Artigo: “Brasília, a nova cidade criativa do design”
Brasília, a capital futurista projetada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, sempre foi um símbolo de modernidade e inovação. Recentemente, a cidade deu um passo ainda maior em direção ao futuro ao ser reconhecida como uma Cidade Criativa do Design pela UNESCO. Mas o que significa esse título para Brasília, como ele reflete o vibrante cenário criativo que tem emergido no coração do Brasil e o que podemos fazer para que este reconhecimento ganhe mais força a cada dia?
Desde a sua fundação, Brasília foi concebida como uma cidade inovadora, com um planejamento urbano que desafia as convenções e um design arquitetônico que se destaca globalmente. As formas curvas de Niemeyer, os amplos espaços abertos e a integração harmoniosa com o meio ambiente fazem parte de uma identidade visual única que sempre colocou Brasília no mapa do design mundial.
No entanto, ser uma Cidade Criativa do Design vai além das suas estruturas icônicas. É sobre como a cidade continua a evoluir e a inovar, integrando design em todos os aspectos da vida urbana. Esse reconhecimento da UNESCO celebra não apenas o legado arquitetônico da cidade, mas também a maneira como Brasília está abraçando o design em diversas frentes – desde a moda, arte e tecnologia até iniciativas sustentáveis e projetos de urbanismo.
O cenário criativo de Brasília é pulsante e diversificado. Iniciativas como o Festival Criolina destacam-se por promover a música, arte e cultura local, enquanto feiras como a Feira Motim e “Ao Desapego” fomentam a cena independente e o consumo consciente. Projetos inovadores, como os desenvolvidos pela R2.com.vc, transformam espaços urbanos em experiências imersivas, mostrando como o design pode ser uma força transformadora para o lazer e a economia local.
Além disso, o Setor Comercial Sul (SCS), tradicionalmente conhecido pela sua movimentação comercial e empresarial, está passando por uma verdadeira metamorfose. Graças a iniciativas culturais e eventos, o SCS está se tornando um hub de inovação e criatividade, onde design e funcionalidade se encontram para revitalizar espaços antes subutilizados. O Instituto No Setor, a Galeria INDEX, a casa de eventos EXTERNA, por exemplo, estão na vanguarda dessa transformação, promovendo uma contemporânea ocupação cultural que valoriza a história e a identidade do local.
Em novembro de 2023, o Movimento Brasilia Cidade do Design foi lançado com intuito de reverberar as iniciativas criativas da capital e preservar o selo de Cidade Criativa do Design. Ao longo deste ano, várias ações darão força a este movimento e do dia 3 ao dia 10 de julho a Brasília Design Week vai concentrar uma série de entes e agentes que promovem a criatividade da cidade no Museu Nacional.
Brasília também está se destacando no campo da educação e pesquisa em design. Universidades e instituições locais estão formando uma nova geração de designers que estão prontos para enfrentar os desafios do século XXI, com uma abordagem que valoriza tanto a estética quanto a sustentabilidade. Programas de incubação e coworkings estão florescendo, oferecendo suporte a empreendedores e criativos que desejam transformar suas ideias em realidade.
Essa nova fase como Cidade Criativa do Design coloca Brasília no radar global, atraindo turistas, investidores e artistas de todo o mundo. A cidade se posiciona como um laboratório vivo de design urbano e inovação, onde novas ideias são testadas e implementadas, sempre com um olhar atento para o futuro.
Em suma, Brasília não é apenas uma cidade planejada para ser admirada. É um centro dinâmico onde a criatividade e a inovação são celebradas e cultivadas diariamente. A nomeação como Cidade Criativa do Design é um reconhecimento do potencial ilimitado da capital brasileira e um convite para que todos descubram e participem dessa jornada vibrante.
Então, se você ainda não visitou Brasília ou não explorou suas novas facetas criativas, esta é a hora. Venha ver de perto como a cidade está reinventando o design e, de quebra, redescubra o encanto de um lugar que sempre esteve à frente do seu tempo.
*Caio Dutra cursou Engenharia de Produção na UnB, mas acabou parando na área cultural de Brasília por conta de sua intensa paixão pela capital. Encontrou o seu propósito através do No Setor, projeto que busca a revitalização do Setor Comercial Sul. Por aqui, Caio pretende mostrar o que há de mais criativo e especial no nosso quadradinho.
Crime ocorreu em 2024, em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre
Kauana atacou a criança com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama • Reprodução/Redes sociais
A mãe acusada de matar a própria filha de sete anos a facadas, no Rio Grande do Sul, foi condenada a mais de 44 anos de prisão, nesta terça-feira (17). O crime aconteceu em 2024, em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre (RS).
O julgamento teve início às 9h, no Salão do Júri do Foro de Novo Hamburgo. Por volta das 22h30, após o Conselho de Sentença, composto por sete mulheres, responder aos quesitos e reconhecer a responsabilidade penal da ré, o magistrado definiu o tempo de pena em 44 anos, 5 meses e 10 dias de prisão, em regime fechado.
Kauana do Nascimento, de 32 anos, está presa desde agosto de 2024. Ela foi acusada de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, além de crime contra menor de 14 anos e contra descendente.
Durante depoimento, a ré afirmou que dificuldades financeiras e emocionais teriam provocado um quadro intenso de estresse e ansiedade, que culminou no crime. A mulher também disse não se lembrar de ter desferido os golpes contra a filha.
