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Acre

Audiência termina sem acordo entre MP e Telexfree no AC

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Empresa não aceitou proposta do Ministério Público do Acre.
Juíza do caso deve proferir uma decisão saneadora em 10 dias.

G1

Carlos Costa apresentou duas propostas durante audiência (Foto: Caio Fulgêncio/G1)

Carlos Costa apresentou duas propostas durante
audiência (Foto: Caio Fulgêncio/G1)

Terminou sem acordo a audiência de conciliação entre o Ministério Público do Acre (MP-AC) e a direção da Telexfree, realizada na tarde desta quinta-feira (15), na 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco. O  Ministério Público propôs à Telexfree  um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), por meio do qual a empresa apresentaria um novo modelo de negócio, como venda direta de Voip e com bonificação de revendedores que indicarem novos consumidores, além de devolver imediatamente o dinheiro dos divulgadores que aderiram ao negócio por último e não receberam nada.O pagamento seria feito com o dinheiro está bloqueado, porém a proposta foi recusada pela empresa.

A promotora de Defesa do Consumidor, Alessandra Marques, disse que não ficou surpresa com o resultado da audiência e que o processo continua. “Fizemos uma proposta de ajustamento de conduta para que a empresa ressarcisse os seus consumidores. Apresentamos, inclusive, os prazos para isso e ela não aceitou a proposta. Não me surpreendeu nenhum pouco. O processo vai continuar”, salientou.

O diretor da Telexfree, Carlos Costa, explica que foram apresentadas duas propostas, também recusadas pelo MP.

“Uma proposta foi a do seguro, que nós temos condições de adquirir sim, está na mão da juíza decidir. A outra seria dar continuidade aos nosso contratos pela Ympactus até o final, com o último divulgador e depois ele teria a opção de tocar o negócio pela Telexfree americana. Não tem muito mistério”, diz.

Costa disse ainda que a proposta do MP previa a extinção da Ympactus e algumas modificações na forma de ganho dos divulgadores. Pontos cruciais para que a empresa não aceitasse o acordo. “O ganho diferenciado é nosso segredo, essa é a nossa revolução e queriam amputar isso e não aceitamos”, diz.

O diretor também delegou toda a confusão na justiça à falta de uma legislação que defenda o marketing multinível no Brasil e garante que a ‘batalha é boa’ e espera uma decisão da juíza até o fim deste mês.

Agora, o processo volta para as mãos da juíza Thaís Borges, que vai proferir uma decisão saneadora em 10 dias. Ela diz que primeiro vai apreciar as preliminares que os réus trouxeram nas defesas.

“Acatar preliminar significa extinguir o processo sem analisar o mérito, sem decidir se é pirâmide ou não. Se eu acatar a preliminar de ilegitimidade do MP, eu extingo o processo e as atividades voltam. Se eu declarar incompetência do juízo teria que remeter a uma outra vara,  outra justiça. Se eu negar todas as preliminares, o passo seguinte é iniciar a produção de provas”, explica.

Entenda o caso
A Telexfree está impedida de realizar pagamentos e cadastros de divulgadores desde o dia 18 de junho de 2013. A empresa é acusada pelo MP-AC de operar um esquema de pirâmide financeira sob o disfarce de empresa de marketing multinível.

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Tudo Viagem

Passagens dos voos do Acre estão mais caras; veja os valores

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As passagens aéreas para os acreanos estão mais caras. Atualmente Rio Branco tem voos diretos para 5 cidades. A equipe do Tudo Viagem pesquisou os preços e constatou que para 4 destinos os valores tiveram aumento.

Por exemplo, as passagens de Rio Branco para Manaus que no início de julho custam R$ 1.022 agora estão sendo vendidas por R$ 1.189. De Rio Branco para Cruzeiro do Sul o valor aumentou de R$ 998 para R$ 1.164. Esses valores são de voos diretos da Gol e os valores são para viagens no mês de novembro deste ano.

Também aumentou o valor das passagens da capital acreana para Brasília. No inicio de julho os bilhetes estavam sendo vendidos por R$ 2.283 e agora custam R$ 2.612 (valor de ida e volta). Nos voos diretos da LATAM de Rio Branco para São Paulo (Guarulhos) o valor das passagens aumentou de R$ 1.364 para R$ 1.471.

