Acre
Com título da 2ª, Atlético Brasileense conquista vaga na 1ª divisão
Atlético está na 1ª divisão e garantiu título da 2ª Divisão – Foto/Captura
Em Feijó, na primeira partida da grande final, Atlético derrotou o Juventus 7×6, em casa 9×3, as duas equipes sobem para a elite do futsal acriano em 2015.
A Federação Acriana de Futebol de Salão finalizou, no sábado (06.12), no Ginásio Eduardo Lopes Pessoa, mais um grande evento, o Campeonato de Futsal Acriano 2014 com o anfitrião da partida consagrando-se o grande campeão da segunda divisão da competição de Futsal do acre. No resultado final, Atlético Brasileense venceu por 9X3 o Club Juventus de Feijó.
O presidente da Federação acriana de Futsal, James de Castro Lima, destacou que o resultado do campeonato foi importante para a equipe do Atlético Brasileense voltar com estilo para primeira divisão do acre. “Com os últimos resultados positivo, a regional do alto acre conseguiu o acesso para entrar para a primeira divisão do Futsal elite do acre, de onde não deveria ter saído nunca”.
Disse mais, “Agora a próxima equipe desta região será a de Xapuri, participar do estadual da segunda divisão em 2015, se for bem, se classifica para disputar a primeira divisão em 2016, assim mais um representante da regional do alto acre no acriano da primeira divisão do estado”.
Comemoração em dobro após a conquista do torneio – Foto/captura
Durante a entrega da premiação, James Lima (Presidente da Federação Acriana de Futsal), fez questão de agradecer o apoio dos prefeitos que sempre dão condições das equipes que representa seus municípios na competição e da Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (SETUL), mais, pediu que os mesmos tenham mais atenção com o futsal acriano, o evento enche os ginásios em todo o estado, e anunciou mais uma competição de destaque para 2015.
O secretário de Esportes e Lazer de Brasiléia, Aparecido Carlos, enfatizou que a coordenadoria tem se pautado em dar apoio aos campeonatos de todas as modalidades, visando projetar os atletas Brasileense no cenário esportivo em âmbito estadual e nacional. “A cada competição que Brasiléia promove oferecemos aos nossos atletas a oportunidade de se nivelarem tecnicamente com os demais da região, com o estados e o Brasil”, justificou.
Secretário Aparecido ressaltou ainda que os eventos divulgam Brasiléia no cenário estadual e nacional como uma grande sede de eventos esportivos. “Com o incentivo do governo municipal e de outras instituições, a fronteira da amizade começa a se projetar como um local de destaque capaz de receber grandes eventos outra vez, será um grande legado e a partir daí todas as outras modalidades estão sendo privilegiadas com ações esportivas no nosso no nosso município”, finalizou.
Club Juventus de Feijó também vaga na 1ª Divisão do futsal estadual acreano – Foto/captura
Título
João Paulo, capitão do Atlético Brasileense, um dos destaques decisivos para que o time conseguisse voltar a elite do futsal acriano e ser campeão de novo, falou da satisfação do titulo de campeão. “Chegamos com muito trabalho aqui, dedicação, uma equipe que teve que se unir, treinamos muito, rezamos bastante, para conseguirmos sermos campeões, é a primeira vez que esses jovens recebe um título desses, estou muito feliz pela nossa conquista”, desabafou.
Homenagem
No final da competição o secretário de esporte de Brasiléia Aparecido Carlos, fez questão homenagear alguns parceiros do evento na grande decisão. Foi entregue como agradecimento a torcida que lotou a arena da fronteira, prêmios, entre elas, uma Bicicleta, doada pela, lojas Gazin.
Torcedores
Janete Ferreira uma das torcedoras do Atlético Brasileense da Fronteira da Amizade, veio ao ginásio para prestigiar o campeonato e ver seu clube de futsal do coração de perto. “Sou fanática por esse esporte e tenho um filho que joga, meu sonho e ver ele jogar um estadual pelo Atlético Brasileense, não poderia deixar de vir assistir o jogo, a grande final, o grande evento esportivo de futsal do acre.
O estudante de medicina Samuel Franco falou da importância de Brasiléia sediar mais eventos como esses na primeira divisão. “Essas competições são necessárias para nós que gostamos da modalidade. Somos pessoas que acompanham o futsal eu sempre estou acompanhando, o mais importante é ter sempre esse tipo de entretenimento voltado à população”, lembrou.
