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Acre

Autoridades lutam pela permanência do 10º Comando da PM em Brasiléia

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Vereadores, prefeito e seu vice, se reuniram com comandante para iniciar conversações

Alexandre Lima

Capitão Rômulo, comdante do 10º Comando da PM loclaizado em Brasiléia, foi convidado para falar sobre a eventual mudança - Foto: Alexandre Lima

Capitão Rômulo, comandante do 10º Comando da PM loclaizado em Brasiléia, foi convidado para falar sobre a eventual mudança – Foto: Alexandre Lima

O anuncio da possível transferência do 10º Comando da Polícia Militar existente a décadas na cidade de Brasiléia, para a cidade vizinha de Epitaciolândia, pegou de surpresa moradores e autoridades após a publicação da notícia onde contou com a presença do subcomandante e outros oficiais de Rio Branco, para visitar o possível novo local.

Com essa notícia, vereadores de Brasiléia chegaram a debater o assunto durante a sessão de segunda-feira, dia 18, onde demonstraram a surpresa e descontentamento sobre o fato da mudança. Compartilhando do pensamento, o prefeito convidou o atual comandante do 10º Batalhão, Capitão Rômulo, para melhor falar sobre o assunto em seu gabinete.

Segundo o Capitão, a catástrofe natural ocorrido a um ano atrás, fez que um projeto onde envolve a implementação da Estratégia Nacional de Segurança nas Fronteiras (Enafron) do Ministério da Justiça, nas fronteiras do Acre, com a participação da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ) e o Estado do Acre, fosse acelerado.

O projeto será a construção, além do fortalecimento com mais homens, de um posto avançado na entrada da cidade de Epitaciolândia, onde terá toda uma estrutura de fiscalização com auxilio de câmeras espalhadas pelos comércios das duas cidades, juntamente com às pontes 24 horas.

Assim, provavelmente seria necessário a transferência do Comando, ficando na cidade de Brasiléia, apenas uma companhia no atual prédio próximo ao Ministério Público, oferecendo o mesmo serviço aos munícipes. Portanto, o continuará com a mesma segurança.

Os vereadores e prefeito questionaram a mudança caso aconteça, lembrando que Brasiléia irá ter grandes investimentos, como a construção do Polo da Ufac, instalação da Zona Franca, Parque Industrial, novo aeroporto, além de outros investimentos relacionados ao desenvolvimento em conjunto com o Peru através da Estrada do Pacífico.

O presidente da Câmara, Mário Jorge, juntamente com cinco vereadores, expressou a preocupação da mudança e irá sugerir criar uma comissão de vereadores para irem à Rio Branco, conversar com o comandante geral da PM para encontrar uma solução viável que não possa prejudicar o Município de Brasiléia.

Capitão Rômulo, comandante do 10º Comando da PM loclaizado em Brasiléia, foi convidado para falar sobre a eventual mudança - Foto: Alexandre Lima

Capitão Rômulo, comandante do 10º Comando da PM loclaizado em Brasiléia, foi convidado para falar sobre a eventual mudança – Foto: Alexandre Lima

Veja a vídeo-reportagem com Almir Andrade abaixo.

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Acre

Hemoacre suspende atendimento para manutenção nesta segunda

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Nesta segunda-feira, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) não terá atendimento ao público. A suspensão ocorre em razão da realização de serviços de dedetização e manutenção elétrica na unidade.

De acordo com o Hemoacre, as intervenções fazem parte do cronograma de manutenção preventiva e têm como objetivo garantir a segurança, as condições sanitárias e a qualidade dos serviços prestados à população.

O atendimento será retomado normalmente na terça-feira, com funcionamento no horário habitual, das 7h às 18h.

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Acre

TCE-AC estabelece novas regras para execução de emendas parlamentares a partir de 2026

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Resolução amplia exigências de transparência, rastreabilidade e controle social sobre o uso de recursos públicos

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) publicou novas diretrizes que passam a disciplinar a execução das emendas parlamentares estaduais e municipais, com foco no fortalecimento da transparência, da rastreabilidade e do controle social sobre a aplicação dos recursos públicos. As medidas entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026 e foram comunicadas oficialmente ao Governo do Estado e às prefeituras por meio do Ofício Circular nº 53/2025, assinado pela presidente da Corte, conselheira Dulcinéa Benício.

