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Câmara tem presença recorde, mas só dois deputados foram a todas as sessões. Veja os mais assíduos

Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília
PAULO SERGIO/CÂMARA DOS DEPUTADOS – 12.4.2022
A 56ª legislatura da Câmara dos Deputados se encerra no próximo dia 31 com um índice inédito de participação dos parlamentares nas sessões plenárias de votação. Entre 2019 e 2022, a Casa bateu recorde de assiduidade, com uma média de 92,16% de presenças confirmadas. Mas, dos 598 deputados que em algum momento exerceram mandato, apenas sete tiveram o equivalente a menos de uma semana de faltas, ou seja, faltaram a, no máximo, três dias de sessões deliberativas (destinadas a votação). Realizadas na maioria das vezes às terças, quartas e quintas, elas são as únicas em que o registro de presença é obrigatório.
Dos sete deputados com maior índice de presença em plenário, apenas dois tiveram 100% de assiduidade: Adriana Ventura (Novo-SP) e Marcio Alvino (PL-SP). Na legislatura anterior (2015-2018), seis deputados alcançaram os 100% de presença nos quatro anos e outros quatro beiraram a presença absoluta. Marcio Alvino estava também entre os mais assíduos no mandato passado.
A pandemia da covid-19 propiciou uma condição única às sessões plenárias da 56ª legislatura: pela primeira vez, os parlamentares se reuniam a distância, podendo confirmar presença via smartphone de qualquer lugar do país ou fora dele. Mesmo após o retorno presencial, a presença em plenário deixou de ser necessária para os parlamentares participarem das sessões, ficando aberta a possibilidade de marcar presença in loco e, em seguida, participar remotamente. Com as novas modalidades, ficou mais fácil para deputados e senadores evitarem as faltas. Por outro lado, a mesma pandemia alcançou muitos parlamentares, retirando-os de combate por algum momento.
Estar presente em todas as sessões não faz do parlamentar melhor do que os demais, que, como trabalhador, podem ter faltas por motivos variados ou mesmo estar trabalhando em alguma outra frente no mesmo horário, mas indica compromisso do deputado com uma de suas obrigações. Esses e outros dados sobre a atuação dos congressistas você pode conferir na página do Radar do Congresso, do Congresso em Foco.
Veja a lista dos deputados mais assíduos dos últimos quatro anos. Eles tiveram de zero a três faltas no total de 457 sessões:
o mandato com duas faltas.
- Adriana Ventura (Novo-SP) concluiu o mandato sem faltas.
- Márcio Alvino (PL-SP) concluiu o mandato sem faltas.
- Soraya Manato (PTB-ES) faltou apenas uma vez.
- Luiz Lima (PL-RJ) faltou apenas uma vez.
- Amaro Neto (Republicanos-ES) concluiu
- Weliton Prado (PROS-MG) concluiu o mandato com duas faltas.
- Miguel Lombardi (PL-SP) concluiu o mandato com apenas três faltas.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.








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