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Acre

Brasileia e Epitaciolândia entram na reta final para alfabetizar cerca 3000 pessoas

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Os municípios de Brasileia e Epitaciolândia se preparam para serem os primeiros do Acre a eliminar o analfabetismo pelo programa Quero Ler, que ensina jovens e adultos acima de 15 anos a ler e escrever. Com isso, o governo do Estado está levando o conhecimento àqueles que não tiveram acesso à educação no tempo correto.

Criado pelo governador Tião Viana, o Quero Ler tem a ambição de erradicar o analfabetismo em todo o Acre até 2018, alfabetizando mais de 60 mil pessoas.

Nesta sexta-feira, 24, duas solenidades marcaram o encerramento das primeiras etapas e o início das últimas nas duas cidades do Alto Acre. Em Brasileia, a meta do Quero Ler é atingir 1.274 pessoas, sendo que 1034 já foram alfabetizadas e 236 se preparam para entrar na sala de aula. Já em Epitaciolândia, a meta é alcançar 1.761 pessoas, sendo 1.417 já alfabetizadas e 344 encaminhadas paras as últimas turmas que começam em dezembro.

O governador esteve nas cidades e pode comemorar o resultado daquilo que considera o pagamento de uma grande dívida histórica com a população do Acre. “São R$ 31 milhões investidos neste programa no Acre inteiro e já estamos entrando nas últimas turmas. Agora é proclamar a eliminação do analfabetismo no Alto Acre. Até nos povos indígenas nós identificamos 2.120 alunos para alfabetizar e contratamos 212 professores para consolidar a eliminação do analfabetismo”, conta Tião Viana.

O Acre caminha para eliminar o analfabetismo, serão mais de 60 mil pessoas atingidas pelo Quero Ler (Gleilson Miranda/Secom)

Fazendo a diferença

Com um público na maioria das vezes formado por pessoas idosas, as salas de aulas do Quero Ler geralmente são lugares que colecionam histórias de luta e superação.

João Gonçalves Ferreira, de 77 anos, morador do ramal Eletra, no quilômetro 16 da BR-317, conta que ser chamado em casa para participar do programa e estar junto de amigos e conhecidos numa sala de aula mudou sua vida.

“Foi uma grande oportunidade. Estou começando agora a aprender, mas muito satisfeito de poder estudar. Quando eu era criança, morava na zona rural, um lugar muito difícil e quando chegamos na cidade, não tivemos oportunidade. As coisas foram melhorar agora, com essa chance que o governador está nos dando”, explica o animado senhor.

Bastante tímida, mas com um sorriso no rosto, a indígena Alicia Silva Manchineri, de 81 anos, admite tropeçar ainda nas letras, mas que seu conhecimento hoje é muito maior do que antes. Com 15 filhas e 30 netos, ela ressalta que sua surgiu apenas agora com o Quero Ler.

“Lá pertinho de casa, no seringal Santa Quitéria, um rapaz nos deu aula. Nossas aulas eram de tarde e era muito bom. Meu pai me criou na mata, morávamos na colônia, naquele tempo não tinha estudo e ninguém da família aprendeu, mas agora já sei um pouquinho”, conta a senhora.

Já para o senhor Lucídio do Nascimento, de 51 anos, controlar a emoção foi difícil após receber o certificado de conclusão do curso de alfabetização das mãos do próprio governador. “Para mim é uma grande satisfação. Eu não tive a oportunidade de aprender antes porque morei no seringal e agora estou tão feliz porque ganhei essa oportunidade. Eu não quero ser mais o pequeno que eu era antes, eu quero crescer”, declarou.

Alicia Silva Manchineri, de 81 anos, admite tropeçar ainda nas letras, mas que seu conhecimento hoje é muito maior do que antes (Gleilson Miranda/Secom)

Parcerias pelo sucesso

Defensora do projeto e parceira do governo pelo fim do analfabetismo, a prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem destacou a revolução que o Quero Ler tem causado. “A gente vê nossa comunidade, tanto da cidade, quanto de seis áreas rurais, com uma alegria muito grande. E eu agradeço ao governador por nos prepararmos para já no início de 2018 sermos um dos primeiros municípios a eliminar o analfabetismo”.

Grande apoiador do Quero Ler, inclusive com emendas parlamentares e buscando recursos em Brasília, o deputado federal Leo de Brito ressalta: “Estamos falando dos primeiros municípios do Acre que vão zerar o analfabetismo e isso é fantástico. Muitos gestores acham que para acabar o analfabetismo é necessário só esperar essa população morrer, mas o governador Tião Viana tá renovando sonhos e eu acreditei e ajudei desde o início”.

