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Bombeiros continuam buscas por suposta aeronave que teria caído no interior do Acre
Buscas iniciaram na quinta (20), quando moradores relataram terem visto avião de pequeno porte caindo. Possível acidente teria ocorrido no Ramal Espinhara, em Sena Madureira.
Por Iryá Rodrigues
Após dois dias, o Corpo de Bombeiros continua, neste sábado (22), as buscas no local onde teria ocorrido a queda de uma aeronave de pequeno porte, na região do Ramal Espinhara, a 52 quilômetros sentido Rio Branco/Sena Madureira, no interior do Acre.
O possível acidente teria ocorrido na quinta-feira (20) em um local que é de difícil acesso. Equipes dos bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Sam) foram para o local desde que receberam o chamado de moradores que relataram terem visto a queda.
Para reforçar as ações, a base contou com o uso de drone, um paramotor além do apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e Grupamento Especial de Fronteira (Gefron). O major Cláudio Falcão, dos bombeiros, disse que não foi possível usar o paramotor por conta da forte chuva.
“A equipe pernoitou no local. Na sexta foram feitas buscas o dia inteiro. A gente encontrou uma cratera em algumas árvores, mas percebemos que não era algo recente. E, neste sábado [22], a gente reiniciou as buscas às 4h. Devido às chuvas de ontem [sexta, 21] e de hoje, complica mais ainda o trabalho, mas a intenção é que hoje a gente tenha uma definição. Mas, até agora não temos nenhum indício de que realmente aconteceu. Porém, devido relatos dos moradores, a gente não está descartando”, disse o major.
‘Tenho certeza que caiu’
A equipe da Rede Amazônica percorreu pelo menos 18 quilômetros de ramal, até onde as equipes do Samu e Bombeiros montaram uma base, ainda na tarde de quinta[20], e conversou com o produtor rural Antônio Oliveira que disse ter visto duas aeronaves.
“Estava sentado, descansando um pouco e vinha voando normal e começou um barulho feio e acabou pertinho de mim, não sei porque não achamos. Não vi [cair] porque é só mata, mas tenho certeza que caiu”, disse.
As buscas pela suposta aeronave continuam e o morador sustenta que viu. “Tenho certeza que era. Se não foi um avião, era outra coisa, um aparelho que caiu. Não ia dizer que vi uma coisa, sem ter visto”, acrescentou.
Do local onde as equipes montaram a base, até onde o morador disse ter ouvido o barulho da queda do avião, são pelo menos 50 minutos de caminhada dentro da área de mata.
No final da tarde do primeiro dia de buscas, o Gefron chegou ao local para dar apoio e garantir a segurança na região, já que a suspeita é de que a possível aeronave seja clandestina, pois não tinha registro na agência nacional de aviação e nem de sobrevoo da aeronave na região.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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