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Brasil goleia a Coreia e está pronto para a Croácia nesta sexta pelas quartas

OGol
Se a falta de gols foi preocupação na fase de grupos, o Brasil decidiu rapidamente o jogo das oitavas de final da Copa do Mundo e goleou por 4 a 1, com quatro gols marcados somente no primeiro tempo. Os gols brasileiros foram marcados por Vini Jr, Neymar, Richarlison e Lucas Paquetá.
Com a vitória, o Brasil avançou para a fase quartas de final, quando enfrentará a Croácia, na próxima sexta-feira, 9, às 12h (horário de Brasília). Se vencer, enfrentará na semifinal o vencedor do duelo entre Argentina e Holanda.
Um atropelo brasileiro
Como esperado, o Brasil foi o dono da bola nos primeiros minutos, trocando passes em busca dos espaços. Aos 7, Raphinha começou a jogada pela direita, tabelou, invadiu a área e rolou para trás, onde Vini Jr esteve livre na área para ter calma e marcar um belo gol. Placar aberto.
O Brasil seguiu no ataque e com muito oportunismo, Richarlison conseguiu cavar um pênalti. Aos 13, Neymar cobrou com a sua característica frieza, deslocou o goleiro e já ampliou. A Coreia do Sul conseguiu assustar pela primeira vez aos 17, quando Hwang Hee-chan bateu muito bem de fora da área e Alisson espalmou em grande defesa.
Com a boa vantagem, o Brasil diminuiu seu ritmo em campo e já não fez tanta questão de ter a bola, já que a Coreia do Sul tentou uma reação e foi ao ataque, principalmente pelo lado esquerdo. Mesmo assim, aos 29, em linda troca de passes, Thiago Silva deixou Richarlison na cara do gol e o centroavante só tirou o goleiro. Que início.
Alisson voltou a trabalhar aos 32, e com a barriga impediu a finalização de Hee-chan, que passou por Militão dentro da área. Mas com espaço, o baile brasileiro seguiu. Aos 37, em contra-ataque, Vinicius Jr foi acionado pela esquerda, arrancou, levantou na área e Lucas Paquetá chegou batendo de primeira, no canto, para aumentar a agonia coreana. Nos acréscimos, Richarlison e Paquetá ainda perderam grandes chances. Um baile brasileiro.
Ritmo menor e golaço da Coreia
A Coreia do Sul poderia ter dimnuído o placar logo no reinício do jogo, quando Marquinhos falhou, Son ficou na cara do gol, mas parou em defesa espetacular de Alisson, com o ombro. O Brasil também ficou no quase aos 9, com Raphinha, que abriu espaço dentro da área, bateu rasteiro e Kim Seung-Gyu defendeu com a ponta dos dedos.
Os coreanos seguiram mostrando que ofensivamente seriam perigosos, mas o Brasil seguiu com o controle do jogo e com as melhores chances. Raphinha, único atacante que ainda não tinha marcado, era procurado. Aos 18, Neymar o deixou em ótima posição, mas o chute forte de direita parou em Kim Seung-Gyu.
Apesar da goleada, Alisson seguiu com uma atuação espetacular. Aos 23. Lee Jae-sung pegou uma sobra na área, soltou uma pancada e o goleiro brasileiro defendeu com uma mão. Com a queda do ritmo da seleção, Tite promoveu mudanças para oxigenar a equipe. Apesar disso, Neymar, que retornou de lesão, seguiu em campo.
Presente no ataque, a Coreia do Sul conseguiu diminuir aos 36, quando Paik Seung-ho pegou uma sobra após falta, bateu de muito longe a acertou um chute lindo. Golaço. De volta com a marcação alta, o Brasil teve chances de ampliar na reta final, em um jogo aberto. Seleção Brasileira rumo às quartas.
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STF anula provas da Operação Ptolomeu contra Gladson Cameli por maioria de votos
Decisão da Segunda Turma aponta violação ao foro privilegiado e prática de “fishing expedition”; governador fica apto a disputar eleições de 2026
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por quatro votos a um, anular todas as provas produzidas no âmbito da Operação Ptolomeu contra o governador do Acre, Gladson Cameli, e outros 12 réus. O julgamento foi concluído na noite desta sexta-feira (19), em plenário virtual, com encerramento às 21h no horário do Acre e 23h no horário de Brasília.
Votaram pela anulação das provas os ministros Nunes Marques, Dias Toffoli, André Mendonça e Gilmar Mendes, que divergiram do relator, ministro Edson Fachin. Fachin acompanhava o entendimento da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nancy Andrighi, no sentido de que a investigação conduzida pela Polícia Federal não teria violado o foro por prerrogativa de função do governador.
A defesa de Gladson Cameli sustentou que houve desrespeito ao foro privilegiado e a prática conhecida como “fishing expedition” — investigação genérica e sem objeto definido. Segundo os advogados, a Polícia Federal teria iniciado apurações direcionadas ao governador a partir da interceptação de uma conversa que mencionava o termo “governador”, passando a adotar medidas para contornar a competência do STJ. Entre elas, a solicitação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de relatórios envolvendo pessoas físicas e jurídicas ligadas ao chefe do Executivo estadual, como familiares e empresas, sem relação inicial com o objeto da investigação.
Em seu voto, o ministro André Mendonça afirmou que a atuação da autoridade policial foi deliberadamente indevida. Ele destacou que, mesmo com indícios do possível envolvimento do governador, a investigação avançou de forma irregular, com requisições de dados de pessoas do entorno de Gladson Cameli — incluindo esposa e filho menor de idade — antes de qualquer pedido formal de deslocamento de competência para o tribunal competente.
Com a anulação das provas, Gladson Cameli deixa de ter impedimentos judiciais decorrentes da Operação Ptolomeu e passa a estar apto a disputar as eleições de 2026. Nos bastidores políticos, a expectativa é de que o governador mantenha a pré-candidatura ao Senado, posição em que, segundo pesquisas recentes, aparece como favorito.
No entendimento jurídico, a chamada “fishing expedition” é considerada ilegal no Brasil por violar direitos fundamentais, uma vez que se trata de uma investigação ampla e especulativa, sem fato determinado. Provas obtidas por esse meio são passíveis de nulidade por afrontarem os princípios do Estado Democrático de Direito.
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Polícia Civil prende jovem suspeita de latrocínio contra idoso em Xapuri
Crime ocorreu no bairro Braga Sobrinho; autora foi localizada horas após o homicídio e confessou o assassinato
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Xapuri, prendeu em flagrante, na manhã desta sexta-feira (19), uma jovem de iniciais A.L.M.M., de 18 anos, suspeita de cometer um crime de latrocínio que vitimou o idoso Antônio de Moraes Felesmino, de 67 anos. A vítima era natural de Sena Madureira e residia no bairro Braga Sobrinho, em Xapuri, onde o crime foi registrado.
Os investigadores tomaram conhecimento do homicídio por volta das 9h e deram início imediato às diligências. Após buscas intensas pela cidade, a equipe policial conseguiu identificar e localizar a suspeita ainda na mesma manhã, no bairro da Cageacre, onde foi realizada a prisão em flagrante.
Conforme as investigações, a jovem estava morando há cerca de 15 dias na residência da vítima. Antonio foi morto com vários golpes de arma branca (faca) na região do pescoço enquanto estava sentado, sem qualquer chance de de se defender, morrendo no local antes de receber qualquer socorro.
Após cometer o crime, ela teria subtraído uma quantia em dinheiro do idoso, supostamente para a compra de drogas. Segundo a Polícia Civil, a suspeita é dependente química.
No momento da abordagem, A.L.M.M. negou envolvimento no crime. Entretanto, diante das provas reunidas durante a investigação, acabou confessando o latrocínio, relatando a dinâmica do assassinato, praticado com o uso de uma faca.
Após a prisão, a jovem foi conduzida à Delegacia de Polícia, onde foram realizados os procedimentos legais. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
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Motoristas da Trans Acreana ameaçam parar e acendem alerta para isolamento no Vale do Juruá