Já a deputada estadual Leila Galvão ressalta a revolução causada pelo programa em todo o Alto Acre. “Esse programa tem a finalidade de dar oportunidade para que as pessoas usem as asas da imaginação. Pessoas que nunca tiveram essas oportunidade, priorizaram os estudos dos filhos, mas que hoje sonham em escrever o nome, ler uma placa, um jornal. Que bom que temos esse programa”.

Com um extenso trabalho em todo o Acre para cumprir a meta de erradicar o analfabetismo no estado até 2018, o secretário de Educação, Marco Brandão, completa: “Estamos vendo nas pessoas o resultado de um trabalho que estamos desenvolvendo há dois anos e que muitos não acreditavam. Hoje estamos comemorando, porque esses dois municípios e outros que iremos anunciar estarão livres do analfabetismo”.

Texto: Secom

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Acre

Café clonal é incorporado na cultura da zona rural de Rio Branco pela prefeitura

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Uma cultura que está sendo incorporada na zona rural da capital acreana pela atual gestão é o café clonal. A espécie tem maior capacidade de produção, um tempo menor de colheita e garantia de rentabilidade. 150 mil mudas serão distribuídas para 44 produtores. Cerca de 200 famílias beneficiadas direta e indiretamente.

Wilson: “Eu estou confiante e se Deus quiser vai dar certo” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

Oito produtores do ramal Canta Galo e Costa Silva, na estrada de Porto Acre receberam 335 mudas para o plantio de um hectare de café. As espécies foram compradas em Acrelândia. As mudas foram descarregadas na entrada do ramal em um caminhão baú. Todo cuidado é pouco para não maltratar a planta. Os produtores que adquiriram as mudas estão plantando o café pela primeira vez como é o caso de Wilson José.

“Como a moda está pegando no Acre, eu entrei nesse barco. Vamos ver o que vai dar. Porque a gente praticamente está entrando sem as condições, mas como a Prefeitura de Rio Branco está ajudando a gente, aí nós entramos. Eu estou confiante e se Deus quiser vai dar certo”, enfatizou.

Luiz Carlos: “O negócio do café é um sonho antigo” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O produtor rural Luiz Carlos cultiva outras culturas, mas informou que sempre sonhou em plantar café.

“O negócio do café é um sonho antigo e eu nunca consegui. Agora, com a ajuda que eu estou tendo, com o auxílio da prefeitura, que deu todo o auxílio para recuperar a terra, preparar a terra para receber as mudas, eu vou conseguir.”

As mudas foram embarcadas nos veículos e levadas até as propriedades. A prefeitura também recuperou os trechos mais críticos do ramal para facilitar o trânsito. Na propriedade as mudas são desembarcadas em viveiros, separadas por clones e passam por um processo de climatização e posteriormente plantadas.

José: “A parte de assistência técnica vai desde o início da escolha da área até a colheita”  (Foto: Evandro Derze/Assecom)

“A parte de assistência, a gente veio, olhou a área para ver se era propícia. Essas áreas que estão sendo contempladas foi feita uma avaliação técnica e depois foi trazida as mudas para os produtores. Então passou exatamente por um período de visita e de avaliação para poder chegar até aqui. A parte de assistência técnica vai desde o início da escolha da área até a colheita”, explica o técnico agrícola José Maia.

De acorco com o produtor José Valdo  esta é a primeira vez que está mexendo com café e ele agradece à prefeitura por estar dando o apoio necessário.

“A gente como pequeno produtor, o que a gente quer aqui é só simplesmente um apoio. E a gente é muito grato a prefeitura que está nos ajudando. Nós como os produtores, o que a gente está desejando é que a gente vai crescer, que a nossa primeira plantação que nós estamos tendo de café é agora. Nós ainda não temos essa cultura do café e estamos implantando agora graças ao pessoal da prefeitura dando esse apoio pra gente.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Acre

Polícia Civil e prefeita de Brasileia dialogam sobre a construção da nova delegacia e inauguração do Núcleo Técnico na cidade

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Na última terça-feira, 30, o delegado-geral de Polícia Civil do Acre, juntamente com diretores e delegados da Regional do Alto Acre, realizaram uma visita institucional à prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem, para informar sobre os importantes projetos do governo do Estado, referentes à Polícia Civil, para a região. O foco principal da reunião foi a construção da nova delegacia da cidade e a proximidade da inauguração do núcleo do Departamento de Polícia Técnica, englobando o Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML).

