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Brasileiros cometem assalto na Bolívia e são presos no Brasil

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Da redação, com Almir Andrade

Jardel Pereira da Silva, que chegou a chorar na delegacia, é considerado de alta periculosidade e procurado por assalto no estado do Rio Grande do Norte (RN)

Jardel Pereira da Silva, que chegou a chorar na delegacia, é considerado de alta periculosidade e procurado por assalto no estado do Rio Grande do Norte (RN)

Na manhã deste sábado, dia 15 de março, dois brasileiros estavam monitorando a saída dos funcionários do banco boliviano na cidade de Cobija, capital de Pando (Bolívia) com o malote contendo cerca de B$60 mil bolivianos, quando os funcionários do banco saíram com o malote em uma moto, os dois brasileiros os seguiram até certo lugar onde realizaram o assalto no meio da rua.

Foto da polícia mostra que Jardel vinha sendo procurado por envolvimento em assaltos

Foto da polícia mostra que Jardel vinha sendo procurado por envolvimento em assaltos

No momento em que chega um policial boliviano, observando percebeu aquela ação estranha, tentou ajudar, foi quando um dos brasileiros, usou o estilete e efetuou um grande golpe no braço direito do policial, que está hospitalizado em Cobija, devido a gravidade do golpe.

Jardel e seu comparsa após o  assalto tentaram fugir numa moto em que eles estavam, ao andar poucos metros a corrente do veículo quebrou e eles fugiram levando o malote, contendo todo o dinheiro do banco.

Funcionário do banco sofreu um corte profundo no momento do assalto para que soltasse o malote com dinheiro

Funcionário do banco sofreu um corte profundo no momento do assalto para que soltasse o malote com dinheiro

Imediatamente, a Polícia Nacional Boliviana, comunicou a polícia brasileira, que em seguida a Polícia Militar, iniciou um trabalho de investigação e conseguiu prender em flagrante Jardel Pereira da Silva em um casa em Epitaciolândia, com parte do dinheiro do assalto, cerca de B$10.600 bolivianos. O outro brasileiro que estava com Jardel, identificado como Jadson fugiu tomando rumo ignorado.

Jardel faz parte de um grupo de assaltantes, especializado em assaltar bancos. Ele já foi preso em Mossoró,  Estado do Rio Grande do Norte.

O Juiz da Comarca de Mossoró, expediu um mandato de prisão contra Jardel Pereira da Silva, pelo crime de assalto, o mesmo foi flagranteado na Delegacia de Brasileia, pelo delegado plantonista Antonio Carlos.

Nesta segunda-feira, dia 17, Jardel será encaminhando para o Presídio de Rio Branco, onde ficará à disposição da justiça.

Jardel será transferido nas próximas horas ao presídio da Capital do Acre

Jardel será transferido nas próximas horas ao presídio da Capital do Acre

 

Veja a matéria policial do envolvimento de Jardel Pereira da Silva, no Estado de Rio Grande do Norte.

http://www.focoelho.com/2013/05/policia-de-mossoro-desarticula.html

POLICIA DE MOSSORÓ DESARTICULA QUADRILHA DE ASSALTANTES DE BANCOS

201305062020191367882419Uma operação conjunta envolvendo as policiais Civil e Militar de Mossoró, conseguiu desarticula uma quadrilha que agia nos estados do Rio Grande do Norte e Ceara. A quadrilha era especializada em arrombamento de caixas eletrônicos.

Na noite do ultimo domingo(05), vários indivíduos invadiram a central do cidadão em Mossoró, renderam o segurança e mais duas pessoas e arrombaram o caixa de auto-atendimento do Banco do Brasil instalado naquele prédio. A ação teve inicio por volta das 18 horas e só terminou as 22 horas e 40 minutos com a chegada da Policia.

Parte do grupo conseguiu fugir e José Anderson Pinto da Silva, “mão” (de vermelho), 25 anos de idade, foi detido no local. Ele deu o nome falso de José Luiz de Souza para a policia, disse que residia em Natal e informou não conhecer os demais integrantes do grupo.

Na manhã de ontem(06) foram detidos, Jardel Pereira da Silva (de azul), 24 anos de idade, natural de Brasilândia no Estado do Acre e Gilberto Silva de Lima,”bebé”( de branco), 25 anos, natural do Estado do Ceara, além da esposa e do filho menor de idade de Jardel.

