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Brics recuam de apoio explícito para o Brasil ter uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU

Líderes do Brics se reúnem durante sessão plenária na cúpula em Kazan, em outubro de 2024 – Maxim Shemetov / POOL / AFP
No documento final da 16º Cúpula dos Brics em Kazan, nenhum país é citado nominalmente; crescimento dos Brics complicou negociação
Internacional|Do R7, em Brasília, com informações do Estadão Conteúdo
O documento final da 16ª Cúpula dos Brics em Kazan, na Rússia, retrocedeu no apoio explícito à demanda histórica do Brasil de conquistar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). A expansão dos Brics de cinco para dez membros no ano passado complicou a negociação interna e, ao fim, a Declaração de Kazan, primeira reunião de líderes ampliada, deixou de mencionar de forma clara o endosso ao objetivo comum de Brasil, Índia e África do Sul.
Agora, em vez de fazer referência nominal aos três países, o parágrafo sobre a reforma ampla nas Nações Unidas — cujo ponto central é o conselho — foi modificado e cita de forma genérica “os países dos Brics”. Na prática essa redação abarca também os novos membros plenos: Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Irã.
O texto acordado na Rússia expressa o compromisso dos líderes dos Brics em “apoiar as aspirações legítimas dos países emergentes e em desenvolvimento da África, Ásia e América Latina, incluindo os países dos Brics, a desempenhar um papel maior nos assuntos internacionais, em particular nas Nações Unidas, incluindo seu Conselho de Segurança”. A versão anterior, emanada da Cúpula de Johannesburgo, em 2023, dizia nominalmente “incluindo Brasil, Índia e África do Sul”.
A diferença pode parecer sutil, mas oculta um obstáculo novo movido pelos países africanos recém-admitidos nos Brics: Egito e Etiópia. Ambos possuem ressalvas ao protagonismo da África do Sul no próprio continente e manifestaram essa objeção. Assim como o Brasil quer ser o primeiro latino-americano no Conselho, a África do Sul busca se posicionar como principal candidato africano.
A Declaração de Kazan também atesta agora que os líderes reconhecem “as aspirações legítimas dos países africanos, refletidas no Consenso de Ezulwini e na Declaração de Sirte”. Firmados em 2005, esses acordos regionais buscam assegurar ao menos dois assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU para o continente africano e delegam a escolha dos países à União Africana.
Entenda
Ao fim de cada cúpula anual, o Brics publica uma Declaração, um documento geralmente extenso — o atual tem 134 parágrafos. Esse texto resume os trabalhos e expressa a posição atual oficial e de consenso do grupo. Por isso, diplomatas passam meses trabalhando no conteúdo e intensificam as conversas nos dias que antecedem e até durante a cúpula.
Reservadamente, diplomatas ponderam que o documento ainda é favorável ao Brasil e que, para obter o consenso, incluíram que os líderes “reconhecem” o teor da Declaração de Johannesburgo, em 2023 — na qual o Brasil foi mencionado. Seria uma forma de reparar a exclusão dos três países e lembrar do compromisso anterior. No entanto, eles admitem que agora o “denominador comum” foi rebaixado e que a falta de apoio singularizado desfavorece os interesses do Brasil. Um negociador disse que o texto mais genérico foi uma “sutileza” para destravar o impasse nos Brics.
Isolamento
A cúpula do Brics, realizada entre terça-feira (22) e quinta-feira (24), serviu para o anfitrião Vladimir Putin contestar seu isolamento internacional e promoveu uma agenda que desafia o poder do Ocidente. Os líderes selaram a criação da nova categoria de membros “parceiros” no grupo, para a qual foram convidados 13 países, enquanto os efeitos da grande expansão anterior começaram a ficar explícitos.
Como o grupo se pauta pela regra do consenso interno, as decisões podem se ver amarradas caso algum membro esteja em desacordo. Diante da nova realidade em um tema sensível, o perfil da participação nos Brics desses 13 potenciais “países parceiros” ainda será definido, mas a ideia é que não tenham as mesmas prerrogativas de veto que os dez membros detêm.
Tema central no Brics, a posição oficial dos membros sobre o Conselho de Segurança da ONU voltou na Rússia a ser objeto de disputa na negociação do documento para que a criação da categoria de países parceiros se materializasse.
