Atrasada há seis anos, reforma do Huerb ainda deve consumir pelo menos mais R$ 9 milhões
Fundado em 1956, com o nome de Unidade de Atendimento e Internação Oswaldo Cruz, o Huerb cresceu e precisou de uma reforma para adequar-se aos novos sistemas de atendimento ao público.
Segundo o parecer técnico emitido pelos técnicos da Seop, duas propostas foram classificadas, sendo o menor valor da ordem R$ 8,923 milhões e o segundo e maior de R$ 9,100 milhões.
Com Regis Paiva
Enquanto o governador do Estado canta um aumento nos gastos com saúde, a entrega final do Hospital de Urgência e Emergências de Rio Branco (Huerb) parece ser um sonho distante para a população acreana.
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Em uma licitação ainda em aberto, duas empresas estão lutando para ganhar mais uma parte das eternas reformas do hospital.
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As obras de reforma do Huerb e do principal pronto socorro da cidade teve início ainda em 2010 e o prazo de execução era de 14 meses, com o prédio devendo ter sido entregue no primeiro semestre de 2012. Esta obra ainda não foi concluída e uma nova reforma já se inicia.
Mais dinheiro e sem data de finalização
Conforme se verifica no “aviso de julgamento e classificação das propostas de preços concorrência nacional Nº. 017/2018-CEL 01/BIRD/SESACRE”, a nova licitação tem por objeto a “Reforma e Ampliação do Huerb – Enfermarias/Piso Elevado da UTI/Subestação”. Os recursos são oriundos de empréstimo 8442-BR.
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Segundo o parecer técnico emitido pelos técnicos da Seop, duas propostas foram classificadas, sendo o menor valor da ordem R$ 8,923 milhões e o segundo e maior de R$ 9,100 milhões.
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O processo ainda está tramitando e somente nesta fase ainda ficará aguardando prazo recursal de cinco dias úteis para as licitantes inconformadas com a decisão interporem recurso. Se não houver recurso, o processo será encaminhado à Sesacre para adjudicação e homologação.
Projeto original da fachada de Reestruturação do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco
A ampliação de um dos principais hospitais da região Norte do Brasil foi o desafio encontrado pelo escritório paranaense WAA Willer Arquitetos Associados ao assumir a responsabilidade de projetar a reestruturação do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), no Acre.
Fundado em 1956, com o nome de Unidade de Atendimento e Internação Oswaldo Cruz, o Huerb cresceu e precisou de uma reforma para adequar-se aos novos sistemas de atendimento ao público.
Após minuciosos estudos e aproveitando a experiência do escritório WAA Willer Arquitetos Associados em obras que envolvem a construção, ampliação e reestruturação de hospitais, o arquiteto Boris Cunha explicou na epoca que os principais objetivos das obras no Huerb partiram da integração do paciente com a rede de atendimento à saúde, criando uma atmosfera de receptividade, abrigo, conforto e bem-estar, eliminando a impressão de uma instituição fria. “Sempre que possível buscamos utilizar cores intensas em certos elementos da arquitetura, paisagismo abundante e materiais com texturas expressivas. As fachadas do Huerb, por exemplo, são, em grande parte, revestidas com alvenaria de tijolos à vista, material muito presente na tradição construtiva local. Obviamente, esta política de ‘humanização’ do ambiente hospitalar não poderia relegar a segundo plano o atendimento aos vários requisitos técnicos que têm de ser observados no projeto de edificações para a saúde”, detalha.
Com a determinação de todas as prioridades, as obras no Huerb tiveram início à sete anos atrás. As intervenções do escritório paranaense começaram pela construção de uma ala vertical de sete pavimentos, com três unidades de internamento convencional, quartos para isolamento e UTI, agregando cem novos leitos e um heliponto à estrutura original do Huerb. “Com a conclusão dessa etapa das obras, prevista para o final deste ano, o Huerb reassumirá um lugar de destaque no segmento hospitalar no Brasil, se tornando um centro de excelência em urgência e emergência do Norte do país e dando ao Estado do Acre uma importante ferramenta para o desenvolvimento social de sua população”, completa.
Quarta-feira (31) terá tempo quente e abafado, com sol entre nuvens e baixa probabilidade de chuva forte
Sipam prevê quarta-feira (8) com céu claro a parcialmente nublado e possibilidade de chuvas no AC — Foto: Juan Vicent/Arquivo pessoal
A quarta-feira (31), último dia do ano, será marcada por tempo quente e abafado em todo o Acre. A previsão indica predomínio de sol entre nuvens e ocorrência de chuvas rápidas e pontuais ao longo do dia, conforme informações do portal O Tempo Aqui. Apesar da possibilidade de pancadas mais intensas em áreas da Região Norte e Centro-Oeste, como Rondônia e Mato Grosso, o risco de chuva forte no território acreano é considerado baixo.
Leste e sul do estado
Nas microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o dia será de calor, com variação de nuvens e chuvas isoladas. A umidade relativa do ar deve variar entre 40% e 50% durante a tarde, podendo alcançar entre 80% e 90% nas primeiras horas da manhã. Os ventos sopram fracos a calmos, predominando da direção norte, com variações de noroeste e nordeste.