Belo Horizonte

As passagens aéreas de Rio Branco para Belo Horizonte (Confins) tiveram uma pequena redução. O valor caiu de R$ 2.212 para R$ 2.131. Os preços pesquisados por nossa equipe são para viagens entre os  meses de agosto a dezembro deste ano. Todas as passagens estão com as taxas de embarques inclusas.

Garanta aqui passagens aéreas de Rio Branco para Manaus por R$ 1.189 (ida e volta)

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Acre

Segunda etapa do Estadual de Natação acontece neste sábado (02) na Escola Armando Nogueira

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Competição deve reunir cerca de 60 nadadores em 42 provas, com cinco equipes confirmadas

A Federação Aquática do Estado do Acre realiza, neste sábado (02), a segunda etapa do Campeonato Estadual de Natação. As disputas ocorrerão na piscina da Escola Armando Nogueira, em Rio Branco, a partir das 8h da manhã.

De acordo com o presidente da Federação, Ricardo Sampaio, cerca de 60 atletas devem participar da etapa, representando cinco equipes já confirmadas: AABB, Natação Tubarão, AMAS, Sest Senat e Massacre. No total, serão disputadas 42 provas ao longo do evento.

As inscrições para a competição seguem abertas até esta quinta-feira (31). A etapa marca mais um momento importante no calendário estadual da natação, reforçando o crescimento e fortalecimento da modalidade no Acre.

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Acre

OCB combate deficiência na gestão em cooperativas do Acre

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Foto: Sérgio Vale

Durante entrevista concedida nesta quarta-feira (30), na 50ª edição da Expoacre, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Valdemiro Rocha, falou sobre os desafios e avanços do cooperativismo no estado. Um dos principais pontos abordados foi a necessidade de ampliar a disseminação de informações sobre o setor.

“Em primeiro lugar, eu acho que é preciso trabalhar muita informação, algo que a OCB e o SESCOOP no Acre têm feito, ou ao menos tentado fazer: levar conhecimento sobre cooperativismo, esse instrumento de organização econômica, para a sociedade — principalmente nas universidades, nos sindicatos rurais e na sociedade civil organizada como um todo”, afirmou Rocha.

Segundo o presidente, o cooperativismo tem grande potencial para promover o desenvolvimento sustentável em qualquer região do país. “Mais de um bilhão de pessoas no mundo inteiro utilizam esse modelo para gerar resultados nas comunidades. Onde há uma cooperativa desenvolvida, o município geralmente tende a apresentar um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais elevado”, destacou.

Rocha mencionou, como exemplo, os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais, onde o cooperativismo está mais consolidado. “Esses são os cinco estados onde o modelo está mais forte no Brasil. E já que estamos em uma feira agropecuária, vale lembrar que mais de 50% do PIB agropecuário — envolvendo pequenos, médios e grandes produtores — passa por uma cooperativa, seja na produção rural ou na agroindustrialização. No Brasil, o setor já é responsável por mais da metade da produção.”

Fragilidades e desafios nas cooperativas do Acre

Questionado sobre os principais desafios enfrentados pelas cooperativas no interior do Acre, Rocha destacou a deficiência nos processos de gestão. “A gente aplica o que chamamos de autodiagnóstico nas cooperativas, e o que aparece com mais força é a necessidade de melhoria na gestão.”

Ele explicou que essa fragilidade diz respeito a processos burocráticos essenciais, como escrituração contábil, fiscal, tributária, recursos humanos e outros aspectos administrativos. “Esses procedimentos são fundamentais para que a cooperativa esteja apta a captar bons projetos, sejam públicos ou privados. É por meio deles que conseguimos medir a saúde financeira da instituição, usando indicadores adequados.”

Além da gestão, Rocha ressaltou a importância da qualificação dos dirigentes. “Eu sempre digo: não é porque um dirigente é eleito numa assembleia que ele automaticamente se torna um gestor. Ele é um dos donos, sim, mas precisa de formação.”

Para suprir essa lacuna, a OCB tem oferecido programas de capacitação. “Muitas vezes, ajudamos esse dirigente a concluir o ensino fundamental e, em seguida, oferecemos uma graduação tecnológica em cooperativismo, que pode ser feita online, a partir de qualquer município. Temos gestores do Acre estudando junto com profissionais do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. É uma experiência que já estamos implementando no estado, com o objetivo de formar lideranças preparadas para conduzir cooperativas com eficiência.”

Valdemiro Rocha, afirmou que um dos principais desafios para o fortalecimento do cooperativismo na região Norte é a formação adequada dos cooperados. Segundo ele, é necessário que o associado desenvolva o que chama de “identidade do cooperado”.