A decisão cabe recurso.
Relembre o caso
A denúncia aponta que Kauana teria atacado a filha com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama. A versão inicial apontada pela acusada era de que a filha teria caído da escada. A vítima morreu em decorrência de choque hemorrágico causado por ferimentos torácicos profundos.
O corpo foi encontrado no corredor do prédio onde moravam.
Entre novembro e fevereiro, feixe de luz entra no Abismo Anhumas por meio de cavidade, revelando a beleza única do local
Luz do Sol invade Abismo Anhumas, em Bonito, no Mato Grosso do Sul • Daniel de Granville
Uma caverna a 72 metros abaixo do chão esconde uma experiência única na cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul. Entre os meses de novembro e fevereiro, a luz do Sol entra no Abismo Anhumas por meio de uma cavidade superior e revela a beleza natural do espaço.
O Abismo Anhumas é uma caverna com um lago do tamanho de um campo de futebol. Para acessar, é necessário fazer rapel em uma pequena fenda no chão.
O local impressiona pela água cristalina e pelas formações de até 20 metros de altura. Mas o espetáculo que acontece entre os meses de novembro e fevereiro tornam o Abismo Anhumas ainda mais especial. Veja o vídeo abaixo:
O Abismo Anhumas
O Abismo Anhumas foi uma das atrações mais especiais visitadas pela apresentadora Daniela Filomeno durante as gravações do CNN Viagem & Gastronomia em Bonito. Confira como é a visita no local no vídeo abaixo:
O espaço fica a 23 quilômetros do centro de Bonito e recebe cerca de cinco mil visitantes por ano, segundo a equipe do abismo.
A temperatura dentro da caverna permanece por volta dos 22°C durante o ano. A água é um pouco mais fria, a cerca de 18°C.
O rapel é feito com um sistema elétrico de elevação, que facilita o acesso dos visitantes. Dessa forma, crianças a partir de cinco anos de idade conseguem entrar na caverna. Segundo a equipe, “pessoas com alguma dificuldade de locomoção também podem conhecer o espaço.”
Depois de descer, o visitante chega a um deque flutuante no lago e pode escolher fazer um passeio de bote, snorkel ou mergulho com cilindro. Todas as atividades devem ser contratadas com agências de viagens.
Empresas interromperam voos internacionais de e para Caracas há duas semanas devido ao aumento da tensão militar com os Estados Unidos
Aviões da Copa Airlines no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panamá • Aviões da Copa Airlines no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panama, em março de 2020REUTERS/Erick Marciscano
A companhia aérea panamenha Copa Airlines anunciou, na terça-feira (16), a prorrogação da suspensão temporária de voos de e para Caracas até 15 de janeiro.
Segundo um comunicado divulgado pela empresa, eles aguardam que “a pista principal do Aeroporto Internacional de Maiquetía volte a funcionar, incluindo seu sistema de pouso por instrumentos”.
A Copa Airlines, assim como outras companhias aéreas, suspendeu suas operações há duas semanas devido ao aumento da tensão militar entre os Estados Unidos e a Venezuela.
Entretanto, para atender à alta demanda durante uma temporada de férias, a Copa Airlines anunciou que “aumentou a frequência de seus voos entre o Panamá e a cidade de Cúcuta, na Colômbia, que faz fronteira com o estado de Táchira, na Venezuela”.
Em meio às dificuldades entre a Venezuela e os EUA, diversas companhias aéreas estenderam a suspensão de voos para o país desde 21 de novembro, quando a FAA (Administração Federal de Aviação) dos EUA recomendou “extrema cautela” ao sobrevoar a Venezuela e o sul do Caribe devido ao que considera uma “situação perigosa” na região.
A situação se agravou ainda mais em 29 de novembro, quando Donald Trump declarou nas redes sociais que o espaço aéreo venezuelano permaneceria “completamente fechado”.
A companhia aérea espanhola Air Europa também prorrogou a suspensão de seus voos entre Madri e Caracas até 31 de dezembro, juntando-se à Iberia e à Plus Ultra, que já havia anunciado o cancelamento de operações de ou para a Venezuela até a mesma data.
As companhias aéreas internacionais que conectam à Venezuela ao mundo tiveram suas licenças suspensas por ordem do INAC (Instituto Nacional de Aeronáutica Civil da Venezuela).
Enquanto milhares de venezuelanos vivem em ansiedade e incerteza, vendem sua possibilidade de se reunirem com suas famílias para as festas de fim de ano comprometida, apenas as empresas locais Laser, Avior e a estatal Conviasa mantêm seus voos.
Na terça-feira (16), a FAA reiterou seu alerta às companhias aéreas comerciais sobre o “agravamento da situação de segurança”.
“As ameaças podem representar um risco potencial para aeronaves em todas as altitudes, inclusive durante sobrevoos, bem como durante as fases de chegada e partida do voo”, afirma o comunicado, acrescentando que o risco pode se estender a aeroportos e aeronaves em solo na região afetada.
Isso ocorre em meio à extrema tensão no Caribe, com o destaque militar dos EUA, um conflito que foi ainda mais complicado pelo anúncio de Trump na terça-feira de um “bloqueio total” de petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela.
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