Desde a cúpula de 2023, o Brasil tem exigido manifestação de apoio cada vez mais claro à sua demanda, ao lado da Índia e da África do Sul, como contrapartida para concordar com o ímpeto expansionista, patrocinado sobretudo pela China e encampado pela Rússia, por causa da adversidade vivida por Putin desde a invasão da Ucrânia. Essa moeda de troca se repetiu em Kazan.
O Brasil é, via de regra, contrário ao processo de aumento do grupo por entender que pode ter seu poder de influência diluído e por antever problemas em encontrar consensos, como o que ocorreu durante a presidência russa. O Itamaraty tem buscado restringir as discussões quanto à definição de princípios e de critérios de adesão, antes da escolha de novos países.
Em geral, mas nem sempre, consegue algum apoio da Índia, que também vê seus interesses regionais ameaçados com o que o chanceler Mauro Vieira chamou de “aumento desmedido” – o Paquistão, vizinho rival da Índia bate à porta e o empoderamento da China também desagrada a Nova Délhi.
O processo de expansão dos Brics continua em pauta. Agora, porém, eles decidiram consultar os convidados a aceitar certos princípios antes de anunciar sua adesão. A preocupação com a dificuldade de consensos já era um alerta durante as negociações sul-africanas, assim como a manutenção da coesão política em temas como a reforma da ONU. Grupo ainda informal, os Brics são desde sua fundação heterogêneo e abarcam nações com interesses às vezes conflitantes.
Negociadores envolvidos na redação do texto relataram que havia insatisfações desde as últimas reuniões de chanceleres, que abordaram o tema. Houve desentendimento em Nova York, no mês passado, e o encontro acabou sem uma declaração conjunta, um fracasso diplomático. Quando os ministros se encontraram na cidade russa de Nijni Novgorod, em junho, a redação já havia sido alterada e estava bastante similar à que prevaleceu em Kazan, quatro meses depois, apenas com a menção aos “países dos Brics” substituindo o trio Brasil, Índia e África do Sul.
Apesar da barganha em Kazan, um diplomata com conhecimento do caso creditou a redação final à resistência de Egito e Etiópia — ou seja, é uma consequência direta da expansão dos Brics com membros plenos, aprovada em 2023. O tema voltou a ser discutido entre os ministros, mas os países não se comprometeram em apoiar o pleito da África do Sul — o que, por tabela, derrubava a menção a Brasil e Índia.
Os três países têm um grupo de articulação diplomática e geopolítica conjunto, o IBAS, e almejam uma posição permanente no Conselho de Segurança. Em paralelo, o Brasil também faz parte há 20 anos do G4 — aliança entre Brasil, Alemanha, Japão e Índia — que também busca pressionar em favor da mesma demanda. Nesse caso, a China recusa aceitar a presença japonesa.
Conselho de Segurança
Estabelecido no pós-guerra, em 1945, o Conselho de Segurança da ONU conta com 15 membros, sendo dez vagas rotativas — que já foram ocupadas pelo Brasil — com dois anos de mandato e cinco fixas e com poder de veto — EUA, China, França, Reino Unido e Rússia. A reforma do órgão é uma demanda dos países do Sul Global e dos Brics para aumentar a representatividade. A busca por um assento permanente tornou-se um objetivo da política externa brasileira, governo após governo.
A reforma do Conselho de Segurança da ONU não tem horizonte de curto prazo, mas vem sendo reiterada pelo Brasil, que já conseguiu manifestações favoráveis a sua ambição vindas de França, Reino Unido e Rússia. Da China e dos EUA não. Pequim afirmou apenas de forma genérica que “apoia a aspiração do Brasil por desempenhar um papel ainda mais proeminente na ONU”. Washington já falou em incluir um país latino-americano, mas o Departamento de Estado nunca garantiu que fosse o Brasil — e cita nominalmente os demais membros do G4.
G-20, Israel e Ucrânia
Entre outros assuntos tratados, a Declaração de Kazan expressa suporte a iniciativas do Brasil no G-20, como o chamado à ação para reforma da ONU, à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e à Força-Tarefa para Mobilização Global contra a Mudança do Clima. O grupo chamou de “histórica” a Declaração do Rio de Janeiro sobre Cooperação Tributária Internacional, que aborda a taxação de grandes fortunas.
