Acre
Calote: funcionários demitidos da Emater esperam por salário e indenização desde 2016
O órgão diz aguardar até o final do ano para finalizar o pagamento
Há mais de um ano e sete meses os funcionários da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Acre (Emater), que atualmente funciona no prédio da Seaprof, esperam para receber suas indenizações e salários relativos a 2016. A reportagem da ContilNet foi procurada por um dos técnicos demitidos. Ele alega descaso da empresa com os direitos trabalhistas dos funcionários.
De acordo com Benedito Lopes, que trabalhava como técnico no órgão, mais de cem funcionários estão na mesma situação. “A gente assinou um contrato provisório de dois anos, mas com pouco mais de um ano fomos demitidos. Desde então estamos tentando receber a nossa indenização e o salário que ainda falta”, ressaltou Lopes.
De acordo com ele, alguns entraram com uma ação no Juizado Especial de Fazenda Pública (processo n° 0622241-82.2017), com intuito de solucionar o problema. Mas segundo o funcionário, o juiz responsável considera o processo como causa indeferida.
“Eu e outros funcionários demitidos entramos na justiça em busca de nossos direitos, afinal de contas já faz quase dois anos e nada de recebermos o que temos direito”, declarou.
O outro lado
A reportagem procurou representantes da Emater para se pronunciarem sobre o assunto. Segundo eles, a dívida será paga com verba a ser destinada à empresa estatal até o final deste ano.
Um dos representantes jurídicos do órgão disse que toda verba que chega à Emater é para quitar essa dívida. “Hoje temos mais de 90% dos salários deles pagos, está faltando apenas uma folha de pagamento. Quanto às indenizações, elas serão pagas de acordo com o orçamento que nos passam. Acontece, porém, que estamos arcando com uma dívida que não depende só da gente, precisamos de uma verba do governo federal para quitar débitos com funcionários que tiveram seus contratos rescindidos”, ressaltou.
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Acre
Água invade ruas, casas e deixa praça submersa

Foto: David Medeiros
A forte chuva que atinge a capital acreana desde a madrugada desta sexta-feira (26) continua causando transtornos em diversos pontos de Rio Branco. A reportagem do ac24horas Play segue acompanhando a situação e esteve no bairro Plácido de Castro, na Travessa Tabosa, onde a água já invadiu residências.
De acordo com o repórter David Medeiros, que entrou na área alagada para registrar a situação, a água tomou as ruas do bairro e invadiu várias casas. Com o avanço da enxurrada, veículos já não conseguem trafegar pelo local, e moradores precisaram retirar carros das garagens às pressas para evitar prejuízos.

Foto: David Medeiros
Ainda segundo os relatos, o sistema de drenagem não suportou o volume da chuva, problema recorrente na região. Imagens registradas pela reportagem mostram a pracinha do bairro completamente submersa.
Morador da área, Roni relatou a preocupação com o aumento constante do nível da água e o risco de transbordamento para dentro da residência. “A água tá aumentando, tá subindo. Já chegou na área da frente e na de trás, agora tá entrando dentro da casa. Toda vez que chove forte acontece isso aqui. Ainda bem que agora estão mexendo nas galerias, senão já estaria tudo debaixo d’água”, afirmou.

Foto: David Medeiros
Com a continuidade das chuvas, moradores do bairro amanheceram tentando salvar o que é possível dentro de casa, enquanto quintais e áreas externas seguem completamente alagados.
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Acre
Estrada do Calafate volta a ficar debaixo d’água em Rio Branco

Foto: Eduardo Gomes e David Medeiros
Mais uma vez, como ocorre sempre que chove, moradores da região do bairro Calafate enfrentam dificuldades para trafegar pela estrada de acesso ao bairro, que ficou alagada em razão das chuvas registradas nesta sexta-feira (26), em Rio Branco.
Imagens captadas pela reportagem mostram a via completamente tomada pela água nas proximidades da Igreja Batista do Bosque (IBB) e da Havan, área que costuma registrar transtornos recorrentes durante períodos de chuva intensa, dificultando a passagem de veículos.
O trecho é uma baixada historicamente afetada por alagamentos, o que gera preocupação entre moradores e condutores. Em meio ao avanço da água, algumas pessoas aguardam em pontos de ônibus, enquanto a mobilidade no local se torna cada vez mais comprometida.
De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, informação divulgada pelo repórter David Medeiros, a previsão é de que as chuvas continuem pelo menos até as 13h desta sexta-feira, mantendo o alerta para novos alagamentos na capital. Nas últimas 24 horas, o volume de chuva já ultrapassou os 70 milímetros em Rio Branco.


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