Club Juventus de Feijó e Atlético Braislieense comemoraram a volta para a 1ª Divisão – Foto/captura
“Nunca perco um campeonato do futsal aqui em Brasiléia, esses eventos (jogo de tal importância para nosso esporte de salão, alavancam ainda mais o futsal que estava meio esquecido”, comentou a vendedora da salgados socorro Vinhal. “O futsal é mais uma modalidade que contribui para promover a saúde dos jovens.
“Vejo que os jovens que estão inseridos no esporte podem ter além de uma vida saudável ficar afastados do mundo das drogas”, salientou o funcionário público Genivaldo Santana da Costa.
Matéria de Marcus José – Jornal oaltoacre.com/2014
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Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.850 da Mega-Sena, realizado nesta terça-feira (8). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 31 milhões para o próximo sorteio.
Os números sorteados foram: 01 – 02 – 15 – 26 – 43 – 50
- 25 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ R$ 100.669,78 cada
- 2.712 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 1.325,71 cada
Apostas
Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de quinta-feira (10), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa Econômica Federal.
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Foto: Sérgio Vale
Durante entrevista na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado estadual Tanízio Sá (MDB) denunciou nesta terça-feira, 8, o abandono enfrentado por indígenas que vêm do interior do estado até Rio Branco em busca de serviços básicos. Os indígenas procuram atendimento no INSS ou regularização documental, e, por falta de assistência do poder público, precisam retornar a pé para suas aldeias. O parlamentar relatou casos recentes e classificou a situação como desumana.
“São 220 quilômetros. Eu acho isso uma afronta ao ser humano, à pessoa humana. Você percebe que parece que estão sendo tratados como um animal silvestre. E são brasileiros, são seres humanos, tanto quanto a gente. Você vê, você vai conversar com eles e ver a humildade deles”, lamentou o deputado.
Segundo Tanízio, na última sexta-feira (5), indígenas da Aldeia Boaçu, em Manoel Urbano, procuraram seu gabinete em busca de ajuda. Entre eles estava o cacique Pedrito, que relatou que um grupo vinha caminhando a pé pela BR-364, de volta para casa.
“Eu tô lá no meu gabinete essa semana agora, na sexta-feira, quando chega uma turma de indígenas. Inclusive o cacique lá da Aldeia Boaçu, o Pedrito, e chegou para mim: ‘Deputado, parente que está vindo de pé.’ ‘Vindo de pé de onde?’ ‘De Rio Branco.’ ‘Está onde?’ ‘Passou no Bujari agora.’ E aí, está lá com ele lá no telefone. Eu digo: não existe isso”, relatou.
O deputado também relembrou outro episódio semelhante que presenciou em 2023. “É a segunda vez que eu encontro. Eu topei no Rio Andirá, no ano passado, nove índios, porque não tinham dinheiro. Ele vem para cá fazer perícia do INSS, e aí não tem dinheiro para voltar. E aí vão de pé”, relatou.
Tanízio Sá afirmou que, apesar de já ter pedido providências anteriormente, até agora nenhuma medida foi tomada. Por isso, decidiu encaminhar a denúncia às instâncias superiores ligadas à questão indígena.
“Agora nós estamos pedindo, eu pedi providência já, não foi tomada até agora. Aí eu estou encaminhando para a presidente nacional do índio, a Joenia, para que ela tome providência ou monte o núcleo da Funai de Manoel Urbano, para poder cuidar de nossos índios. Estou encaminhando também para a secretária indígena, a Francisca Arara, para que ela tome providência sobre isso”, relatou.
De acordo com o parlamentar, a situação reflete a total ausência de estrutura da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e de outros órgãos responsáveis. “O Dsei aí é uma coisa de questão de saúde. A Funai não tem estrutura para manter eles, para trazer. E aí, vamos fazer o quê? Vamos ficar assim? A gente percebe a vulnerabilidade deles. É nessa aí que nós vamos cuidar desses irmãos que estão aí abandonados”, pontuou.
Indignado, Tanízio Sá anunciou que vai formalizar o prazo de seis meses para que as instituições competentes apresentem soluções concretas. Caso contrário, ele levará a demanda ao Congresso Nacional e ao governo federal.
“Eu, como presidente da Comissão Indígena do Acre da Assembleia Legislativa, inclusive ia ter uma audiência agora dia 14, nós adiamos pro final do mês de maio, para trazer os irmãos pra cá, para criação do Conselho Indígena. E aí eu vou no MPF, responsável que garante o direito do cidadão brasileiro, principalmente dos nossos indígenas. Aí eles vão ter seis meses para se adequar, pra resolver essa questão aqui de uma vez por todas, porque não dá mais para ver esse irmão passando por uma situação dessa constrangedora. Porque não dá. São brasileiros, tanto quanto a gente. Eu fico triste em ver uma situação daquela”, encerrou.
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