O documento final do Brics celebra a iniciativa da Rússia de estabelecer uma Bolsa de Grãos dos Brics que poderá ser expandida no futuro para outros setores agrícolas. O comércio de grãos foi severamente afetado após a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, quando os portos foram bloqueados, impedindo o escoamento da produção ucraniana, o que elevou os preços no mundo todo.
Um acordo para permitir a exportação foi mediado pela Turquia, mas depois os russos o romperam unilateralmente até que o prazo expirou em julho de 2023. A Ucrânia acusou a Rússia de vender ilegalmente grãos de áreas ocupadas e lucrar bilhões de dólares.
A respeito da guerra em si, os países buscaram se resguardar novamente, diante da ausência de consenso entre eles. A maioria não condenou a invasão russa — ao contrário do Brasil. Eles mencionaram que cada um possui uma posição própria em relação à “situação na Ucrânia e em seus arredores”.
O Brics disse que o tema deve ser tratado no Conselho de Segurança da ONU e na Assembleia Geral da ONU. “Observamos com apreço as propostas relevantes de mediação e bons ofícios, visando a uma resolução pacífica do conflito por meio do diálogo e da diplomacia”, disseram os líderes, sem mencionar a iniciativa de Brasil e China, elogiada por Putin, mas rejeitada por Volodimir Zelenski.
Já em relação aos conflitos no Oriente Médio, os países avançaram uma linguagem mais dura contra Israel, não só por causa das operações na faixa de Gaza, na caça aos terroristas do Hamas, mas também no Líbano. Eles condenaram ataques a colaboradores da ONU — diante da recente invasão à base da missão de paz no Sul do Líbano — a Unifil — que deixou feridos.
Os países também condenaram e classificaram como “ato terrorista premeditado” a detonação de aparelhos de comunicação eletrônicos no Líbano — a explosão de pagers e rádios de comunicação era voltada a eliminar extremistas do Hezbollah, mas também atingiu civis. O ato é amplamente atribuído à inteligência de Israel, embora o país não assuma. O Brasil não havia usado essa classificação antes. Os dois grupos apoiados pelo Irã são omitidos no texto.
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Maioria dos trabalhadores de Rio Branco vive sob forte pressão financeira, aponta pesquisa
Os dados revelam uma realidade complexa. Enquanto a maior parte dos lares (25,5%) tem três moradores, seguidos por 24% com duas pessoas e 20,5% com quatro, uma fatia significativa de 17% abriga cinco ou mais indivíduos

Para 36,5% da população, a renda obtida pelo núcleo doméstico é declarada insuficiente para cobrir as necessidades básicas. Foto: captada
Ascom Fecomércio/AC
A combinação de baixa renda, avanço da informalidade e alto nível de endividamento está empurrando a maior parte dos trabalhadores de Rio Branco para um cenário de forte restrição orçamentária. A conclusão é da pesquisa do Instituto DataControl, encomendada pela Fecomércio/AC e divulgada nesta quinta-feira, 4.
Segundo o estudo, realizado com 200 pessoas economicamente ativas no final de novembro de 2025, 61,5% sobrevivem com até R$ 1.518 por mês, enquanto 51,5% possuem dívidas parceladas, das quais metade compromete mais de 20% da renda familiar. O aperto é tão grande que 27,5% recorrem a “bicos” para completar o orçamento, 16,5% buscam empréstimos e 10% deixam de pagar alguma conta considerada menos essencial. Apenas 41% conseguem poupar qualquer valor ao final do mês.
O levantamento mostra que 83,3% exercem alguma atividade remunerada, mas nem sempre em condições estáveis. Apenas 35,5% têm vínculo formal. Outros 17% trabalham sem contrato, sendo 11,5% realizando bicos e 5,5% atuando como empresários. Há ainda 12,5% de aposentados. Esse cenário de precariedade se reflete no fato de que 38% dos entrevistados não declaram um emprego fixo.
A taxa de desemprego atinge 16,7% da população e revela profunda desmotivação. 44,4% dos desempregados não procuram mais uma vaga, enquanto 31,9% buscam trabalho há mais de dois anos e 17,4% sequer lembram desde quando estão sem emprego. O estudo também aponta que 19,5% trocaram de emprego no último ano, reforçando o cenário de instabilidade.