O grupo foi detido no momento que fazia o resgate de Jardel que, segundo informações, passou a noite ferido no muro de uma residência, uma rua por trás da central do cidadão no bairro Aeroporto. O veiculo tipo Gol de cor vermelha de placa, OIE 9589 Ceara, estava circulando com indivíduos em atitude suspeita nas proximidades da Central do Cidadão quando foi seguido por policiais de uma Radio Patrulha que conseguiu parar o veiculo e prender os indivíduos nas proximidades do Hospital Regional Tarcísio Maia

Jardel e Gilberto são apontados como especialistas no uso de maçarico, “maçariqueiros”, instrumento utilizado para cortar o aço dos caixas eletrônicos. Ambos respondem por assalto e formação de quadrilha no Estado do Ceara.

José Anderson era o “segurança” da quadrilha. Ele era responsável por render os guardas e fazer a segurança do local enquanto o grupo trabalhava. Anderson é foragido do presídio de Alcaçuz e acusado de matar um policial na cidade de Natal.

A policia tem informação que o restante da quadrilha fugiu de Mossoró em outro veiculo tipo L200. O grupo mantinha uma residência alugada na cidade de Tibau no nome de Jardel. Lá encontraram um carro tipo Saveiro e uma motocicleta Honda. A policia investiga também a participação desse grupo em outros arrombamentos a caixas eletrônicos no interior do Rio Grande do Norte.

O taxista detido na noite do domingo (05), foi liberado. O comando da operação não encontrou prova concreta do envolvimento do mesmo com o bando. O taxista “Nunes” aguardará a decisão da justiça em liberdade.

Esta sendo investigada a participação da esposa de Jardel na quadrilha, além de ser esposa do principal acusado. Todos estão detidos e a disposição da justiça.

Envolvidos na operação, todo o comando do Policiamento Militar de Mossoró, além de Delegados, agentes e investigadores da Policia Civil.

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Sebrae e Funtac promovem 3º Encontro da Rede de Sementes do Acre

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Evento acontece nos dias 8 e 9 de dezembro, no Sesc Cruzeiro do Sul

Nos dias 8 e 9 de dezembro, o Sebrae e a Funtac realizam o 3º Encontro da Rede de Sementes do Acre, em Cruzeiro do Sul. O evento objetiva a promoção do conhecimento, inovações, tecnologias e mercado, voltados para a bioeconomia de sementes florestais no Acre.

O evento acontecerá no Hotel Sesc de Cruzeiro do Sul e a programação inclui palestras e minicursos, com temas como: Restauração florestal no Acre; Coleta e comercialização de sementes nativas; e Armazenamento de sementes florestais da Amazônia.

“Este encontro é um espaço estratégico para fortalecer a bioeconomia no Acre, promover a troca de conhecimentos e ampliar as oportunidades de mercado para o público que atua neste segmento”, destacou o gestor de bioeconomia do Sebrae, Francinei Santos, ministrará a palestra “Estratégias de mercado na Rede de Sementes”, no dia 8.

Criada em 2023, a Rede de Sementes do Acre atua na estruturação da cadeia produtiva de sementes florestais nativas, com foco na restauração de ecossistemas, na conservação de espécies ameaçadas e no fortalecimento da comercialização sustentável, em parceria com instituições públicas, privadas e a sociedade civil.

A edição do Encontro em Rio Branco acontecerá nos dias 11 e 12 de dezembro. O evento conta com apoio do Ministério do Meio Ambiente, por meio do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, Banco Mundial, GEF, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), Conservação Internacional Brasil, FGV Europe e Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

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Justiça determina que governo do Acre nomeie 20 policiais penais em Sena Madureira

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De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP)

Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784). Foto: captada 

Saimo Martins 

A Vara Cível da Comarca de Sena Madureira determinou que o Governo do Acre convoque e nomeie, em até 30 dias, pelo menos 20 aprovados no concurso da Polícia Penal (Edital 001/2023 – SEAD/IAPEN) para atuarem na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). A decisão, assinada pelo juiz Caique Cirano de Paula, atende a pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Ação Civil Pública.

