Brasil
Brecha jurídica pode levar Lira à presidência da República apesar de ação no STF
Como o parlamentar recorreu de uma ação, seus advogados acreditam ser, sim, possível a ele comandar o país na ausência de Bolsonaro
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Advogados acreditam que brecha pode permitir que Lira assuma a cadeira da Presidência – Foto: Ueslei Marcelino
Larissa Rodrigues, da CNN
Com a internação do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e o vice-presidente Hamilton Mourão em Angola — para reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) — há uma dúvida de quem assumirá a cadeira da Presidência caso Bolsonaro seja submetido a uma cirurgia e decida se licenciar para tratar da saúde. Isso porque o terceiro na linha sucessória é o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que, em tese, não pode assumir o Executivo por ser réu no STF (Supremo Tribunal Federal).
O STF já fixou o entendimento de que réus não podem assumir a Presidência da República, no entanto, interlocutores de Arthur Lira e fontes ligadas à Advocacia da Câmara afirmam haver uma brecha jurídica que pode levar o presidente da Câmara ao Palácio do Planalto.
Isso porque, como o parlamentar recorreu de uma ação, seus advogados acreditam ser, sim, possível a ele comandar o país na ausência de Bolsonaro. Ainda de acordo com essas fontes ouvidas pela CNN, enquanto os recursos não forem analisados, a defesa de Lira acredita que ele não poderá ser considerado réu e podem levar a decisão à Justiça.
O STF aceitou duas denúncias contra Arthur Lira, mas a defesa do deputado recorre de uma dessas decisões. O presidente da Câmara é acusado de ter recebido R$ 106 mil em propina. Já uma outra ação em que ele era réu foi arquivada em março deste ano. Nela, Lira e outros dirigentes do PP eram acusados de comandarem um esquema de corrupção na Petrobras.
A reportagem da CNN procurou o presidente da Câmara para comentar o assunto, no entanto, ainda não obteve resposta.
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Cristiano não viaja ao Irã por risco de receber 99 chibatadas
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Cristiano Ronaldo está na rota de seu 100º gol – Instagram/@alnassr
Astro português será desfalque do Al-Nassr em Teerã por possível punição por adultério, de acordo as leis locais, informou o diário espanhol ‘Marca’
Placar
Cristiano Ronaldo será desfalque do Al-Nassr no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia por um motivo inusitado. A equipe da Arábia Saudita encara nesta segunda-feira, dia 3, Esteghlal, do Irã, país onde o astro português pode ter problemas ao entrar.
De acordo com jornais estrangeiros como o Marca, da Espanha, Cristiano não viajou a Teerã, pois poderia ter de enfrentar uma punição de até 99 chibatadas por uma atitude que pode ser configurada como adultério nas leis locais.
Especial: O papel do futebol na abertura da Arábia Saudita ao mundo
O denúncia se refere a um caso de 2023, quando Cristiano Ronaldo, na véspera de uma partida contra outro clube iraniano, o Persépolis, foi gravado dando um abraço e um beijo na testa de Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana que sofre de uma deficiência e pinta com os pés.
De acordo com a lei iraniana, o gesto pode ser considerado adultério, pois apenas o marido pode beijar sua esposa. PLACAR procurou o Al-Nassr para confirmar a história, mas não teve retorno até o momento. Titular absoluto e na rota de seu milésimo gol, CR7 não consta na lista de relacionados divulgada pela equipe de Riade.
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