“O grande desafio nosso, não só no Acre, mas em toda a região Norte e também no Nordeste, é atuarmos para que o cooperado passe a ter o que nós chamamos de identidade do cooperado. Ele precisa conhecer seus direitos, seus deveres e saber administrar conflitos de interesse, que são normais dentro de uma cooperativa. Afinal, ao mesmo tempo, em que ele é dono, de maneira coletiva, ele também é usuário dos serviços daquela cooperativa”, explicou Rocha.

O presidente ressaltou que essa realidade se aplica, principalmente, às cooperativas do meio rural. “Você tem que formar esse cooperado para que ele de fato tenha identidade de cooperado, para que ele não se comporte apenas como um cliente da cooperativa. E, do lado da gestão, também é fundamental investir na formação de quadros para atuarem no conselho fiscal e no conselho administrativo das cooperativas, assim como na gestão cotidiana.”

Foto: Sérgio Vale

Rocha pontuou que as cooperativas urbanas estão mais avançadas nesse aspecto. “Nas cooperativas do meio urbano, essa questão da formação já está razoavelmente resolvida. E isso se deve muito ao fator educacional. O cooperado urbano, geralmente, já chega num nível de escolaridade mais elevado, o que agiliza os processos.”

Rocha também mencionou outras cooperativas urbanas, como as de odontologia e crédito, que contam com dirigentes que, em sua maioria, já possuem graduação, e muitos têm mestrado ou até doutorado. Isso mostra que, no meio urbano, algumas cooperativas têm a vantagem de contar com quadros técnicos mais preparados”.

Valdemiro Rocha ressaltou o papel estratégico do cooperativismo de crédito no fortalecimento das cadeias produtivas do estado. Segundo ele, o apoio financeiro tem sido fundamental para o desenvolvimento da bovinocultura, suinocultura e produção de grãos. “Se utilizarmos, no nosso caso, principalmente o cooperativismo, conseguimos fortalecer algumas cadeias importantes. A bovinocultura, que já é muito forte no Acre, a cadeia de suínos e também a área de grãos, que está caminhando bem. Vale lembrar que o Sicoob, Sicredi e Credicis no Acre investem muito fortemente na bovinocultura de corte, e também no financiamento da nossa produção de soja, milho e café”, explicou Rocha.

O dirigente chamou atenção para a importância de se valorizar o cooperativismo de crédito. “Às vezes falamos muito pouco sobre esse ramo, mas ele é essencial. Sem acesso ao crédito, não se consegue o capital de giro adequado para fortalecer essas cadeias produtivas e conquistar novos mercados”, destacou.

Rocha também mencionou a relevância da integração logística com o Peru e os investimentos relacionados ao corredor interoceânico. “Temos a possibilidade de utilizar a infraestrutura do Peru, que surgiu com investimento chinês, para escoar nossos produtos. E estamos nos preparando para isso também na área de transporte.”

Cooperativismo de transporte ganha fôlego no Acre

O presidente da OCB revelou que uma nova frente está sendo estruturada no estado: o cooperativismo de transporte de cargas. Um dos destaques é a revitalização da Cooperativa Transoce, que atuará no transporte de mercadorias entre o Brasil e o Peru.

“Estamos fortalecendo o ramo do cooperativismo de transporte. Acabamos de ajudar a revitalizar a Cooperativa Transoce, que vai operar no transporte de cargas entre Brasil e Peru. Esse é um passo importante para integrar ainda mais nossa economia com os mercados vizinhos”, afirmou.

Rocha, falou sobre a importância da formação técnica para os jovens que desejam atuar no mercado de trabalho, especialmente no setor cooperativista.

Questionado sobre a hesitação de alguns jovens em seguir o caminho da formação técnica, Rocha foi direto: “Grande parte da mão de obra que utilizamos como gestores ou como assistência técnica para as nossas cooperativas foi formada pela UFAC e pelo IFAC. Nós também temos parceria com essas instituições para assistência e desenvolvimento de ações junto às cooperativas, principalmente as cooperativas do setor agro.”

Rocha destacou que a qualificação técnica e o comprometimento com os estudos são diferenciais para quem deseja conquistar espaço no mercado. “A dica que eu dou é: se o jovem faz uma graduação bem feita, com pouco esforço ele pode fazer uma especialização ou um MBA e se qualificar para atuar em uma área mais específica, que tenha demanda no mercado”, afirmou.

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