Extra
Câmara de Brasileia realiza 15° sessão e vereadores debatem melhorias para o município
Participaram da sessão os vereadores, Antônio Francisco (PT), Edu Queiroz (PT), Jurandir Queiroz (PROS), Joelso Pontes (PP), Mario Jorge (MDB), Reinaldo Gadelha (MDB), Rozevete Honorato (PSB), e o Presidente Rogério Pontes(MDB).
Assessoria com Fernando Oliveira / Vídeos reportagem Marcus José
Presidida pelo presidente da casa legislativa municipal, Rogério Pontes, a décima quinta sessão ordinária do 3° ano legislativo, da 14° legislatura da câmara de vereadores de Brasileia, foi realizada na manhã terça-feira, 28, na sala de sessões José Cordeiro Barbosa.
No grande expediente os VEREADORES, usaram a tribuna da câmara municipal para apresentar a suas reivindicações junto à comunidade.
Veja o que disseram

Vereador Antônio Francisco (PT)
Vereador Antônio Francisco (PT)
O Parlamentar iniciou seu pronunciamento falando dos prejuízos causados pelo fechamento do frigorífico Três T. Ressaltou que várias famílias estão desempregada por esse motivo.
O vereador voltou a falar sobre a situação das famílias que dependem do aluguel social, disse que essa foi à única política feita pra atender as pessoas prejudicadas pela enchente foi o aluguel social. Ele disse que é preciso continuar em buscando resposta para melhorar a vida dessas famílias. Disse ainda que ver como humilhação as famílias estarem todos os meses em busca de pagar aluguel. “Estamos desconte com essa política”. Disse.
Limites territoriais:
Como defensor da reforma dos limites territoriais, ressaltou que tiveram resposta da Assembleia Legislativa para uma possível mudança. Anunciou que em breve terá uma reunião com os procuradores dos municípios para tratar sobre termo de cooperação e dividir as responsabilidades de trabalho nas comunidades.
Solicitou informação:
Que seja encaminhado documentos para Secretaria de Assistência Social para saber dos créditos do Bolsa Família. De acordo com o vereador foi procurado por uma mulher que reclamou de mudanças no seu benefício.
Questionou a falta de Defensor Público. Como está se dando o trabalho da defensoria pública no município de Brasiléia? Indagou.
Destacou a visita do engenheiro do DERACRE para vistoria na ponte do Rio Xapuri, disse que o laudo já está pronto.

Vereador Joelson Pontes (PP)
Vereador Joelson Pontes (PP)
O parlamentar solicitou ao Depasa faça a expansão de rede de água para os bairros Nazaré e 8 de Março, como também iluminação.
Sugeriu a criação de uma Comissão Especial para dar continuidade regularização dos bairros.
Voltou a pedir informações do Governo do Estado acerca do Anel Viário a ser construído.
Pediu encaminhamento de Ofício á Secretaria de Segurança Pública para ver sobre as câmaras de segurança do município.
Discursou também sobre o Frigorífico 3T.
Vereador Jurandir Queiroz (PROS)
Parabenizou a Prefeitura através Gerencia Esportes pelo campeonato Brasileense de futsal 2019. Solicitou moção de aplausos ao gerente de esporte Clebeson Venâncio pelo trabalho com esporte.
Enfatizou o retorno das atividades com os idosos no km 26, parabenizou a prefeita Fernanda Hassem por levar mais qualidade de vida para os idosos da zona rural.
*Sugestão:
Sugeriu que o governo do estado faça uma sessão de uso do espaço do km 26 utilizado para atividade com os idosos, para que a prefeitura possa fazer melhoria o referido local.
Pediu a ampliação de quebra-molas em pontos estratégicos da cidade, e melhoria na iluminação da quadra do Bairro José Brauna.
Solicitou construção de ponte no ramal da Electra.
Destacou a visita do engenheiro do DERACRE na ponte sobre Rio Xapuri.
Pediu o encaminhamento de documento para bancada federal para que os parlamentares aloquem uma emenda para a construção de uma ponte em alvenaria no km 59.
Disse que a reforma da Ponte José Augusto em madeira ficou perigosa, pois o piso de madeira é muito escorregadio. E Solicitou explicação do órgão competente.

Vereador Mário Jorge(MDB)
Vereador Mário Jorge(MDB)
O parlamentar solicitou poda de árvores próximo antiga pousada Vila Brasília. E Pediu providências da Secretaria de Meio Ambiente sobre as Dragas do lado Boliviano.

Vereador Reinaldo Gadelha(MDB)
Vereador Reinaldo Gadelha(MDB)
O Parlamentar disse que também está se associando a questão do matadouro 3T que foi fechado, reivindicou iluminação pública para os bairros Nazaré até o 8 de março.
Pediu reforma nos bancos da Praça Dona Ica (Bairro Zé Braúna), os ramais Pega Fogo e Paraíso estão sem transportes. Disse que pela parte do núcleo foi resolvido, e que estão esperando parecer do PGE.
Vereador Presidente Rogério Pontes(MDB)
Destacou sobre as famílias que estão sendo prejudicando com o fechamento do Frigorífico TRES T. Afirmou que é preciso tomar uma posição mais séria do Poder Legislativo Municipal.
Vereador Rosildo Rodrigues (PT).
O parlamentar fez várias indicações entre elas para o governo do estado.
Pediu ao governo do estado informações sobre o programa compra antecipada, que até agora ninguém sabe se vai voltar a funcionar e os produtores estão aguardando.
Falou sobre o fato do Governo do Estado está levando maquinários que estava com o município, disse que o estado não pode deixar o produtor na mão. Pediu explicação.
“Estamos hoje no final de Maio, as mudanças que fizeram até agora é atraso para população”. Disse ainda que o Brasil está com 16 milhões de pessoas desempregadas.
“Vamos ter mais crime e fome se não tiver investimentos”.
Muitas comunidades e Brasiléia estão sem transporte escolar. Disse que o governo não tem condições de gerenciar o transporte escolar, que possa terceirizar pra alguém que tenha competência.
E enfatizou o licenciamento para agricultura. E que até agora o IMAC não informou nada sobre sua indicação para órgão.

Vereador Rozevete Honorato(PSB)
Vereador Rozevete Honorato(PSB)
Fez um reconhecimento a Secretaria de Obras do município pelo os trabalhos realizados, e citou como exemplo a construção de pontes no ramal do Picadão.
Disse que um Cidadão se acidentou caiu em frente à Rodovia e foi solicitado a ambulância e foi informado que não tinha ambulância, destacou que a emergência do hospital não está funcionando.
Solicitou ainda da Secretaria de Obras melhorias para o km 75,ramal Etelvel, construção de ponte e melhoria no ramal. Pediu iluminação pública para a Rua Maria da Costa, Bairro Eldorado.
Comentários
Extra
Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito
Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia.
Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.
Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.
Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.
O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.
Veja vídeo abaixo:
Comentários
Extra
Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido
João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.
João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.
As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.
A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.
Fonte: EuIdeial
Comentários
Extra
STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças
R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados
Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.
O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.
O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.
A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.
O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.
De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.
Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.
Monitoramento
Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.
O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”
O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.
“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.
Situação grave
Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.
“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.
O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.
Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.
“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.
Faltam dados
O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.
“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.
Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.
Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”
Mensagem para a população
Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.
“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.
Você precisa fazer login para comentar.