Para o assessor da Fecomércio-AC, Egídio Garó, os dados reforçam uma tendência já percebida no setor produtivo. “Estamos diante de um mercado de trabalho que emprega, mas ainda não garante estabilidade financeira para grande parte das famílias. A renda é baixa, o endividamento é alto e a margem para poupar é mínima”, afirmou.
Os dados revelam uma realidade complexa. Enquanto a maior parte dos lares (25,5%) tem três moradores, seguidos por 24% com duas pessoas e 20,5% com quatro, uma fatia significativa de 17% abriga cinco ou mais indivíduos, o que intensifica a demanda por recursos. Contudo, essa carga muitas vezes não é distribuída de forma proporcional. Em 44,4% das famílias, o sustento recai sobre os ombros de uma única pessoa, e em 39,5%, apenas dois membros arcam com todas as despesas.
É neste cenário que a percepção de insuficiência se cristaliza. Para 36,5% da população, a renda obtida pelo núcleo doméstico é declarada insuficiente para cobrir as necessidades básicas. “Isso evidencia um descompasso estrutural entre o tamanho das responsabilidades e a capacidade financeira disponível para suportá-las”, detalhou o assessor da Fecomércio-AC, Egídio Garó.
A gestão das dívidas e a capacidade de planejamento financeiro revelam um cenário de constante tensão. O estudo aponta que 33,3% gastaram mais com compromissos, enquanto 37,5% mantiveram o nível de desembolso. Para mais da metade (54%) dos entrevistados, as parcelas mensais já representam uma dificuldade clara para o equilíbrio das contas. Ainda que a maioria (57,5%) declare realizar algum tipo de planejamento de gastos, a prática não é suficiente para evitar os apertos.
Quando o orçamento estoura, uma esmagadora maioria de 77,5% depende da negociação de prazos de até 30 dias para se reerguer, e 9,5% necessitam de mais de 45 dias, indicando uma fragilidade significativa na capacidade de absorção de choques.
A pesquisa também detalhou o perfil do mercado de trabalho de Rio Branco. 53% dos trabalhadores são mulheres, e 61,5% estão na faixa etária economicamente mais ativa, entre 16 e 44 anos. Em termos de formação, 37% concluíram o ensino médio, enquanto 16% possuem diploma de nível superior. A estrutura ocupacional é liderada pelo setor de serviços (21,5%), seguido pelo comércio (19%) e pelo setor público (16,5%).
A mobilidade urbana também pesa no bolso e no tempo dos trabalhadores. 29,5% consideram grande a distância entre casa e trabalho, enquanto 27,5% usam transporte coletivo, 18,5% a moto e 15% o carro próprio.
Egídio Garó explicou que os números são um alerta claro para a necessidade de mais oportunidades de emprego formal e de melhor remuneração em Rio Branco.
“A alta proporção de pessoas com a renda comprometida e sentindo a insuficiência de seus ganhos demonstra que a recuperação econômica precisa chegar com mais força ao bolso do trabalhador”, concluiu.
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Nota pública sobre atendimentos da Secretaria de Agricultura, Cageacre e Emater
A medida é temporária e visa garantir a continuidade dos serviços públicos enquanto são realizados ajustes administrativos e estruturais nas sedes dos órgãos

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre (Cageacre), informa que as instituições listadas abaixo estarão com atendimentos presenciais nos seguintes locais:
- Emater – pontos de atendimento na Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), localizada no Hotel Pinheiro – Rua Rui Barbosa, 450, Centro – Rio Branco – AC;
- Cageacre – Rua Estado do Acre, número 16, no Bairro da Base; pontos de atendimento no Mercado dos Colonos, localizado na Rua Estado do Acre, número 16, no bairro da Base, Centro – Rio Branco – AC;
- Seagri – ponto de atendimento no novo prédio da Secretaria de Educação, situado na Avenida Nações Unidas, 1955, em frente ao 7º Batalhão de Engenharia de Construção (7º BEC), nas salas 501 e 502.
