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LDO é aprovada na Aleac com artigo que divide responsabilidade fiscal entre poderes

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Por Marcos Venicios

A Assembleia Legislativa do Acre aprovou uma série de projetos nesta quinta-feira (15) numa operação “limpa gavetas” para encerrar os trabalhos do primeiro semestre de 2021 e entrar em recesso parlamentar. A Aleac retoma os trabalhos em agosto, já com sessões presenciais.

Entre os projetos aprovados, está a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2022, cuja versão final contém duas mudanças procedidas através de emendas propostas pelo relator, deputado Chico Viga (Podemos), e pelo deputado Roberto Duarte (MDB). Seriam três alterações, mas a base aliada do governo derrubou a decisão das comissões de suprimir o artigo 3º.

Assim, uma das emendas, a de número 4, foi votada em separado a requerimento do líder do governo, deputado Pedro Longo (PV). A emenda suprimia o artigo 3º da LDO, que trata do teto de gastos dos poderes, mas foi derrubada em Plenário, sendo rejeitada por 12 votos, mas seis votaram favoravelmente.

“A LDO fixa os compromissos para o próximo exercício financeiro. O artigo 3º diz que a PLOA para 2022 deverá ser compatíveis com as metas da LDO”, explicou Longo, citando o Programa de Ajuste Fiscal (PAF) firmado entre o governo do Acre e o Ministério da Fazenda. “Esse artigo traz a regra do bom comportamento fiscal”, completou Longo ao justificar a manutenção do artigo 3º. “A retirada desse artigo é sinal de leniência e que o governo pretende ser desidioso com seus compromissos”, explica.

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) lembrou que quando o governo do Acre aderiu ao PAF resolveu a questão jurídica sobre o tema. “Se o governo já tem leis que trata do assunto porque traz para a LDO a questão?”, questionou o oposicionista exigindo honestidade de parte do governo. Para ele, a permanência do artigo 3º é sinal de subserviência do governo e deixa o executivo à vontade para repartir o ônus do controle do equilíbrio fiscal com os poderes em ano eleitoral. Já o deputado Jenilson Leite (PSB) disse que ninguém pode ser induzido a votar por número de emenda e solicitou clareza nas matérias.

A LDO 2022 prevê orçamento de R$6,9 milhões, cerca de R$200 milhões a mais que versão atual. Como o Plenário da Aleac manteve a proposta de corrigir pelo IPCA dos 3 últimos anos (36 meses de correção, cerca de 15% nos dias atuais), o duodécimo dos poderes terá R$ 675.103.825,20, aproximadamente R$ 90 milhões a mais que o do último orçamento, para o exercício de 2022.

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Vereador preso por ligação com PCC era pré-candidato a prefeito de SP

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Os vereadores Inha, Queixão e Luizão, presos na Operação Muditia
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Os vereadores Inha, Queixão e Luizão, presos na Operação Muditia

Três vereadores foram presos nesta terça-feira (16) em uma operação do Ministério Público que investiga um grupo suspeito de fraudar contratos públicos para beneficiar o Primeiro Comando da Capital (PCC). Dentre eles, Luiz Carlos Alves Dias (MDB), conhecido como Luizão Arquiteto, de Santa Isabel (SP), pré-candidato a prefeito de São Paulo.

O vídeo de anúncio da pré-candidatura havia sido publicado ontem, um dia antes da operação que resultou na sua detenção. O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, manifestou apoio à pré-candidatura em um vídeo gravado no começo de abril.

Luizão Arquiteto já presidiu o Legislativo municipal em dois períodos e estava em seu terceiro mandato como vereador. A Câmara Municipal de Santa Isabel declarou estar à disposição da Justiça para esclarecimentos.

Segundo as investigações, diversas empresas estavam envolvidas em práticas frequentes para manipular a competição nos processos de contratação de mão de obra terceirizada em órgãos públicos, especialmente em prefeituras e câmaras municipais. Contratos em análise incluem municípios como Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri e Itatiba.

Os promotores do Ministério Público de São Paulo destacam que havia simulação de concorrência entre empresas parceiras ou do mesmo grupo econômico. Além disso, há indícios de corrupção sistemática envolvendo agentes públicos e políticos, como secretários, procuradores, presidentes de Câmaras de Vereadores, pregoeiros, entre outros, além de diversos outros crimes, como falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.

As empresas do grupo têm contratos públicos que totalizam mais de R$ 200 milhões nos últimos anos, alguns dos quais atendiam aos interesses do PCC, que influenciava na escolha dos vencedores de licitações e na distribuição dos valores ilicitamente obtidos.

A operação conta com a participação de 27 promotores, 22 servidores e 200 policiais militares.

Fonte: Nacional

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Ministério do Trabalho faz nova fiscalização no Porto do Rio

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Fiscais do Ministério do Trabalho fazem, a partir desta terça-feira (16), uma nova operação para avaliar as condições trabalhistas no Porto do Rio de Janeiro. Cerca de 70 agentes estarão nos portões de acesso e nas instalações portuárias para fiscalizar o cumprimento da legislação pelas empresas que atuam no local, inclusive transportadoras.

Além disso, 20 fiscais farão a mesma fiscalização no Porto de Itaguaí, na região metropolitana do Rio. A ação de hoje é um desdobramento da fiscalização realizada em 13 de março.

“Entendemos que precisávamos alcançar mais trabalhadores pelo que verificamos de jornada e formas de contratação na operação do dia 13. E também tivemos alguns problemas com transportadoras que não atenderam nossa notificação. Então, a gente resolveu agora fazer uma operação mais robusta, com mais dias de ação e uma notificação presencial ou através de seu representante legal”, disse a coordenadora da ação, Bárbara Rigo.

Fonte: EBC GERAL

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Polícia Federal deflagra 26ª fase da Operação Lesa Pátria

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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (16) a 26ª fase da Operação Lesa Pátria. A meta é identificar pessoas que financiaram, fomentaram e promoveram os fatos ocorridos em 8 de janeiro em Brasília, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados.

Em nota, a corporação informou que cumpre 18 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pelo STF, nos seguintes estados: Rio Grande do Norte (1), Santa Catarina (1), Pará (4), São Paulo (1), Minas Gerais (3), Espirito Santo (4), Tocantins (1), e Mato Grosso do Sul (3).

Indisponibilidade de bens e ativos

Segundo a PF, foi determinada ainda a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. “Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões”.

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, concluiu a Polícia Federal.

Fonte: EBC GERAL

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