Alguns trecho estão perigosos e coloca em risco os veículos, motoristas e passageiros – Foto: Captura
Por mais que a empresa queira e venha tentando manter as viagens, motoristas da Trans Acreana relatam que a falta de trafegabilidade na BR-364 torna impossível a continuidade do serviço neste período de inverno amazônico, que tem se mostrado mais intenso do que em anos anteriores.
Segundo eles, veículos estão tendo radiadores e para-choques danificados, além de ficarem encavalados nos buracos da estrada. “A roda cai em um buraco e, antes de sair, a dianteira já entra em outro. Dessa forma, não temos como continuar. A empresa tem feito de tudo e não quer deixar os usuários na mão, mas nós estamos exaustos”, relatou um motorista que faz a rota há anos.

Motoristas fazem registro das condições da estrada mostrando a realidade atual das péssimas condições – Foto: captura
O cenário é alarmante. Para se ter uma ideia do caos, um trajeto de aproximadamente 140 quilômetros, entre Manoel Urbano e Feijó, chega a consumir cerca de cinco horas de viagem. Além disso, um ônibus que não conhecia bem a estrada encontra-se entalado em um dos trechos mais críticos da BR-364, evidenciando o grau de deterioração da via.
A possibilidade de paralisação preocupa usuários que dependem do transporte para deslocamentos essenciais, como tratamentos de saúde em Rio Branco, além de viagens de ida e volta aos municípios do Vale do Juruá. O risco de isolamento total é real e imediato.

Motoristas e populares questinam o volume de dinheiro já investidos na estrada que oferece péssimas condições trafegabilidade – Foto: captura
Diante do agravamento da situação, cresce o apelo para que as autoridades adotem providências urgentes. A recuperação da BR-364 é fundamental para garantir o direito de ir e vir e evitar que milhares de acreanos fiquem privados de acesso a serviços básicos e à integração regional.

Um dos ônibus da Trans Acreana ‘acavalou’ em um buraco na estrada rumo a Cruzeiro do Sul – Foto: Cedida



















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