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Bebê que engoliu moeda espera por mais de 10 horas por especialista e não é atendido no Huerb

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Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) se tornou a verdadeira demonstração de como não fazer saúde pública.

Ao ligarem para a médica que estava de sobreaviso, Kassia foi informada que a profissional afirmou que só iria às 7 da manhã do dia seguinte.

Leônidas Badaró

Todos os dias há relato de pacientes ou familiares denunciando absurdos como mal atendimento, espera excessiva e falta de profissionais.

Veja o caso inadmissível relatado pela dona de casa Kassia Moura. Ela conta que sua bebê, de apenas um ano de idade, engoliu uma moeda na noite desta quarta-feira, 12.

Desesperada, Kassia levou a filha imediatamente ao Huerb, chegando no hospital às 21h30. Atendida pela pediatra de plantão, foi informada que seria necessário a presença de um endoscopista para fazer o procedimento, que estaria de sobreaviso.

A revolta da mãe começa aí. Ao ligarem para a médica que estava de sobreaviso, Kassia foi informada que a profissional afirmou que só iria às 7 da manhã do dia seguinte. “Ligaram para a médica de sobreaviso e ela disse que só ia às 7 da manhã. Isso é revoltante. Até onde eu sei, um médico de sobreaviso tem que ir na hora que é chamado. Eu estou recém operada, não tinha condições de ficar tive que deixar meu marido com a minha bebê aguardando atendimento”, diz Kassia.

A mãe reclama ainda do atendimento. “É um péssimo atendimento, desumano por parte de algumas enfermeiras. Colocaram meu marido em um canto da parede apertado, entre duas outras mães com seus bebês recém nascidos, sendo que um estava com uma infecção desconhecida e o outro estava com uma bactéria também desconhecida, que esperavam por vagas na maternidade e no Santa Juliana”, diz Kassia.

O mais inacreditável é que após esperar a noite toda, a mãe conta que foi obrigada a tirar a filha do hospital sem atendimento. “Quando deu 8 horas da manhã, minha bebê sem comer nem beber, pois estava aguardando ainda a médica endoscopista que tinha ficado de chegar às 7, questionei a demora e fui informada mais uma vez que iam ligar para a médica para saber que horas ela ia chegar. Tive que retirar a minha bebê de lá por conta própria e correr atrás de outro médico por meio particular, pois não aguentava mais esperar e ver minha bebê muito molinha, sem comer, sem beber e sem atendimento específico”.

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Revoltada, Kassia cobra que algo seja feito pelo governador. “Será que o senhor governador, como pai, aceitaria ver seu filho esperando por mais de 10 horas com uma moeda entalada na garganta? É preciso fazer algo pela nossa saúde.

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A reportagem do ac24horas passou a situação à diretora de assistência, Fabíola Helena de Souza, que prometeu um posicionamento da gerência do Huerb.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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