulo Ximenes pede força-tarefa a Gladson para emissões. Foto: captada 

O Superintendente Federal da Pesca e Aquicultura do Acre, Paulo Ximenes, solicitou ao governador Gladson Cameli a criação de uma força-tarefa para emissão em massa da Carteira de Identidade Nacional (CIN) para pescadores artesanais. O documento é exigência obrigatória do Ministério da Pesca para liberação do Seguro Defeso – benefício pago durante o período de proteção à reprodução pesqueira.

A proposta prevê a simplificação do processo, incluindo isenção de taxas e atendimento prioritário nos municípios acreanos, especialmente em comunidades ribeirinhas com dificuldade de acesso. Cerca de 12 mil pescadores estão cadastrados no estado, e muitos podem perder o benefício sem a documentação regularizada. Ximenes destacou a urgência de uma ação democrática que envolva cooperativas, colônias e associações de pesca.

Caso implementada, a força-tarefa seria a primeira do tipo no Acre, integrando governo estadual e ministério para evitar prejuízos a uma das categorias mais vulneráveis do estado. O Seguro Defeso é crucial para a subsistência dos pescadores durante o período de defeso, quando a pesca é proibida para preservação das espécies.

“Preocupados com os pescadores do nosso estado, solicitamos que seja realizada uma força-tarefa entre o Governo e Ministério, no sentido de facilitar a elaboração da carteira de maneira célere para todos os pescadores do estado, de forma democrática, se possível com isenção das taxas e custos operacionais para esta população. Ao todo no estado estão cadastrados em torno de 12 mil pescadores. Fizemos um primeiro encontro com a classe e elaboramos uma lista de pescadores nos municípios onde existe maior dificuldade de acesso. O ideal é que o pescador possa tirar a nova CIN no seu município”, afirma Paulo Ximenes.

O Seguro Defeso é pago pelo Ministério da Pesca a profissionais que comprovem atividade artesanal e depende da CIN para processamento. Sem a força-tarefa, o estado enfrenta um colapso no acesso ao benefício.

O superintendente afirma ainda que o ideal era abrir uma força-tarefa direcionada a todas as instituições de pesca, sejam cooperativas, colônias, sindicatos e associações. Foto: captada 

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