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Bons resultados da atuação do TJAC com as políticas penais são destaque em noticiário nacional

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O programa, Jornal da Justiça, tratou sobre a política de enfrentamento a crise no sistema penal conduzida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Pois, recentemente, o CNJ dando mais um passo nesse trabalho lançou o guia para implantação de Comitês de Políticas Penais nos estados. Mas, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) através do GMF, tinha estruturado seu Comitê em novembro de 2021, atendendo diretrizes do Programa Fazendo Justiça.

Atualmente o supervisor do GMF no Acre é o desembargador Samuel Evangelista, que junto com equipe de magistradas e magistradas, servidores e servidoras, apoiados pela gestão administrativa do TJAC, articulam estratégias e ações para enfrentar a crise no sistema penal. Afinal, como declarou o Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n.°347, existe uma violação massiva dos direitos e um estado inconstitucional das coisas em relação ao sistema penal no país, por omissão dos órgãos públicos responsáveis.

A juíza Andréa, integrante do GMF e titular da Vara de Execuções de Pensas e Medidas Alternativas da Comarca de Rio Branco (Vepma), discorreu sobre o cenário nacional e local, destacando que é preciso refletir e agir sobre essas questões que sustentam os problemas no sistema penal, tais como o racismo estrutural.

“O Brasil conta com grades desafios no campo do sistema penal: superpopulação carcerária, quadro de violações massivas nos espaços prisionais, baixa reinserção social de pessoas egressas, fragilidades nas políticas de alternativas penais. No Acre não é diferente, nós temos a presença de organizações criminosas, conflitos gerados pela dominação de rotas nos locais de domínio de tráfico têm gerado ao longo dos anos impactos sociais de grandes proporções, somos tríplice fronteira, temos quase temos quase 50 mil quilômetros e área em fronteira. Dos nossos 22 municípios, 16 estão na faixa de fronteira. Todas essas questões precisam ser pensadas dentro de um ciclo penal, que necessita de profundas transformações, que possam induzir políticas públicas de proporcionalidade, garantia de direitos, inclusão social, cidadania para pessoas privadas de liberdade e egressas, né?”, disse a magistrada.

Além disso durante a entrevista, Brito falou sobre o papel da imprensa para que sejam compreendidas qual é a situação das unidades de encarceramento no estado. A magistrada também enfatizou que os resultados alcançados no Acre só foram possíveis com o desenvolvimento ações conjuntas por todas as instituições que integram o Sistema de Justiça, assim como o Poder Executivo e Legislativo em suas diversas esferas.

Toda essa atuação para resolver esses desafios é realizada através das diretrizes e orientações do Programa Fazendo Justiça, promovido pelo CNJ em parceria com o Programa das Nações Unidades para o Desenvolvimento (PNUD) e o Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Emanuelly Falqueto | Comunicação TJAC

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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