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Brasil

Cão de resgate cruza 64 km de volta para casa após ser entregue à adoção em cidade da Irlanda

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Novo dono passou 27 dias procurando o golden retriever Cooper, que adotou poucas horas antes de o animal fugir

O cão de resgate fujão Cooper
ARQUIVO PESSOAL DO TUTOR

O cão de resgate Cooper tem uma trajetória de filme que poucos poderiam acreditar.

Depois de ser entregue ao canil por sua família, ele foi realojado para viver com um novo dono dedicado e ganhou até uma nova irmã cachorra, Molly. Mas Cooper saiu correndo do carro e passou 27 dias rumo à antiga casa a 64 km dali, na cidade de Tobermore, na Irlanda do Norte.

Foi a equipe da Lost Paws NI, uma organização não governamental, que calculou a distância que ele caminhou sozinho, através de bosques e estradas, movendo-se principalmente à noite e sobrevivendo sem humanos para alimentá-lo.

A golden retriever Molly, nova irmã de Cooper
ARQUIVO PESSOAL DO TUTOR

Cooper evitou as buscas organizadas, entrando em buracos de segurança secretos para dormir.

Ninguém sabe ao certo como ele conseguiu. Obviamente, o animal não tinha mapa nem nenhuma compreensão lógica da rota a seguir.

Seu novo tutor, o fotógrafo Nigel, que mora em Dungannon, a 60 km de Belfast, afirmou: “Estou sentado aqui olhando para ele e não posso acreditar que ele está em casa. Tínhamos dirigido do canil para minha casa quando ele fugiu. Eu conheci Cooper alguns dias antes, na esperança de que ele fosse uma boa companhia para minha golden retriever Molly.”

A fuga aconteceu em 1º de abril e o cachorro foi recuperado no dia 26, após uma pessoa vê-lo na direção do antigo lar e telefonar para as autoridades.

“Ele está seguro agora, comendo pequenas refeições para aumentar sua força e ganhar algum peso lentamente. Precisa desesperadamente de um banho quente, mas isso pode esperar até que ele fique mais forte. Espero que agora ele fique em casa para sempre, mas adicionei algumas medidas de segurança caso ele sinta a necessidade de fugir novamente. Ele já passou por muita coisa.”

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Brasil

Rio Acre registra 5,26 metros neste sábado, informa Defesa Civil

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Foto: Jardy Lopes/ac24horas

A Defesa Civil de Rio Branco divulgou na manhã deste sábado, 10, novo boletim sobre o nível do Rio Acre, que marcou 5,26 metros às 5h15.

O manancial segue em tendência de queda e permanece bem abaixo da cota de alerta, estabelecida em 13,50 metros e da cota de transbordamento que é de 14 metros.

Nas últimas 24 horas, foi registrado um volume de chuva de 5 milímetros na capital acreana.

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Brasil

INSS: Lula não dá prazo de devolução do dinheiro e culpa gestão Bolsonaro

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Foto: Reuters/Adriano Machado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não apresentou um prazo para a devolução do dinheiro desviado do pagamento de aposentados do INSS e responsabilizou a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo escândalo envolvendo a instituição.

Lula afirmou em entrevista no final de sua visita à Rússia que antes de definir valores e prazos para a devolução do dinheiro desviado dos aposentados e pensionistas, é preciso apurar todos os detalhes.

“Devolver ou não vai depender de você constatar a quantidade de pessoas enganadas. A quantidade de pessoas que tiveram o seu nome numa lista sem que elas tivessem assinado. Porque aqueles que assinaram já autorizaram. Então, o que nós queremos, e é por isso que tem a crítica de que ainda demora, é porque poderíamos ter feito uma pirotecnia e não ter apurado (o escândalo)”, disse ele.

Na sequência, Lula responsabilizou o governo anterior pelo escândalo.

“Nós desmontamos uma quadrilha que foi criada em 2019. E vocês sabem quem governava o Brasil em 2019”

Luiz Inácio Lula da Silva, durante coletiva de imprensa em Moscou

“Vocês sabem quem era o ministro da Previdência, quem era o chefe da Casa Civil. A gente poderia ter feito um show de pirotecnia, mas não queríamos manchete. Queríamos apurar”, disse o presidente.

Lula chegou a sugerir que algum integrante da gestão passada poderia estar envolvido no escândalo.

“Nós vamos a fundo para saber quem é quem nesse jogo. E se tinha alguém do governo passar envolvido nisso. É isso que nós vamos fazer. Eu não tenho pressa. O que eu quero é que a gente consiga apurar para apresentar ao povo brasileiro a verdade e somente a verdade”, disse.

Ele também ressaltou que nem todas as entidades envolvidas têm responsabilidade nas irregularidades. “Tem entidades sérias no meio que certamente não cometeram nenhum crime, e tem entidades que foram criadas para cometer crime”, afirmou.

O presidente disse que os aposentados e pensionistas afetados não arcarão com os prejuízos, mas sim as entidades envolvidas.

“Quem vai ser prejudicado são aqueles que um dia ousaram explorar o aposentado e o pensionista brasileiro […] As entidades que roubaram vão ter seus bens congelados. Nós vamos usar esses bens, repatriar o dinheiro, para que a gente possa pagar as pessoas”, afirmou.

Ele também ressaltou que a profundidade da investigação justifica o tempo necessário para revelar o que de fato aconteceu. “A gente não quer uma manchete de jornal, a gente quer apurar […] e é por isso que tem a crítica de que ainda demora, é apurar com seriedade. Tanto a CGU como a Polícia Federal foram a fundo para chegar ao coração da quadrilha”, concluiu.

O esquema, revelado no mês passado por uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), envolvia o desconto indevido de valores em contracheques de aposentados e pensionistas por sindicatos e associações. A fraude teria movimentado cerca de R$ 6,3 bilhões nos últimos anos.

Desde a revelação do caso, seis servidores públicos foram afastados, e o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, pediu demissão. Em meio à crise, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), também deixou o cargo após reunião com Lula.

 

Fonte: CNN

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Brasil

STF derruba lei de Rondônia que reclassificava cargos da Polícia Civil

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Norma estadual de 2010 foi considerada inconstitucional por recriar cargos extintos e desrespeitar regras sobre separação de Poderes e concurso público.

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional uma lei do estado de Rondônia que alterava a nomenclatura dos cargos de “motorista” e “agente de serviço geral” da Polícia Civil para “agente de polícia civil”. A decisão foi unânime e ocorreu em sessão virtual encerrada no último dia 24 de abril, durante o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5021.

A norma, aprovada pela Assembleia Legislativa em 2010, recriava cargos que haviam sido extintos por legislação anterior, de 2002, além de equipará-los a funções com atribuições e requisitos distintos. Para o relator do caso, ministro Nunes Marques, a alteração feriu a separação dos Poderes ao tratar de matéria de competência exclusiva do Poder Executivo.

Além disso, o ministro destacou que a medida violou a Constituição Federal ao desconsiderar a obrigatoriedade de concurso público para o ingresso em um novo cargo público. Com a decisão, a lei estadual foi anulada, e os cargos voltam a ter a classificação anterior.

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