Centro e oeste do Acre
No centro e oeste do estado, incluindo as microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o cenário será semelhante, com tempo quente, abafado, sol entre nuvens e chuvas pontuais. A umidade mínima varia entre 45% e 55% à tarde, enquanto a máxima pode chegar a 95% ao amanhecer. Os ventos seguem fracos a calmos, com predominância do quadrante norte.
Temperaturas nos municípios
Em Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre, as temperaturas mínimas variam entre 22°C e 24°C, com máximas entre 32°C e 34°C.
Já em Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba e Assis Brasil, os termômetros devem marcar mínimas entre 22°C e 24°C e máximas mais elevadas, entre 33°C e 35°C.
Em Plácido de Castro e Acrelândia, as mínimas ficam entre 22°C e 24°C, com máximas entre 32°C e 34°C.
Para Sena Madureira, Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus, a previsão indica mínimas entre 22°C e 24°C e máximas de até 34°C.
Nos municípios de Tarauacá e Feijó, as temperaturas variam entre 22°C e 24°C nas mínimas, com máximas entre 33°C e 35°C.
No Vale do Juruá, incluindo Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, as mínimas ficam entre 22°C e 24°C, enquanto as máximas oscilam entre 33°C e 35°C.
Já em Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão, os termômetros devem registrar mínimas entre 22°C e 24°C e máximas entre 32°C e 34°C.
A Prefeitura de Rio Branco segue prestando todo o suporte necessário às famílias que precisaram deixar suas casas em decorrência da Cheia do Rio Acre. Em uma ação coordenada entre diversas secretarias municipais, os abrigos montados pelo município oferecem acolhimento, atendimento em saúde, alimentação e acompanhamento diário às famílias afetadas.
Atualmente, os abrigos instalados nas escolas Jorge Kalume e Álvaro Vieira acolhem, cada um, 14 famílias, totalizando cerca de 100 pessoas atendidas. Nos locais, equipes realizam atendimentos médicos e mantêm acompanhamento constante da situação de cada família, garantindo segurança, cuidado e dignidade durante o período de permanência.
Equipes realizam atendimentos médicos e mantêm acompanhamento constante da situação de cada família, garantindo segurança, cuidado e dignidade durante o período de permanência (Foto: Val Fernandes/Secom)
Além do acolhimento, as famílias recebem todas as refeições diárias — café da manhã, almoço e jantar — asseguradas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos. O cuidado também se estende aos animais de estimação. Os abrigos contam com atendimento específico para os pets, com o apoio da equipe de Zoonoses, que realiza o recolhimento e o acompanhamento dos animais.
De acordo com a coordenadora do abrigo da Escola Jorge Kalume, Daniele da Silva, o trabalho integrado tem sido fundamental para atender às necessidades dos acolhidos. (Foto: Val Fernandes/Secom)
De acordo com a coordenadora do abrigo da Escola Jorge Kalume, Daniele da Silva, o trabalho integrado tem sido fundamental para atender às necessidades dos acolhidos.
“A Escola Jorge Kalume está com 14 famílias, somando 52 pessoas. A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos está oferecendo toda a questão da alimentação, assistência e atendimento médico na área da saúde e a Zoonoses está vindo para recolher e acompanhar os animais”, destacou.
Entre as pessoas acolhidas está o senhor Rosimar Lopes, morador do bairro Triângulo Novo. Pessoa com deficiência, ele precisou deixar sua residência após o imóvel ser tomado pelas águas e ressaltou o apoio recebido do poder público municipal. (Foto: Val Fernandes/Secom)
Entre as pessoas acolhidas está o senhor Rosimar Lopes, morador do bairro Triângulo Novo. Pessoa com deficiência, ele precisou deixar sua residência após o imóvel ser tomado pelas águas e ressaltou o apoio recebido do poder público municipal.
“Está ótimo, graças a Deus, as meninas tratam a gente muito bem. Não tenho o que reclamar. O atendimento, a alimentação, tudo certinho”, afirmou.
A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que continuará mobilizada para garantir assistência às famílias afetadas, priorizando o bem-estar, a dignidade e a segurança da população durante este período. As famílias que necessitarem de apoio podem entrar em contato pelo telefone 193. As equipes seguem de prontidão para atender e garantir assistência à população afetada.
Boletim da Defesa Civil aponta redução para 14,75 metros, mas rio segue acima da cota de transbordo
Foto: Sérgio Vale
O nível do Rio Acre manteve tendência de vazante nesta terça-feira (31) em Rio Branco, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal. De acordo com o monitoramento, às 5h16 o rio marcava 14,88 metros, apresentando queda em relação aos dias anteriores. Na medição das 9h, o nível baixou ainda mais, atingindo 14,75 metros, confirmando a redução do volume do manancial.
A Defesa Civil informou que não houve registro de chuvas nas últimas 24 horas na capital, com volume acumulado de 0,00 milímetro, fator que contribuiu para a manutenção da vazante.
Apesar da redução gradual, o Rio Acre permanece acima da cota de alerta, fixada em 13,50 metros, e ainda ligeiramente acima da cota de transbordo, estabelecida em 14,00 metros. As autoridades seguem monitorando a situação e mantendo o estado de atenção nas áreas ribeirinhas.
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