Bocalom defende volta ao trabalho e diz que “dinheiro não nasce em árvores”

A recomendação de ficar em casa foi feita pelo governador, sob orientação da Organização Mundial de Saúde, isso com medidas de prevenção, que possam evitar uma catástrofe no estado

Com jornais da capital

O presidente da Emater, Tião Bocalom, segue a linha bolsonarista de que as pessoas precisam voltar imediatamente ao trabalho em meio a atual pandemia de coronavírus.

No Acre, um decreto de calamidade pública do governador Gladson Cameli impõe medidas restritivas por conta da Covid-19 e proíbe atividades diversas do comércio local e a aglomeração de pessoas em espaços públicos e privados com o objetivo de conter a disseminação do vírus.

“Com a economia parada não se gera impostos. Não gerando impostos, não se terá dinheiro para pagar funcionários. Dinheiro não nasce em árvores. Dinheiro só nasce com trabalho. Precisamos voltar a trabalhar! Estou dizendo isto nas redes sociais há 5 dias. As pessoas já entenderam como se cuidar e cuidar dos vulneráveis”, declarou Bocalom em sua conta no Facebook.

Empresários e trabalhadores autônomos querem que o governo suspenda as restrições e as mantenha apenas aos grupos de riscos, especialmente pessoas idosas, grupos vulneráveis ao contágio do coronavírus.

O ex-prefeito de Acrelândia sempre deixou claro sua posição em relação à política de desenvolvimento agrícola, defendendo a exploração para plantio em larga escala.

A recomendação de ficar em casa foi feita pelo governador, sob orientação da Organização Mundial de Saúde, isso com medidas de prevenção, que possam evitar uma catástrofe no estado, que dispõe de apenas 50 leitos de UTI e um sistema de saúde frágil.

Bocalon é alinhado com a política do presidente Jair Bolsonaro, que tem feito duras críticas à postura dos governadores, que, segundo ele, estão sendo irresponsáveis ao tomar medidas de isolamento que possam travar a economia do País.

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Publicado por
Marcus José