A medida é temporária e visa garantir a continuidade dos serviços públicos enquanto são realizados ajustes administrativos e estruturais nas sedes dos órgãos. O governo do Estado agradece a compreensão de todos e reforça o compromisso com a eficiência e a qualidade no atendimento à população.
Rynaldo Lúcio dos Santos
Presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
Pádua Cunha
Presidente da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre
José Luís Tchê
Secretário de Estado de Agricultura
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Governo do Acre celebra conquista de servidor público em premiação nacional de fotojornalismo
Para o governo do Acre, o prêmio reafirma a importância do investimento público na qualificação das equipes de comunicação

Imagem vencedora é de reportagem que retrata coleta de coquinhos caídos das palmeiras, sementes de um ouro vegetal que alimenta sonhos e sustenta famílias: o murumuru. Foto: Pedro Devani/Secom
A Secretaria de Estado de Comunicação, por meio da Agência de Notícias do Acre, conquistou o segundo lugar no Prêmio Ampla de Jornalismo, na categoria Fotojornalismo, com um trabalho assinado pelo fotojornalista Pedro Devani. A imagem premiada ilustra a reportagem “Do murumuru ao mundo: mulheres do Acre moldam a bioeconomia com saber ancestral e cuidado com a floresta”, escrita pela repórter Tácita Muniz.
O reconhecimento reforça a excelência do trabalho desenvolvido por profissionais da comunicação do Estado e evidencia o resultado direto dos investimentos que o governo do Acre vem realizando na capacitação contínua de seus servidores.
Promovido pela Ampla Amazônia, o prêmio reconhece as melhores produções jornalísticas sobre Amazônia, inovação, impacto social e ambiental. A cerimônia oficial foi realizada nesta quarta-feira, 3, em Belém (PA), reunindo grandes nomes da comunicação e do jornalismo da região.
A Ampla Amazônia é uma organização apartidária, representativa de lideranças da Amazônia. Um laboratório de ideias e gerador de debates. Buscando fomentar o empreendedorismo no Pará e na Amazônia, dialogando com o setor público e fortalecendo o setor privado.

Ampla Amazônia é uma organização apartidária, representativa de lideranças da Amazônia. Foto: Marcos Nascimento
Pedro Devani também foi convidado a participar da cerimônia, simbolizando a importância da presença de profissionais que atuam diariamente na produção de conteúdo sobre a Amazônia. “Estou muito feliz”, afirmou Devani. “É um prêmio que destaca a bioeconomia na Amazônia, valorizando uma família de mulheres, que tira seu sustento da coleta diária de murumuru, coquinho. Há um detalhe curioso: a mulher retratada na foto que fiz é paraense e reside em Cruzeiro do Sul há mais de dez anos.”
“Sinto-me honrado por representar a Agência e, mais ainda, por este reconhecimento à fotografia e aos fotógrafos. Neste momento, represento o Acre, sendo o único a ganhar este prêmio de fotografia até agora. Lembro que no ano passado a [jornalista] Tácita [Muniz] se inscreveu e conquistou o terceiro lugar na categoria texto”, concluiu.

Pedro Devani tem mais de três décadas atuando na comunicação pública do estado do Acre. Foto: Marcos Nascimento
Para o governo do Acre, o prêmio reafirma a importância do investimento público na qualificação das equipes de comunicação. “Essa conquista demonstra que investir na formação e no aprimoramento dos nossos servidores gera resultados concretos. Pedro Devani é um exemplo do comprometimento e do talento que temos dentro do Estado”, destacou a secretária de Comunicação, Nayara Lessa.

Para o governo do Acre, o prêmio reafirma a importância do investimento público na qualificação das equipes de comunicação. Foto: José Caminha/Secom
Pedro atua como fotojornalista em diversas coberturas institucionais, registrando o cotidiano acreano com sensibilidade e rigor técnico. Sua vitória, além de celebrar o talento individual, reforça o compromisso do governo em fortalecer o jornalismo público, valorizando profissionais que ajudam a contar a história do Acre e da Amazônia com responsabilidade e profundidade.
A premiação representa mais um marco para o reconhecimento nacional da comunicação pública do Acre, que segue se destacando pela qualidade do conteúdo produzido e pela valorização dos servidores que constroem diariamente essa narrativa.




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