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Artista do AC faz estreia na música em parceria inédita com DJ Alok: “É a realização de um sonho”

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A música “Meu Amor” foi lançada nesta sexta-feira (04). Ixã, que conheceu Alok em cerimônia indígena, é a voz por trás da canção e DJ falou que este foi um dos trabalhos mais especiais que já produziu

Alok anuncia a música “Meu Amor”, com Ixã, artista acreano de 19 anos. Foto: Reprodução.

Por Renato Menezes-Contilnet

O DJ Alok, conhecido no mundo inteiro pelos hits “Hear Me Now” e “Don’t Say Goodbye”, pegou todo mundo – e principalmente, o Acre – de surpresa com o lançamento da música “Meu Amor” nessa sexta-feira (04) nas principais plataformas de streaming. Talvez você deva estar se perguntando: ‘mas o que tem de tão especial nessa canção para o Acre ser surpreendido?’. A surpresa tem três letras: Ixã – um jovem acreano que faz sua estreia na indústria fonográfica ao lado de um dos artistas mais ouvidos do planeta.

Nascido Hugo Gabriel Messias Pantoja, Ixã é a voz por detrás da canção de, aproximadamente, três minutos de duração – que já tem videoclipe disponível no YouTube e que já compõe a playlist “Pop Brasil”, uma das maiores do Spotify. A música que fala de amor e reciprocidade, foi composta por Alok e Ixã e surgiu de uma maneira um tanto espontânea e despretensiosa: durante uma cerimônia espiritual com o Povo Huni Kuî.

Ao ContilNet, a mãe do artista, Elina Mukani, contou que Alok ficou encantado com a voz de Ixã e que, no mesmo instante, o convidou para fazer uma colaboração. Na ocasião, o DJ fazia uma imersão na cultura dos povos indígenas para buscar inspirações para seus próximos trabalhos, mais precisamente para o álbum “O Futuro é Ancestral”, que será lançado em 2022.

“O encontro foi através do Cacique e Poder Espiritual Mapu Huni Kuî, que é meu esposo, o qual o Dj Alok quis conhecê-lo em 2021 para participar do álbum que será lançado este ano. O Mapu levou Ixã, que o considera como filho, para acompanhá-lo para realização deste trabalho com o Alok em Belo Horizonte (MG). O Ixã foi só como filho e músico acompanhante de Mapu. Após uma semana de trabalhos musicais intensos, na noite antes de embarcarmos em uma cerimônia realizada por Mapu, Alok escutou pela primeira vez a voz de Ixã e o convidou para gravar. E assim os trabalhos com o Ixã iniciaram”, disse.

“O SENTIMENTO É DE GRATIDÃO”

De fato, a colaboração e o planejamento para dar ao mundo esta parceria foi se estruturando aos poucos. Nas redes sociais, Alok conta que “sem exagero”, lançou uma das músicas mais especiais que já produziu na carreira. Para o artista revelação, estrear no ramo desta forma é motivo de gratidão por acreditar que sonhos podem ser realizados.

“É A REALIZAÇÃO DE UM SONHO QUE NUNCA PLANEJEI OU QUE PUDESSE IMAGINAR QUE FOSSE ACONTECER DA FORMA COMO ACONTECEU. AGORA O SENTIMENTO É DE GRATIDÃO POR TER ESSA OPORTUNIDADE E VISIBILIDADE PARA FALAR DE AMOR, DE ESPERANÇA. NÃO TEM PREÇO”, DISSE IXÃ AO CONTILNET QUE NO MOMENTO DA ENTREVISTA, SE PREPARAVA PARA EMBARCAR E IR À FESTA DA UVA E DO MILHO, NO RIO GRANDE DO SUL, QUE ACONTECE NESTE FINAL DE SEMANA.

“PARECIA QUE EU ESTAVA NO CÉU”

Ele, que é um jovem não-indígena, passou a integrar a cultura do Povo Huni Kuî a partir da união entre Elina e Mapu Kuî. A partir de então, começou a frequentar o Centro de Fortalecimento da Identidade Cultural do Povo Huni Kuî, em Rio Branco, e a desenvolver o amor pela tradição dos ancestrais indígenas.

Toda essa história impressionou Alok, que relatou nas redes sociais como foi os bastidores da feitura dessa música de estreia de Ixã.

“Durante o encontro com o Mapu, uma grande liderança Huni Kuî, conheci um garoto super tímido chamado Ixã. Ele ficou por 8 dias sem falar. Ele não se comunicava e sempre muito introspectivo. No último dia, enquanto eu estava em uma cerimônia deitado de olhos fechados, ouvi uma voz angelical. Parecia que eu estava no céu. Quando eu abri os olhos, adivinha quem estava cantando? Aquele garoto chamado Ixã”. O encanto foi tanto que o DJ já queria ir ao estúdio no dia seguinte.

DJ Alok considera a parceria como uma das mais especiais de toda a carreira. Foto: Reprodução/Twitter.

“LEVAR A MENSAGEM DE AMOR”

Para a mãe, toda essa repercussão é motivo de orgulho para a família, para o estado e para a região Norte. Segundo ela, que acompanhou de perto desde a descoberta, até as gravações e o planejamento de carreira, o processo foi de muita dedicação.

“ESTA OPORTUNIDADE O POSSIBILITOU REALIZAR UM SONHO E ALAVANCAR O QUE TODO MÚSICO ALMEJA: SER RECONHECIDO E VALORIZADO.  E HOJE ELE SER RECONHECIDO PELO DJ ALOK SÓ O ESTIMULOU CADA VEZ MAIS A ACREDITAR NO SEU POTENCIAL. IXÃ TEM MAIS DE 50 MÚSICAS AUTORAIS. ENTÃO TEMOS MUITO O QUE ESPERAR E QUE DEUS O ABENÇOE PARA ELE CONTINUAR SEGUINDO COM SUA VERDADE NA MÚSICA E CONECTANDO MAIS PESSOAS”, FALOU, COMPLEMENTANDO QUE AS EXPECTATIVAS PARA OS PRÓXIMOS PASSOS SÃO AS MELHORES POSSÍVEIS.

Processo criativo da música começou em 2021. Ixã está à esquerda e Alok ao fundo. Foto: Reprodução/Instagram.

Já para Ixã, a ideia é de ‘dar continuidade a esse amor’, sentimento este que a música de estreia descreve com propriedade.

“O que eu penso para os próximos passos é de continuar a levar essa mensagem de amor, de acreditar nos sonhos, naquele amor universal que a gente sente, junto com a música e com todos os encontros que a música vier a me proporcionar, enfim, de continuar produzindo bastante música e dar continuidade a todo esse amor”, falou.

Confira a música clicando aqui.

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Quatro vítimas de chacina em Porto Velho são da mesma família

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Seis pessoas foram encontradas mortas na zona rural de Porto Velho, na segunda-feira (3). A Polícia Civil segue investigando o caso e informou que divulgará mais detalhes assim que avançar nas apurações

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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

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Foto: Davi Sahid/ ac24horas

José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.

O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.

A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.

O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento

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Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.

Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.

No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.

 

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