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Bittar regressa ao Senado nesta quinta com pedido de investigação contra ‘ciberpiratas’ e ‘fake news’
O senador e vice-líder do governo no Senado, Marcio Bittar (MDB-AC), voltará às atividades parlamentares em Brasília, nesta quinta-feira, dia 1º de agosto, com um pedido de investigação contra a atuação de hackers e propagadores das chamadas fake news. Para ele, a ação de especialistas em computação, que por meio da internet se dedicam a surrupiar informações privadas de terceiros, precisa receber a atenção das autoridades brasileiras.
“Invadir a privacidade das pessoas no ambiente digital é um crime gravíssimo. E se alguém é capaz de fazer isso contra uma autoridade do porte do Sérgio Moro [atual Ministro de Justiça e Segurança Pública], as pessoas que não têm mandato parlamentar ou cargos relevantes estão completamente desprotegidas”, diz ele.
Segundo o senador do MDB do Acre, o mesmo rigor precisa valer para aqueles que se encarregam de divulgar falsas notícias, via de regra por meio das redes sociais, quando a iniciativa mantém alguma relação com o furto de informações privativas.
Bittar vai propor a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a atuação criminosa dos hackers e de propagadores de fake news.
Entenda o caso
O tema começou a ser debatido no Congresso depois que o ministro Sérgio Moro se tornou vítima de ataque de hackers. A Polícia Federal prendeu no último dia 23 de julho quatro acusados de hackear celulares de autoridades públicas, incluindo Moro e o procurador do Ministério Público Federal Deltan Dallagnol.
As informações privativas supostamente trocadas por Moro com membros da MPF, através do aplicativo Telegram, foram divulgadas pelo site The Intercept Brasil no início de junho. Desde então o assunto ocupa o noticiário.
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EUA interceptam terceiro navio perto da Venezuela em meio à pressão sobre Caracas
Nova interceptação em águas internacionais amplia escalada dos EUA contra o transporte de petróleo venezuelano

Bandeira da Guarda Costeira dos EUA: no sábado, um navio já havia sido interceptado
Marco Bello/Reuters via CNN Newsource – 20.12.2025
Os Estados Unidos interceptaram um terceiro navio nas proximidades da Venezuela, em águas internacionais, segundo informaram neste domingo (21) duas autoridades norte-americanas à agência Reuters.
A nova ação marca a segunda operação do tipo em apenas um fim de semana e amplia a ofensiva do governo Donald Trump contra o regime de Nicolás Maduro.
As autoridades falaram sob condição de anonimato e não divulgaram o nome da embarcação nem o ponto exato da interceptação. Também não informaram se o navio transportava petróleo venezuelano.
A nova abordagem ocorre poucos dias após Trump anunciar um “bloqueio” a todos os petroleiros sancionados que entram ou deixam a Venezuela. A diretriz passou a orientar uma série de ações no Caribe, com foco direto na principal fonte de receita do governo de Caracas: o petróleo.
No sábado (20), forças dos Estados Unidos já haviam apreendido um petroleiro de bandeira panamenha, carregado com petróleo venezuelano e com destino à Ásia.
A operação foi conduzida pela Guarda Costeira americana, com apoio das Forças Armadas, em águas internacionais. Segundo Washington, a tripulação não ofereceu resistência.
No início do mês, os EUA também apreenderam o petroleiro Skipper, alvo de sanções por vínculos com o Irã. Com isso, sobe para três o número de embarcações interceptadas neste mês nas proximidades da Venezuela.
Resposta venezuelana
O governo venezuelano reagiu com críticas duras às ações americanas.
O chanceler Yvan Gil classificou as apreensões como “atos de pirataria” e afirmou que o Irã ofereceu cooperação à Venezuela para enfrentar o que descreveu como violações do direito internacional.
A vice-presidente Delcy Rodríguez declarou que Caracas pretende levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU e a outros fóruns multilaterais.
As interceptações se somam a uma estratégia mais ampla de pressão dos Estados Unidos, que inclui sanções ao setor petrolífero, presença militar reforçada no Caribe e ameaças de novas medidas contra o governo Maduro.
Segundo autoridades da Casa Branca, o objetivo central da política americana segue sendo enfraquecer o regime venezuelano, atingindo sua capacidade financeira e logística.
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Banco Central divulga novas regras para o Pix que passam a valer a partir de fevereiro
O Pix é a principal forma de pagamentos instantâneos do país, o que atrai a atenção de criminosos e exige a atualização constante de medidas de segurança
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TST determina manutenção de 80% do efetivo durante greve dos Correios
A ministra Kátia Magalhães Arruda, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinou na sexta-feira (19) que os trabalhadores dos Correios mantenham 80% do efetivo em atividade durante a greve da categoria, iniciada na última terça-feira (16).
A medida liminar foi concedida a pedido da estatal contra os sindicatos que representam os funcionários. Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 100 mil por sindicato.
A greve está concentrada em nove estados (Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
No entendimento da ministra, o serviço postal tem caráter essencial e não pode ser paralisado totalmente. Além disso, Katia Arruda ressaltou que a greve foi deflagrada em meio ao dissídio coletivo que tramita no TST.
Os funcionários reivindicam a aprovação de um novo acordo coletivo de trabalho, reajuste salarial e soluções para a crise financeira da estatal, que vai precisar de um empréstimo de R$ 12 bilhões, garantidos pelo Tesouro, para cobrir os recentes prejuízos.
Os Correios informaram que todas as agências estão abertas e que a empresa adotou medidas de contingência para minimizar os impactos para a população.




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