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Bombeiros do Acre ajudarão em buscas por policiais que desapareceram próximo do Seringal Sacado

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Bombeiros do Acre vão para a cidade do Envira ajudar nas buscas por dois policiais que estão desaparecidos — Foto: Arquivo ilustrativa/Corpo de Bombeiros do Acre

Por Aline Nascimento

Bombeiros da cidade de Feijó, interior do Acre, foram acionados para ajudar nas buscas por um sargento da Polícia Militar e um policial civil da cidade do Envira, no Amazonas. 

Os dois desapareceram no rio de mesmo nome durante o naufrágio de um barco, na madrugada desta terça-feira (21).

A assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros do Acre foi informada que uma equipe de cinco policiais da cidade amazonense fazia buscas por criminosos quando a embarcação afundou no Rio Envira, próximo do Seringal Sacado. Os outros três policiais já foram resgatados com vida.

Devido à distância da cidade do interior com a capital Amazonas, a Polícia Militar do município do Envira solicitou ajuda dos bombeiros do Acre para encontrar os policiais. Equipes com bombeiros e policiais militares de Feijó devem sair na madrugada de quarta (22), em direção ao local informado.

Investigador da PC e Sargento da PM somem após acidente de barco a caminho de operação no AM

“Montamos uma equipe, só que devido à distância e a navegação que está prejudicada nessa época do ano, estamos com a equipe pronta e vamos nos deslocar na madrugada e pela manhã começar essa busca que fica no Envira. Temos a informação de que são dois desaparecidos, tripulantes que estavam na embarcação, sendo um sargento da PM e um policial civil. Estamos prontos para partir para o local junto com a Polícia Militar que vai acompanhar também nas buscas”, complementou o major Cláudio Falcão, da assessoria de comunicação.

Conforme o comandante da PM em Envira, tenente Felipe Cerqueira, a equipe policial saiu da sede do município por volta das 19h de ontem para a operação de buscas de foragidos que estariam escondidos em uma comunidade, situada a mais de seis horas de barco. Por volta das 2h, a embarcação bateu em um tronco de árvore no meio do rio Envira, e naufragou. Além do comandante PM no local, o barco levava dois guardas municipais, o sargento da PM e o investigador da Polícia Civil.

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“Ficamos mais de 25 minutos à deriva no meio do rio e depois, tivemos que nadar por quase meia hora até chegar à margem”, disse Cerqueira. Devido ao isolamento do lugar, só por volta das 11h de hoje é que a informação chegou à cúpula da Segurança em Manaus.

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O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Coronel Louismar Bonates, lamentou o acidente e tomou as providências para acelerar o envio de mergulhadores do Corpo de Bombeiros para tentar localizar os dois policiais.

“Faremos o que for necessário. Já estamos contando com o apoio da Marinha e da Polícia Militar e Bombeiros do Acre estão participando da ação”, disse Bonates, que determinou aos comandos da PM e da Polícia Civil que prestem o suporte psicossocial às famílias dos servidores da segurança.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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