Anteriormente, a 777 entrou com efeito suspensivo em relação à liminar, que acabou negada pela Justiça. Por isso mesmo, a acionista deve avançar com o chamado recurso agravo interno da decisão, em segunda instância, na Vara Empresarial do TJ-RJ.

Pedrinho e Josh Wander. Foto: Arte Tupi

A novela entre o Vasco da Gama e a 777 Partners deverá ganhar novos desdobramentos nos próximos dias. A empresa norte-americana pretende recorrer, até o fim desta semana, da liminar impetrada pelo clube para tomar o controle da SAF cruzmaltina. A medida, de acordo com o Vasco, foi tomada para evitar um mal maior à sociedade anônima, devido à crise financeira e jurídica da empresa. Por outro lado, a 777 garante ter cumprido com todas as suas obrigações por contrato.

De acordo com estratégia da empresa, a intenção é recorrer da decisão junto ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Anteriormente, a 777 entrou com efeito suspensivo em relação à liminar, que acabou negada pela Justiça. Por isso mesmo, a acionista deve avançar com o chamado recurso agravo interno da decisão, em segunda instância, na Vara Empresarial do TJ-RJ.

Por sua vez, o Vasco também adianta seu lado. O clube, cuja liminar tem validade provisória de 30 dias para julgamento do mérito, conta com esta vigência até o próximo dia 14. Dessa forma, o clube já acelera a busca pela arbitragem do processo, junto à Fundação Getúlio Vargas (FGV). Depois disso, Vasco e 777 nomearão um árbitro cada, com um terceiro atuando como critério de desempate no caso de divergências na decisão.

A partir de então é que a liminar poderá cair ou ser mantida. Mas o processo não é célere e deve se arrastar por meses. Enquanto isso, o clube segue observando o mercado e a possibilidade de um novo comprador da SAF. Neste caso, o futuro acionista teria que desembolsar algo em torno de R$ 600 milhões para fazer a 777 abrir mão de sua parte na sociedade.

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