As normas estão previstas na Resolução TCE/AC nº 133/2025, publicada no Diário Eletrônico de Contas em dezembro, e tratam da fiscalização e do acompanhamento da execução das emendas parlamentares. O texto está alinhado à Constituição Federal, às decisões do Supremo Tribunal Federal — com destaque para a ADPF 854 — e às orientações dos órgãos nacionais de controle.

De acordo com o TCE-AC, a partir de 2026 a execução orçamentária e financeira das emendas ficará condicionada ao cumprimento integral das exigências de transparência e rastreabilidade. Entre os principais pontos está a obrigatoriedade de ampla divulgação, em meio digital e de acesso público, de informações detalhadas sobre as emendas, incluindo autoria, valores, objeto, beneficiários, local de aplicação, cronograma e estágio de execução.

A Resolução também determina a identificação e o rastreamento das despesas desde a origem da emenda até o beneficiário final, o uso de sistemas orçamentários e financeiros que permitam o acompanhamento completo da execução, a adoção de conta bancária específica para a movimentação dos recursos, quando aplicável, e a integração dos sistemas locais com plataformas federais e estaduais. Além disso, todos os documentos relacionados à execução — como empenhos, liquidações, pagamentos, contratos e notas fiscais — deverão ser disponibilizados em transparência ativa.

O Tribunal orienta ainda que estados e municípios promovam, ainda em 2025, as adequações necessárias em seus sistemas e rotinas administrativas para garantir o cumprimento das novas exigências no ano seguinte. Algumas medidas deverão ser adotadas de forma imediata, como condição provisória para a execução das emendas a partir de janeiro de 2026.

Outro ponto destacado é que, no prazo máximo de seis meses após a publicação da Resolução, todas as medidas voltadas à transparência e à rastreabilidade deverão estar completamente implementadas. O TCE-AC poderá solicitar aos gestores a apresentação de um plano de ação com diagnóstico da situação atual, cronograma de execução, responsáveis pelas providências e estratégias de integração dos sistemas.

O Tribunal alerta que o descumprimento das regras poderá resultar na aplicação das sanções previstas na legislação vigente, sem prejuízo de outras medidas de controle. Com a iniciativa, o TCE-AC reforça o compromisso com a boa governança, a correta aplicação dos recursos públicos e o fortalecimento da confiança da sociedade na gestão orçamentária.

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Feijó decreta recesso administrativo de final de ano

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A Prefeitura de Feijó publicou o Decreto nº 257, de 11 de dezembro de 2025, que estabelece o recesso administrativo de final de ano no âmbito da Administração Pública Municipal. A medida tem como objetivo organizar o funcionamento dos órgãos municipais durante o período festivo, garantindo o planejamento interno e a continuidade dos serviços essenciais. O documento foi publicado na edição do Diário Oficial nesta segunda-feira, 15.

De acordo com o decreto, o recesso seguirá o seguinte calendário: 24 de dezembro, ponto facultativo; 25 de dezembro, feriado nacional de Natal; 26 de dezembro (sexta-feira), ponto facultativo; 29 e 30 de dezembro, ponto facultativo; 31 de dezembro, ponto facultativo; 1º de janeiro, feriado nacional de Confraternização Universal; e 2 de janeiro (sexta-feira), ponto facultativo. Nos dias 27 e 28 de dezembro, assim como 3 e 4 de janeiro, por se tratarem de sábado e domingo, não haverá expediente administrativo. O retorno das atividades normais está previsto para o dia 5 de janeiro de 2026.

O decreto ressalta que, durante o período de recesso, não haverá paralisação dos serviços essenciais, que deverão funcionar normalmente conforme escalas definidas pelos respectivos secretários municipais.

Ainda conforme o documento, as secretarias municipais deverão organizar escalas de trabalho para assegurar o atendimento mínimo necessário e evitar prejuízos ao andamento dos processos administrativos.

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