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Bate-boca entre senadores Petecão e Lindebergh quase vai aos tapas no Conselho de Ética do Senado
Sessão arquivou denúncia contra seis senadoras da oposição. Tumulto começou quando regras para escolha do relator eram anunciadas.
A sessão do Conselho de Ética do Senado desta terça-feira (8), que arquivou uma denúncia contra seis senadoras da oposição, começou com bate-boca entre os parlamentares (veja nos vídeos desta reportagem). Após o tumulto, a sessão foi suspensa por 10 minutos.
A sessão havia sido convocada para a escolha do relator da denúncia do senador José Medeiros (PSD-MT) contra as senadoras Fátima Bezerra (PT-RN), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), Regina Sousa (PT-PI), Lídice da Mata (PSB-BA) e Ângela Portela (PDT-RR).
O tumulto começou no momento em que o presidente do conselho, João Alberto (PMDB-MA), anunciava as regras para escolha do relator. Lindbergh Farias (PT-RJ), então, tomou a palavra e disse que sessão era “ridícula” e uma “palhaçada”.
A denúncia foi movida por José Medeiros contra as senadoras em razão de elas terem, no dia 11 de julho, ocupado a Mesa do Senado para protestar contra a votação da reforma trabalhista. Com isso, a votação atrasou em mais de seis horas. Por 12 votos a 2, o Conselho de Ética arquivou a denúncia nesta terça.
A confusão
Após pegar o microfone e dizer que a sessão era “ridícula”, Lindbergh Farias lembrou que o mesmo Conselho de Ética do Senado decidiu arquivar a representação contra Aécio Neves (PSDB-MG), citado nas delações dos executivos do grupo J&F, que controla a JBS.
Denunciado pela Procuradoria Geral da República pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça, Aécio Neves chegou a ser afastado do mandato parlamentar, em 18 de maio, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin. Mas, em 30 de junho, outro ministro da Corte, Marco Aurélio Mello, derrubou o afastamento.
Segundo a PGR, Aécio e o presidente Michel Temer agiram em conjunto para impedir o avanço das investigações da Operação Lava Jato. Ainda de acordo com a PGR, ele recebeu propina de R$ 2 milhões da JBS. O tucano nega as acusações.
Na sessão desta terça, Lindbergh Farias, então, disse ser “um absurdo” o conselho decidir dar continuidade ao caso contra as senadoras da oposição ao mesmo tempo em que decidiu arquivar a representação contra Aécio.
Neste momento, o líder do PT bateu-boca com os senadores Gladson Cameli (PP-AC), Sérgio Petecão (PSD-AC), José Medeiros (PSD-MT) e Airton Sandoval (PMDB-SP). Todos aliados ao governo.
Além disso, Lindbergh foi à mesa do presidente do conselho e novamente discutiu com João Alberto (PMDB-MA). O petista, em seguida, disse que o Conselho de Ética está “desmoralizado” e não pode dar continuidade à denúncia contra as senadoras da oposição.
Com G1
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Falta de gás e combustível gera caos e desespero neste sábado em Cobija, capital de Pando
População enfrenta brigas e dificuldades para adquirir produtos essenciais em meio à escassez de itens básicos

A falta de gás de cozinha, item fundamental no dia a dia, tem levado a população ao limite, enquanto a escassez de combustível impacta o transporte e o abastecimento de mercadorias na região
A cidade de Cobija, capital do departamento de Pando, vive um cenário de tensão e desespero devido à falta de gás de cozinha liquefeito e combustível. Relatos de brigas e disputas descontroladas entre moradores têm se multiplicado, enquanto a população busca, sem sucesso, abastecer-se com produtos essenciais.
A escassez não se limita ao gás e ao combustível. Produtos secos e molhados também estão em falta, agravando a crise e deixando os moradores em situação de vulnerabilidade. A dificuldade de acesso a itens básicos tem gerado longas filas e conflitos em postos de abastecimento e estabelecimentos comerciais.
Cenário de Tensão
Testemunhas relatam que a situação está se tornando insustentável, com famílias enfrentando dificuldades para cozinhar e se locomover. A falta de gás de cozinha, item fundamental no dia a dia, tem levado a população ao limite, enquanto a escassez de combustível impacta o transporte e o abastecimento de mercadorias na região.
As autoridades locais ainda não se pronunciaram sobre medidas concretas para resolver a crise. Enquanto isso, a população cobra soluções urgentes para garantir o acesso a produtos essenciais e evitar o agravamento da situação.
A crise em Cobija reflete os desafios enfrentados por muitas regiões que dependem de insumos externos para manter o funcionamento básico de suas economias e o bem-estar de seus cidadãos. A esperança é que ações rápidas e eficazes sejam tomadas para aliviar o desabastecimento e restaurar a normalidade na cidade.
Veja vídeo:
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Pela terceira medição seguida, Rio Acre se mantém estável com 15,71 metros na capital

Foto: Whidy Melo
O Rio Acre permanece estável em Rio Branco, marcando 15,71 metros pela terceira medição consecutiva, conforme dados divulgados pela Defesa Civil do município. O nível foi registrado às 9h, 12h e 15h deste sábado, 15, mantendo-se acima da cota de transbordo, que é de 14,00 metros.
Apesar da estabilidade, a situação ainda é crítica, com o rio ultrapassando a cota de alerta (13,50 metros). O volume de chuva registrado nas últimas 24 horas foi de 5,8 mm.
A Defesa Civil de Rio Branco divulgou neste sábado, 15, um boletim parcial com dados sobre os impactos da cheia do Rio Acre na capital acreana. As enchentes já afetaram diretamente mais de 4.100 famílias, com um número estimado de 652 pessoas desalojadas e 208 abrigadas em dois locais de acolhimento.
Nas áreas rurais, a situação é crítica: 15 comunidades foram atingidas, afetando 930 famílias e aproximadamente 3.720 pessoas. Na zona urbana, 41 bairros registraram danos, com 189 famílias desalojadas e 69 famílias atualmente abrigadas.
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Desde a meia-noite, riozinho do Rôla e rio Acre, em Brasiléia, não param de subir

Foto: Rio Acre em Brasiléia I Defesa Civil Municipal/divulgação
O rio Acre, em Brasiléia, e o riozinho do Rôla, em Rio Branco, continuam em ascensão neste sábado (15), influindo diretamente no volume das águas em Rio Branco. As informações são do Sistema de Alerta de Eventos Críticos – SACE, do Serviço Geológico do Brasil – SGB.
De acordo com os dados da plataforma, à meia-noite de hoje (15), na estação da comunidade do Espalha, o riozinho do Rôla mediu 10,07m, enquanto às 8h15 já media 10,14m, o que representa subida de 7 centímetros. Já na estação de monitoramento mais próxima a Rio Branco, o manancial media 15,59m à meia noite, enquanto às 8h15 chegou a 15,83m, um aumento de 24 centímetros.
O rio Acre em Brasiléia, cujo as águas chegam à Rio Branco, media 7,91m às 00h00, mas às 11h15 chegou a 8,68m, uma diferença de 77cm, resultando numa aproximação da cota de atenção, que é de 8,80m.
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