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Caminhoneiro preso com mais de 220 kg de drogas é liberado em Rio Branco
Texto: Carlos Malvadeza
O motorista de um caminhão apreendido no último dia 18, carregado com mais de 200 quilos de droga, identificado apenas como Alessandro, foi colocado em liberdade nesta quarta-feira, 24, por força de um Habeas Corpus impetrado por sua defesa, tendo como base uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que estabelece regime aberto ou prestação de serviço à comunidade por tráfico, favorecendo pessoas usadas para o tráfico que são primárias.
O advogado do caminhoneiro disse que seu cliente estava com três prestações do caminhão atrasadas, e por isso aceitou a fazer o transporte das drogas. Agora, cabe à polícia identificar o dono da droga. “Essa é a maior dificuldade da polícia, justamente encontrar o verdadeiro tubarão do tráfico, aquela pessoa que realmente merece o cárcere, responsáveis por essa coisa maldita que assola nossa sociedade, vicia as pessoas e naturalmente devemos combatê-los”, concluiu o advogado Romano Gouveia, que vai tentar recuperar o caminhão usado para transportar a droga.
O motorista foi pego durante uma abordagem no km 69 da BR-364, região do município de Plácido de Castro, por patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Nas buscas, acabaram descobrindo um carregamento de 222 quilos e quatro gramas de skunk, pasta-base e cloridrato de cocaína. Preso em flagrante, Alessandro foi apresentado na sede da Polícia Federal em Rio Branco, autuado em flagrante e recolhido ao presídio.
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Polícia Militar apreende arma de fogo e granada artesanal na Cidade do povo
Uma arma de fogo e uma granada artesanal foram apreendidas pela Polícia Militar, na noite deste domingo, 13. O material foi apreendido na quadra 19, no bairro Cidade do Povo.
O 2° Batalhão da PMAC tem direcionado ações táticas no bairro Cidade do Povo, visto que existem ocorrências e rumores de enfrentamento entre membros de organizações criminosas, onde as facções rivais disputam territórios.
Numas dessas ações, o grupamento tático do 2° Batalhão da PMAC, estava realizando rondas ostensivas nas quadras 19 e 20 do bairro, quando em uma casa visivelmente abandonada e depredada na quadra 19F, os militares fizeram uma busca minuciosa.
No quintal da casa foi encontrada uma sacola que estava cobrindo o material bélico apreendido, sendo: uma arma de fogo tipo garruncha calibre .38, três munições intactas e um artefato tipo granada de fabricação artesanal.
Os militares fizeram buscas na tentativa de identificar algum suspeito porém, não foi encontrado ninguém. O material bélico foi recolhido e encaminhado à delegacia da segunda regional para as providências legais.
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Após oito anos, Polícia Civil elucida assassinato de empresário no bairro São Francisco
Lideranças do Comando Vermelho, detidas na Papuda, foram apontadas como mandantes do crime ocorrido em 2017
RIO BRANCO (AC) — O assassinato do empresário Tássio Cleiton Ferreira Alexandrino, conhecido como “Cássio”, ocorrido em março de 2017 no bairro São Francisco, foi finalmente elucidado pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre. O crime, que aconteceu em meio à guerra entre facções criminosas, teve grande repercussão na época, mas ficou anos sem avanços significativos nas investigações devido à falta de testemunhas.
O homicídio aconteceu na noite de 12 de março de 2017, quando dois criminosos armados invadiram a lanchonete da vítima e efetuaram diversos disparos à queima-roupa. Cássio foi atingido na frente de clientes, da esposa e dos filhos, e morreu após ser socorrido ao pronto-socorro de Rio Branco.

Selmir o número 2, e Railan e o número 1 do CV no Acre.
Oito anos depois, a polícia concluiu que a execução foi ordenada por Railan da Silva Santos, o “Marechal”, e Selmir da Silva Almeida Melo, respectivamente número 1 e número 2 da facção Comando Vermelho no Acre. Os dois já estavam presos na Penitenciária da Papuda, em Brasília, e foram responsáveis por liderar a rebelião que resultou na morte de cinco detentos no Presídio Antônio Amaro Alves, em julho de 2023.
Além de Railan e Selmir, um terceiro envolvido, identificado como Gabriel, também teve mandado de prisão expedido. Outro autor do crime, menor de idade na época, já atingiu a maioridade, mas não poderá mais ser responsabilizado judicialmente, em razão da extinção da punibilidade. O quinto suspeito foi assassinado posteriormente em Rio Branco.
De acordo com a investigação, o assassinato de Cássio foi motivado pela disputa pelo controle do tráfico de drogas na região do São Francisco. “Foi uma execução premeditada, ordenada por lideranças que comandavam a facção mesmo de dentro do presídio”, afirmou um dos investigadores.
A elucidação do caso representa mais um esforço das autoridades em desarticular ações criminosas e responsabilizar mandantes de crimes violentos mesmo após longos períodos de impunidade.
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Polícia do Acre investiga participação de mais criminosos em latrocínio de vigilante
Três suspeitos já foram presos, mas apurações indicam possível envolvimento de outros indivíduos no crime ocorrido em escola pública da capital
RIO BRANCO (AC) — A Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (DCORE) da Polícia Civil do Acre segue com as investigações para apurar o latrocínio que vitimou o vigilante Raimundo de Assis Souza Filho, de 52 anos, morto durante o trabalho na Escola Maria Raimunda Balbino, na manhã do último dia 7.
Com a prisão do terceiro suspeito, identificado como Francisco do Nascimento Costa, os investigadores intensificam as diligências pela cidade em busca de novas imagens e informações que ajudem a reconstituir o trajeto dos criminosos após o crime. Também já estão detidos Leandro Mendes dos Santos, baleado durante a fuga, e Valdeusmar Bezerra da Silva, de 35 anos.
Segundo o delegado Leonardo Santa Bárbara, titular da DCORE, não está descartada a participação de outros envolvidos. “Um suspeito chegou a ser detido, mas foi liberado por falta de provas. Ele continua sendo alvo da investigação, e estamos analisando todos os elementos que possam indicar o envolvimento de mais pessoas no crime”, destacou.
Durante o interrogatório, Francisco do Nascimento negou qualquer ligação com o latrocínio, mas, de acordo com o relatório da polícia, ele foi reconhecido por testemunhas, aparece em imagens de câmeras de segurança e usava um tênis semelhante ao de um dos autores registrados no dia do crime.
A investigação aponta que ao menos três criminosos participaram diretamente da ação que resultou na morte do vigilante. A previsão é que o inquérito seja concluído em até 30 dias.
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