A medida foi tomada após uma série de inspeções do Ministério Público, através do promotor Júlio César Medeiros, da Defensoria Pública e do próprio Judiciário apontarem um cenário crítico na unidade prisional, marcado por déficit de servidores, violações de direitos básicos e risco iminente à segurança.

Déficit de servidores e violações de direitos básicos

De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP). Entre as violações identificadas estão a irregularidade no banho de sol — que chega a ocorrer apenas uma vez por mês — precariedade no fornecimento de água, problemas na qualidade da alimentação, ausência de equipe de saúde adequada e inexistência de Grupo de Intervenção, único caso no Estado.

Relatórios da Defensoria Pública e do Juízo da Execução Penal reforçaram a grave situação, caracterizada pelo Ministério Público como expressão local do Estado de Coisas Inconstitucional reconhecido pelo STF no sistema prisional brasileiro.

Concurso com vagas abertas e aprovados sem nomeação

O concurso da Polícia Penal previa 261 vagas, e 308 candidatos concluíram o curso de formação. No entanto, apenas 170 foram convocados até agora. Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784).

O diretor da unidade informou que seriam necessários, no mínimo, 30 novos servidores, sendo 16 para formação do Grupo de Intervenção e 12 para reforçar a equipe educacional.

Decisão determina ações imediatas

Na decisão, o juiz afirma que não há violação ao princípio da separação dos poderes, uma vez que o Judiciário apenas determina o cumprimento de obrigações legais já previstas. O magistrado destacou a urgência diante do risco à integridade física de internos e servidores, além das violações massivas de direitos fundamentais.

Segundo ele, o Ofício nº 7.499/SMCRI00, expedido pelo Juízo da Execução Penal e que estabeleceu prazos curtos para regularização do banho de sol, atendimento em saúde e fornecimento de água potável, evidencia a gravidade da situação. O juiz ressaltou que a normalização dessas atividades depende diretamente de efetivo de segurança suficiente para garantir a movimentação dos presos e a ordem interna. Ele apontou que a privação crônica de banho de sol, a ausência de assistência à saúde e as falhas no fornecimento de água elevam o risco de instabilidade interna a níveis perigosos. A falta de um Grupo de Intervenção, conforme observou o Ministério Público, transforma a UPEM em uma “bomba-relógio”, ameaçando a segurança de servidores, internos e da população. O magistrado concluiu que, diante do histórico de violência, rebeliões e evasões no sistema prisional acreano, o Poder Judiciário, provocado pelo Ministério Público e apoiado em recente atuação da Defensoria Pública, não pode se omitir frente à evidente falha do Poder Executivo na implementação das políticas penitenciárias necessárias.

O Estado deverá adotar uma série de medidas no prazo de 30 dias, conforme determinação judicial. Entre elas está a nomeação de pelo menos 20 policiais penais aprovados e formados no concurso, para atuação imediata na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). Também deverá ser criado e capacitado um Grupo de Intervenção, composto por no mínimo 16 policiais penais.

A decisão determina ainda que as vagas de estudo oferecidas aos internos sejam ampliadas de 40 para 80, além da obrigatoriedade de garantir banho de sol diário com duração mínima de duas horas, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). Outro ponto imposto é a regularização do fornecimento de água potável, que deverá ocorrer pelo menos três vezes ao dia, com horários fixos divulgados em todos os blocos da unidade.

O magistrado ainda determinou que o Estado realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, assegurando uma reserva técnica para situações emergenciais. Em caso de descumprimento das medidas, foi fixada multa diária de R$ 10 mil, limitada a 30 dias.

“Realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, a fim de garantir o fornecimento de água potável, no mínimo, três vezes ao dia aos internos, em horários fixos, com fixação do cronograma de liberação de água sendo afixado em todos os blocos, com manutenção de reserva técnica de água para situações emergenciais. Fixo, a título de astreintes, multa diária no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), limitada a 30 (trinta) dias”, diz a decisão.

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Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU

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Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada 

O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.

O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.

Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.

Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.

A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada 

O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.

O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.

Distribuição por pasta ministerial
  • Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
  • Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
  • Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
  • DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
  • Integração Regional: 11 obras
  • Esporte: 9 obras
Impactos diretos
  • Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
  • Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
  • Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
  • Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
  • Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros

Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.

As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.

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