Autoridades da Polícia Civil do Acre e prefeita de Brasileia discutem avanços na segurança pública durante visita institucional. Foto: cedida

A necessidade da construção de uma nova delegacia em Brasileia surgiu após a antiga unidade ser atingida pelas águas do rio Acre durante as recentes enchentes, tornando inviável a retomada das atividades no local.

“O governo do Estado decidiu construir uma nova delegacia em um local mais seguro e digno para o atendimento da população e também para os nossos policiais, em razão das condições atuais do prédio e das seguidas enchentes”, disse o delegado-geral, Henrique Maciel.

Durante o encontro com a prefeita Fernanda Hassem, as autoridades da Polícia Civil foram recebidas com uma recepção calorosa e demonstração de apoio irrestrito à construção da nova delegacia e à implantação do núcleo da Polícia Técnica-Científica, que funcionará anexo ao Hospital-Geral de Brasiléia.

Presentes na reunião estavam o agente de polícia Vanderlei Ribeiro, o chefe da Divisão de Obras da Polícia Civil, engenheiro civil Ivo Wiciuk, o diretor do IML, Ítalo Maia, o perito criminal e diretor-geral do Departamento de Polícia Técnica Científica, Sandro Martins, a prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem, o delegado-geral da PCAC, Henrique Maciel, e o delegado coordenador da regional do Alto Acre, Erick Maciel.

Diretor do Hospital-Geral de Brasileia junta-se às autoridades policiais para inspecionar obra do novo núcleo técnico, reforçando parceria entre saúde e PCAC. Foto: cedida

As autoridades também visitaram a obra do núcleo do Departamento de Polícia Técnica. O diretor do Hospital-Geral de Brasileia, Janildo Bezerra, esteve presente na visita, reforçando a importância da parceria entre as instituições de saúde e segurança pública para garantir um atendimento eficiente à população.

Henrique Maciel ressalta que essa iniciativa demonstra o compromisso das autoridades locais e estaduais com a segurança da população de Brasileia e região, garantindo melhores condições de trabalho para os profissionais da PCAC e um atendimento mais eficiente à comunidade. “A construção da nova delegacia e a implantação do núcleo técnico representam um avanço significativo no fortalecimento da infraestrutura da Polícia Civil do Acre”, enalteceu.

Fonte: Governo AC

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Educadores que atuam em classes hospitalares e atendimento pedagógico domiciliar participam de formação continuada

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Professores que atuam em classes hospitalares e atendimento pedagógico domiciliar, gestores e coordenadores de representações da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE) nos municípios participaram de uma formação continuada com intuito de aprimorar a organização dos serviços, definir  dias de atendimento e esclarecer o público-alvo. 

A formação ocorreu nesta terça, 30, nas dependências do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação e reuniu cerca de 45 educadores da rede estadual e municipal de Rio Branco, além de profissionais da rede estadual das cidades de Bujari, Senador de Guiomard, Plácido de Castro e Acrelândia. 

Formação reuniu educadores da rede estadual e municipal de Rio Branco. Foto: Dayana Soares/SEE

Atualmente, a rede estadual possui três classes hospitalares localizadas no Hospital da Criança, no Hospital do Câncer e no Hospital de Saúde Mental do Acre. No primeiro bimestre, aproximadamente 36 estudantes pacientes tiveram acesso a essas classes. 

Adicionalmente, cerca de 45 escolas contam com alunos matriculados em classes de atendimento pedagógico domiciliar, somando um total de 80 alunos beneficiados por este serviço. 

Educadores posam para foto durante formação continuada. Foto: Dayana Soares/SEE

Para ter acesso ao atendimento, o pai ou responsável deve apresentar na escola um pedido ou atestado médico que justifique a ausência do aluno. A escola, por sua vez, encaminha a solicitação à SEE, que cuida de todos os trâmites internos necessários.

A assessora pedagógica das classes hospitalares e do atendimento pedagógico domiciliar, Maria Clarisse Oliveira, esclarece que laudos médicos de deficiência ou transtornos não são aceitos. “É mediante pedido ou atestado médico, especificando ou não o período de atendimento e justificando a impossibilidade do aluno ir à escola”, afirma. 

Para a assessora pedagógica da representação da SEE em Bujari, Antônia Martins, os atendimentos pedagógicos domiciliares são fundamentais: “Esse ano temos dois alunos na área urbana e um na rural e esses acompanhamentos são muito importantes porque a gente está levando algo que eles tem direito como alunos”.

Fonte: Governo AC

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